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Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

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Ministro dos DH pede que prefeituras deem passe livre em eleição para Conselho Tutelar

Silvio Almeida diz que ausência de transporte gratuito no dia das eleições pode criar privação do direito ao voto

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Brasília

Em recomendação enviada a prefeituras, o Ministério dos Direitos Humanos pediu que sejam adotadas medidas para viabilizar transporte gratuito neste domingo (1º), para a eleição dos integrantes do Conselho Tutelar. Ele sugere ainda que sejam estabelecidas linhas especiais para regiões mais distantes dos locais de votação.

A expectativa é que mais de 30 mil conselheiros tutelares. O documento é assinado pelo ministro Silvio Almeida e pelo secretário nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Cláudio Augusto Vieira da Silva.

Conselho tutelar da Sé em foto de 2019
Conselho tutelar da Sé em foto de 2019 - Rubens Cavallari/Folhapress

Na recomendação, o ministério lembra que o número de seções eleitorais usadas na eleição de conselheiros tutelares é menor do que nas eleições gerais.

Isso obriga boa parte da população a utilizar transporte público para chegar aos locais de votação, "de modo que a ausência de política pública de concessão de transporte gratuito no dia das eleições pode criar, na prática, uma privação do direito ao voto, que retira dos mais pobres a possibilidade de participar desse importante processo eleitoral."

O ministério pede que as prefeituras mantenham o serviço de transporte público coletivo já prestado e que adotem medidas para viabilizar transporte gratuito para os locais de votação de integrantes do Conselho Tutelar. Além disso, solicita a adoção de linhas especiais para regiões mais distantes dos locais de votação.

No ano passado, o passe livre no dia da votação foi tema de polêmica e chegou ao STF (Supremo Tribunal Federal). O ministro Luís Roberto Barroso liberou prefeituras e concessionárias a oferecer transporte público gratuito para a população no segundo turno, sem que elas, com isso, corressem o risco de serem acusadas de crime eleitoral ou de improbidade.

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