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Médico que é alvo de pedido de investigação da Previdência disputa vaga no CFM

Francisco Eduardo Cardoso Alves, vice-presidente de associação de peritos, tem propostas contra Mais Médicos e antiaborto

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Brasília

Vice-presidente da ANMP (Associação Nacional dos Peritos Médicos Federais) e um dos alvos de pedido de investigação do Ministério da Previdência sobre atuação do Conselho Federal de Medicina, Francisco Eduardo Cardoso Alves disputa vaga de conselheiro titular por São Paulo nas eleições do órgão que regulamenta a profissão no país.

Na quinta-feira (25), o ministério entrou com representação junto ao Ministério Público Federal no Distrito Federal para que investigue membros do CFM que estariam permitindo que o órgão fosse usado indevidamente para apoiar interesses particulares da ANMP.

Médico Francisco Cardoso Alves durante depoimento à CPI da Covid sobre defesa de remédios sem eficácia
Médico Francisco Cardoso Alves durante depoimento à CPI da Covid sobre defesa de remédios sem eficácia - Pedro Ladeira-18.jun.2021/Folhapress

Segundo a representação, "indícios levam a crer que o CFM está sendo utilizado para beneficiar, indevidamente, a ANMP chefiada por Luiz Carlos de Teive e Argolo e Francisco Cardoso, inclusive por meio da prática de atos tipificados da legislação penal."

Cardoso integra a chapa "Força Médica", que tem entre suas propostas a "defesa da vida e contra a cultura da morte". Ele e seu suplente, Krikor Boyaciyan, também se posicionam contra o programa Mais Médicos do governo federal, que busca minimizar a falta de profissionais no interior e nas periferias das grandes cidades do país.

Alves chamou atenção durante a pandemia da Covid-19 como um dos mais fervorosos defensores de remédios comprovadamente sem eficácia contra a doença, como a cloroquina. Durante julgamento da Justiça Federal do Piauí, disse que os médicos que não prescrevessem o antimalárico lavariam as mãos com o sangue das vítimas.

O perito e a ANMP são fortes críticos à adoção do Atestmed, análise documental implementada para agilizar a concessão de benefícios do INSS.

Em abril, parecer do CFM afirmou que o sistema de envio de atestados médicos pela internet desrespeita leis vigentes e pode provocar "inarredável prejuízo" ao erário e à sociedade.

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