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Descrição de chapéu MST

Deputados do PT reagem a ofensiva contra MST e propõem punir grileiros

Texto também prevê sanções administrativas e penais contra proprietários que ocuparam ou invadiram terras públicas

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Brasília

Deputados do PT ligados ao MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra) reagiram à ofensiva de ruralistas contra o grupo e protocolaram um projeto que prevê sanções penais e administrativas a grandes proprietários que ocuparem ou invadirem áreas públicas rurais e urbanas no país.

O texto é de autoria de três deputados que já foram sem-terra —Valmir Assunção (BA), João Daniel (SE) e Marcon (RS)—, e de Nilto Tatto (SP), coordenador da bancada do PT na CPI do MST.

Sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem aos 40 anos do MST
Sessão solene na Câmara dos Deputados em homenagem aos 40 anos do MST - Pedro Ladeira/Folhapress

O texto define grandes proprietários de terra como pessoas físicas ou jurídicas que detiverem qualquer
título de área rural superior a 15 módulos fiscais [índice que varia de 5 a 110 hectares conforme o município] ou área urbana superior a 10.000 metros quadrados.

De acordo com o projeto, os detentores de propriedades que ocuparem ou invadirem as terras públicas terão o acesso a crédito vedado em bancos públicos e não poderão receber subsídio federal, benefício de renegociação de dívidas com o poder público ou nomear pessoas para ocuparem cargos na administração pública direta ou indireta. Ficariam ainda proibidos de fazer contratações diretas ou indiretas com o poder público.

Essas vedações também seriam aplicadas a quem cometer grilagem ou incitar e patrocinar atos contra populações rurais ou urbanas em situação de vulnerabilidade.

"A intencionalidade de criminalização dos movimentos sociais tem sido uma tônica de parte dos representantes dos grandes proprietários rurais e urbanos neste Parlamento reiteradamente explicitado em inúmeras proposições que se encontram em tramitação", escrevem os autores do projeto.

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