A postura do boliviano Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina, na CPI da Covid nesta quinta-feira (13) foi elogiada entre altos executivos do setor farmacêutico, que o consideraram objetivo nas respostas a despeito da dificuldade com a língua portuguesa e da pressão. Um dirigente da indústria de medicamentos pediu desculpas ao estrangeiro pelo nível das perguntas tortuosas e repetitivas de alguns senadores brasileiros. Murillo está no Brasil desde 2018.
Além do executivo da Pfizer na CPI, as atenções do setor estavam em outro assunto nesta quinta. O Senado aprovou o projeto de lei para suspender o reajuste anual dos remédios que foi liberado pelo governo neste ano. Ainda falta passar pela Câmara.
Nelson Mussolini, presidente do Sindusfarma, diz que a medida pode provocar falta de produtos. “Congelamento de preços nunca resolveu problemas. O Senado não poderia colocar a população em risco agora que o Brasil precisa de mais saúde”, diz.
com Mariana Grazini e Andressa Motter
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