Painel

Editado por Fábio Zanini, espaço traz notícias e bastidores da política. Com Guilherme Seto e Danielle Brant

Salvar artigos

Recurso exclusivo para assinantes

assine ou faça login

Painel

Senador quer proibir critério geográfico em ações afirmativas de universidades federais

Alessandro Vieira (MDB-SE) diz que medida gera desigualdade aos candidatos que moram em regiões onde o critério é proibido

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

O senador Alessandro Vieira (MDB-SE) apresentou projeto para vedar a utilização de critério geográfico para implementar ações afirmativas em universidades federais, sob argumento de que ele gera desigualdade aos candidatos que moram em regiões onde o critério é proibido.

O parlamentar cita o caso de decisões que afetam algumas instituições, como a Universidade Federal de Sergipe, impedida de conceder acréscimo na nota final de candidatos utilizando critérios de caráter geográfico.

Primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Medio) em Cidade Dutra, São Paulo
Primeiro dia do Enem (Exame Nacional do Ensino Medio) em Cidade Dutra, São Paulo - Rubens Cavallari/Folhapress

Em 2019, a UFS publicou resolução estabelecendo que, em alguns campi, o ingresso nos cursos não seria realizado pela inscrição e seleção pelo Sisu (Sistema de Seleção Unificada). Também definiu um acréscimo de 5% a 10% na nota final dos candidatos pelo critério de inclusão regional.

A instituição foi proibida, por decisão judicial, de levar a medida adiante. Ao manter a vedação, o ministro Cristiano Zanin (STF) afirmou que a bonificação feria o princípio da isonomia e afrontava a Constituição Federal.

O texto do senador veda a utilização de "critérios geográficos de qualquer espécie, mesmo em conjunção com outros critérios, para a aplicação de qualquer modalidade de ação afirmativa em concurso seletivo para ingresso nos cursos de graduação em instituições federais de educação superior vinculadas ao Ministério da Educação".

"Considerando que tais decisões judiciais não possuem repercussão geral, outras universidades federais permanecem aplicando ações afirmativas de bonificação de pontuação por critério regional, gerando desigualdade aos candidatos que residem nas regiões onde o critério está proibido", afirma o parlamentar.

"É que estes candidatos não poderão se beneficiar de critérios regionais de ingresso nas localidades que residem e serão prejudicados pela competição com candidatos, em outras instituições, que continuam se valendo de critérios regionais."

LINK PRESENTE: Gostou deste texto? Assinante pode liberar cinco acessos gratuitos de qualquer link por dia. Basta clicar no F azul abaixo.

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.