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Julio Wiziack é editor do Painel S.A. e está na Folha desde 2007, cobrindo bastidores de economia e negócios. Foi repórter especial e venceu os prêmios Esso e Embratel, em 2012

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Descrição de chapéu Pix

Golpe com Pix usou OLX para atrair vítima, diz Ministério Público

Quatro pessoas foram presas em caso que envolve mais de 20 vítimas

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São Paulo

Enquanto os casos de golpes pelo Pix crescem no país, o Ministério Público de São Paulo e a Polícia Militar prenderam, na semana passada, quatro suspeitos de sequestrar e obrigar pessoas a fazerem transferências por Pix em Itaquaquecetuba (SP).

Segundo o Ministério Público, em um intervalo de três meses, os investigados, que negociavam carros e motos pelo site de vendas OLX, fizeram mais de 20 vítimas, levantando cerca de R$ 100 mil.

Quando os compradores chegavam ao local indicado no anúncio de internet, eram obrigados a transferir altos valores para o grupo e tinham o celular roubado, ainda segundo o órgão.

O Ministério Público de São Paulo diz que os acusados estão presos temporariamente e que aguarda o depoimento de parte das vítimas. O órgão tem 24 dias para oferecer denúncia, e ​os celulares apreendidos na operação foram encaminhados para perícia.

Procurada pelo Painel S.A., a OLX afirma que não recebeu evidências de que os casos tenham ocorrido por meio da plataforma e que está à disposição das autoridades para colaborar na apuração dos fatos.

"Segurança é uma prioridade para a OLX e a plataforma investe constantemente em tecnologia e comunicação, com recomendações das melhores práticas de compra e venda online", diz a empresa em nota.

Já a Febraban (Federação Brasileira de Bancos) afirma que está atuando junto ao Banco Central para discutir alterações das normas do PIX diante dos casos​ ocorridos.

"Os bancos mantêm estreita parceria com governos, polícias e o Poder Judiciário no combate à criminalidade, propondo novos padrões de proteção e apoiando na identificação dos responsáveis pelos crimes através do uso de transações bancárias", diz a entidade dos bancos em nota.​​​

com Mariana Grazini e Andressa Motter

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