A compra do Twitter pelo bilionário Elon Musk tem sido comemorada por empresários bolsonaristas nas redes sociais. O anúncio da operação turbinou perfis dos apoiadores de Bolsonaro.
"A liberdade de expressão respira", escreveu Gabriel Kanner, membro da família dona da Riachuelo.
Salim Mattar, fundador da Localiza, disse que "a rede será administrada com foco na liberdade, que atualmente está sendo agredida por todos os lados, por todas as instituições e com o apoio da grande mídia".
Luciano Hang, da Havan, disse que, após o anúncio do negócio, ganhou mais de 30 mil seguidores em um único dia no Twitter. E completou, em outra rede social, que "a liberdade é mais importante que a própria vida", citando o magnata sul-africano.
Otávio Fakhouri, presidente do diretório do PTB em São Paulo, comemorou usando emojis de aplausos.
Nos últimos anos, Bolsonaro e outras personalidades tiveram tuítes apagados por violar regras da plataforma e espalhar fake news. O ex-presidente dos Estados Unidos Donald Trump foi banido depois de insistir que as eleições americanas de 2020 foram fraudadas.
Elon Musk, que se descreve um absolutista da liberdade de expressão, afirma que tornar a rede social uma empresa de capital fechado seria uma forma de garantir a livre circulação de ideias.
Joana Cunha com Paulo Ricardo Martins
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