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Editado por Guilherme Seto (interino), espaço traz notícias e bastidores da política. Com Catarina Scortecci e Danielle Brant

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Macron agradece por resistência ao 8/1 em conversa com Pacheco

Presidente do Senado pediu aprovação de acordo comercial entre Mercosul e UE, mas francês disse que negociação precisa ser refeita

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Brasília

O presidente da França, Emmanuel Macron, afirmou ao presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), que as pessoas que acreditam na democracia ao redor do mundo acompanharam e criticaram os ataques golpistas de 8 de janeiro de 2023 em Brasília.

O presidente francês se reuniu com Pacheco e um grupo pequeno de parlamentares no Congresso na quinta-feira (28), após compromissos com o presidente Lula (PT). Segundo relatos, em sua fala, Macron agradeceu às autoridades por terem resistido aos ataques.

O assunto foi trazido à tona por Pacheco, que mostrou a galeria com imagens dos ex-presidente do Senado, dizendo que ela foi danificada pelos manifestantes golpistas.

O senador disse ainda que as instituições brasileiras foram rápidas e deram uma resposta à altura ao ocorrido, além de afirmar que todos os responsáveis pelos ataques deverão ser exemplarmente punidos.

O presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco
O presidente da França, Emmanuel Macron, e o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco - Jacques Witt/AFP

Ainda na conversa, o presidente do Senado afirmou que espera que Brasil e a França possam tratar pautas em comum, apesar das divergências. Nesse momento, citou o acordo Mercosul e União Europeia, dizendo que o Brasil espera que seja aprovado, apesar de posições divergentes, como a de Macron.

O presidente francês, então, respondeu que é favorável ao livre comércio, mas que enxerga que esse acordo está datado, por não contemplar metas de descarbonização e que é preciso modernizá-lo.

Ao final do encontro, Pacheco citou que estava na França no dia 8 de janeiro de 2023 em férias e teve que voltar às pressas por causa dos ataques golpistas, mas que pretende voltar ao país europeu para retomar a viagem.

Macron, por sua vez, respondeu que espera que o presidente do Senado possa retornar ao país num momento mais aprazível.

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