Em tratamento médico na Espanha, o ex-presidente da Americanas, Miguel Gutierrez, só aceita falar para a CPI que apura supostas fraudes na rede varejista se os parlamentares garantirem que a sessão será sigilosa, sem TV ou audiência.
Caso contrário, Gutierrez, usará o habeas corpus obtido junto ao Supremo Tribunal Federal para ficar em silêncio.
Seu depoimento estava marcado para terça (1), mas os advogados do executivo enviaram um atestado médico à CPI pedindo reagendamento para 25 de agosto.
Afirmaram que Gutierrez estava viajando pela França com a família e foi acometido por uma crise renal, motivo que o mantém em tratamento médico na Espanha. Ele é cidadão espanhol.
Gutierrez comandou a Americanas por mais de duas décadas. A empresa é alvo de investigações por supostas fraudes envolvendo operações de crédito a fornecedores. As inconsistências contábeis são da ordem de R$ 20 bilhões. A companhia está em recuperação judicial com uma dívida de R$ 43 bilhões.
Com Diego Felix
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.