Dinamarca se posiciona contra reeleição de Infantino após veto a braçadeira LGBT

Federação dinamarquesa não apoiará o atual presidente da Fifa no próximo pleito, mas se manterá filiada à entidade

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Maceió

A Federação Dinamarquesa de Futebol diz que não votará no atual presidente, Gianni Infantino, por conta da proibição à braçadeira em apoio à causa LGBTQIA+ One Love (um amor) na Copa do Mundo.

Sete seleções do continente pretendiam utilizar a braçadeira como forma de protesto contra a forma com que os direitos humanos são tratados no Qatar, mas tiveram de voltar atrás por terem sido ameaçadas com sanções pela Fifa, como um cartão amarelo para cada capitão que usasse a faixa.

A braçadeira 'One Love' sendo utilizada por Harry Kane, da Inglaterra - Carl Recine - 26.set.22/Reuters

"Teremos eleições presidenciais na Fifa. Existem 211 países na Fifa e eu entendo que o atual presidente tem declarações de apoio de 207 países", disse o presidente da federação, Jesper Möller. "A Dinamarca não está entre esses países. E também não estará".

Acerca da possibilidade de a Dinamarca se desfiliar da Fifa, informação inicialmente divulgada, a federação de futebol do país negou que seja verdade.

"Alguns meios de comunicação fizeram um mal-entendido de que a DBU vai se retirar da Fifa", disse o chefe de comunicações da federação, Jakob Hoejer, à agência de notícias Reuters.

A Dinamarca empatou por 0 a 0 com a Tunísia na sua partida de estreia na Copa do Mundo do Qatar.

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