Cárcere Privado

Lindemberg Fernandes Alves manteve a ex-namorada refém por cem horas em Santo André, no mais longo caso de cárcere privado do Estado de São Paulo. A garota, de 15 anos, teve morte cerebral um dia depois de ter sido baleada na cabeça. A amiga dela, que também estava no apartamento, foi ferida por um tiro no rosto.

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Simone Silva (2) 23/10/2008 18h43

O comentário infeliz apresentado nesta coluna sobre o possível testemunho falso da menina em função de uma possível indenização é de uma crueldade sem tamanho. Nós, mães e pais de adolescente não podemos olhar uma menina que ficou quase 100 horas sequestrada e que foi ferida como uma caçadora de indenização. Lembre-se que esta menina retornou àquele apartamento por irresponsabilidade da polícia, que ainda teve a coragem de dizer que ela subiu por vontade própria como se o Estado e sua polícia não pudesse impedi-la.
A indenização é um direito desta família. O que não é direito é ganhar dinheiro com a exposição desenfreada da desgraça alheia, atrapalhando inclusive a atuação da polícia. Onde já se viu, uma negociação exposta daquela forma. O sequestrador se assistindo na TV como uma celebridade.
Então, antes de emitir opinião sobre estas meninas e suas famílias, tentem imaginar ao terror a que elas foram submetidas naquela semana. E tenham um pouco mais de solidariedade.

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Simone Silva (2) 23/10/2008 18h31

Se faz necessário separar a discussão sobre os possíveis erros cometidos pela polícia no caso de Santo André e o sequestro e a tortura a quem foram submetidas as meninas.
O fato de se discutir o caso, não diminui a responsabilidade do sequestrador. Porém, assumindo a nossa responsabilidade é preciso avaliar como os policiais do GATE atuaram para garantir aquelas vidas.
Acho que o balanço geral é negativo: uma menina de 15 anos morta e outra ferida. Um sequestro que durou 100 horas, o retorno de uma refém de 15 anos ao cativeiro e a invasão de forma mabembe, por conta de uma explosão que não derrubou a porta em função de uma barricada, que qualquer um de nós poderia supor, uma escada que sequer chegava a altura da janela, elementos que atrasararm o acesso da polícia ao local, permitindo que o sequestrador tivesse tempo para atirar nas reféns.
Houve um sequestrador - assassino, que deve ser punido. No entanto, se não discutirmos a atuação da polícia no intuito de superar os erros e impedir mais ações desastrosas no momento em que a população precise de seus serviços de segurança, estamos nos contentando com um serviço público, sustentado por nossos impostos que não são poucos, sem qualidade, sem profissionalismo e que pretende proteger nossas vidas.

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adalberto stefani (4) 23/10/2008 18h23

Senhores, como disse o colega abaixo, vamos deixar a familia com seu Luto, concordo que ouve talvez algum erro, mas convenhamos, 100 horas esperando para tentar salvar a vida das pessoas envolvidas não é para quem fez curso de vigilante. E uma coisa que achei incrivel, não apareceu nenhum organismo de direitos humanos para defender os policiais que não meteram uma bala na cabeça do rapaz ou mesmo as igrejas, pq se a policia tivesse matado o rapaz teria dezenas de ONG e igrejas atirando pedras, bem como a quantidade pessoas que usa estes casos para se auto promoverem, como sempre digo QUE ALEGRIA TERIA O DONO DA FUNERÁRIA SE NÃO MORRESSE NINGUEM. Ninhas condolencias a familia.

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patricia bispo (1) 23/10/2008 18h19

pra quem era muito amiga esta bem até de mais,tambem com 2,milhoes até eu iria.Que país é esse ? n importa quem a tirou o importante é que a policia agil certo bandido tem que morrer era pra ter matado mesmo.Nao consigo me conformar que apolicia agora seja culpada da morte da eloá.Sabe o que da vontade de fazer quando acontecer outro cequestro chama a imprença pra pegar o bandido,mas é cada uma que eu vejo isso so a contece aqui no Brasil,estou indiguinada.

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luis gomes (1) 23/10/2008 18h11

Mais um espetaculo deprimente. A mídia, vampira, se esbalda no sangue das vítimas. Toda a série de comentários suposições, especulações são trazidas ao público. Deveria o sequestrador ter sido morto pelo tiro de um "snipper"? Um "especialista" garantiu que sim. Se bem me lembro, há poucos anos, uma jovem que servia de escudo a um assaltante cercado dentro de uma residência foi morta por um "atirador de elite", provocando o espetáculo inesquecível do pai da moça gritando na janela: "vocês mataram minha filha!" Nessas situações, não esquecendo o caso do ônibus 174, nossa paulista dá shows de improviso e amadorismo. Para a alegria da mídia vampira.

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Igor Tkaczenko (9) 23/10/2008 18h05

Além de cometer um erro extremamente amador e mundialmente vergonhoso para qualquer polícia, que foi permitir a volta de uma refém (menor de idade) ao cativeiro que hora antes tinha sido libertada, a Polícia Militar do governo do Estado de São Paulo mentiu desavergonhadamente na criação de um factóide que seria esse disparo antecedente a invasão do cativeiro que jamais aconteceu. Incrível também é ler mensagens de alguns que afirmam que Nayara estaria mentindo. Quem acredita nisto está no inferno, pois saboreia a mentira. Nayara não precisa mentir para ser devidamente indenizada, sua vida foi perigosamente posta em risco quando a polícia de São Paulo - irrefutavelmente incompetente nesta ação - permitiu sua volta ao cativeiro. Esse é um novo 174, só que agora, oito anos depois, aconteceu em São Paulo. Incompetência policial é culpa de seus governantes.

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Ronaldo Pontes (1) 23/10/2008 17h46

Gostaria de salientar que a policia teve mais dde uma oportunidade de acabar com situação logo de inicio com um atirador de (Elite)mas esse tal de Direitos Humanos que so defende quem não presta não seria deles a culpa???Devemos dar direito humano a quem tem não um traste desse porque se fosse uma filha minha ele não viveria um dia mai não passaria de um dia de cativeiro eu mesmo resolveria e eu iria querer ver direitos humanos falar isso ou aquilo e se depender de mim ele sai em um caixão da cadeia,pq é disse aquele politico bandido bom é bandido morto.

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Gleilton Xavier de Freitas (3) 23/10/2008 17h38

Com cordo plenamente e com todas as letras com meu amigo Muniz Falcão que fez um comentário dessa reportagem.

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UBIRAJARA MACHADO DE OLIVEIRA (52) 23/10/2008 17h36

A PM tinha o dever de entrar no apartamento, pois um crime estava sendo cometido no seu interior. A discussão sobre este tiro imediatamente antes beira ao ridículo.
Parabéns à PM paulista pela coragem e por ter atirado com balas de borracha, que foi o grande golpe contra o assassino covarde, que não teve coragem de se suicidar.
Pelos tiros de borracha disparados pela PM, ficou claro que somente o assassino atirou nas vítimas para matar.

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alexssandro vieira da silva (1) 23/10/2008 17h20

Esta tudo estranho,

O assassino disse que deu apenas um tiro. E quem deu outros dois?
A policia diz que invadiu após ouvir tiros.
A sobrevivente disse que não ouviu tiro antes da explosão.
O comandante que conseguiu libertar a primeira refém foi trocado por outro, aconteceu isso mesmo? porque? trocar uma pessoa que teve sucesso e experiência por outra que não tem experiência e obteve fracasso? Razoes políticas? quais? não deveria ser a própria policia que deveria tomar decisões? Porque ouvi pessoas inexperientes que nunca viram arma de verdade ou passou por situação de ser refém ou de assassino, Tudo isso parece que foi dito por um Swat prossegue?
Afinal de contas uma vida se foi ne.
Eu queria saber se realmente ouve troca de comandante, porque a troca?
abraços e obrigado

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Gelson Moraes (4) 23/10/2008 17h08

É ridículo todo esse barulho em torno de uma questão secundária. Estão esquecendo do principal que foi o assassino quem provocou tudo isso. Que absurdo. A polícia pode ter cometido erros, mas foi no mais estrito cumuita cumprimento do dever e certamente com muita vontade de acertar

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Carlos Silva (1) 23/10/2008 16h48

O PROBLEMA É QUE NO BRASIL, TODOS GOSTAM MESMO É DE RECLAMAR, ORA O QUE A POLÍCIA FEZ DE ERRADO FOI DAR OUVIDOS A BANDIDO QUE MANTINHA 2 MENINAS SOB A MIRA DE UMA ARMA, O QUE A POLICIA DEVERIA TER FEITO ERÁ ATIRAR PARA MATAR O BANDIDO ASSIM QUE TEVE CHANCE, ISSO QUE O CORONEL DEVERIA TER AUTORIZADO A FAZER E NAO FICAR DANDO TRELA PRO BANDIDO. AGORA SE ELE TIVESSE FEITO ISSO AQUI NO BRASIL, ELE TAVA FERRADO POR QUE TODA A IMPRENSA IA CAIR DE PAU EM CIMA DA POLÍCIA E O BANDIDO IA VIRAR SANTO E BONZINHO, ORA GENTE O QUE TEMOS QUE MUDAR É NOSSA CULTURA DE QUE A POLICIA ESTÁ SEMPRE ERRADA E BANDIDO É TUDO BONZINHO, QUANDO ACONTECER UM CASO SEMELHANTE O QUE A POLICIA TEM QUE FAZER E ACABAR COM O BANDIDO E SALVAR AS VÍTIMAS E TODO MUNDO TEM QUE ELOGIAR A POLICIA. VAMOS DAR MAIS AUTORIDADE A POLICIA E MENOS VEZ A BANDIDO ARMADO. VAMOS INICIAR UMA MUDANÇA DE PENSAMENTO, VAMOS COMEÇAR A ELOGIAR A POLICIA QUANDO ELA ELIMINAR BANDIDO ARMADO.

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Antônio de Oliveira Lima (2) 23/10/2008 16h45

Este assunto sobre o referido seqüestro está tomando rumos incertos que poderá respingar sobre a sociedade e a sua segurança, no entanto, eu quero fazer uma pergunta a toda a imprensa idônea e que goza de um razoável respeito por parte dos cidadãos brasileiros. O que aconteceu com o caso daquelas duas crianças que foram esquartejadas e mortas pelo pai e pela madrasta. Eu pouco ouvi dizer e muito pouco se ouviu falar na mídia. Isso só porque tinha um juiz que tinha obrigado eles, juntamente com um conselho tutelar a voltarem para as mãos dos assassinos. Só porque tinha a participação e a cumplicidade de um órgão falido dentro das instituições públicas, que de nada serve e só ostenta um grande numero de parasitas que vivem como vampiros nas custas do Estado, que nunca foram a um embate com risco de vida mas já colocou muitos a caminho da morte e o que me impressiona é que tudo foi abafado porque tinha o envolvimento de um individuo que se considera acima da lei e, este sim, é que deveria sentar em um banco de réu como cúmplice passivo, porque conhecer a lei ele conhece mas não conhece justiça e ponderação, porque se assim fosse pensaria na condição desfavorável para as duas crianças e certamente o crime não teria sido consumado e as duas crianças poderiam estar em algum lugar seguras e protegidas, menos é claro, dentro de uma urna mortuária, fato este, ocasionado pela displicência e incompetência dos que se dizem "em nome da lei" estarem envolvidos.

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Renata Saintive (17) 23/10/2008 16h43

Se essa indenizacao pegar, todos q ja foram assaltados a mao armada deverao pedir indenizacoes (claro q proporcional ao traua). Nessa caso, acredito que todo mundo tem sua historia de violencia....

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Luís Rossi (1) 23/10/2008 16h41

Nayara comentou em seu depoimento que estavam assistindo televisão no momento da invasão. Será que o estampido ouvido pelos policiais não poderia ter vindo da TV? Não seria adequado averiguar qual canal assistiam e o que passava no momento?

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Sérgio Vaz Vieira (3) 23/10/2008 16h30

Acompanhei com muita angústia esse episódio lamentável. Não entendo que o gate tenha culpa no final que ninguém desejou. Esse desequilibrado causou tudo isso. A sociedade brasileira tem que deixar de ser hipócrita. Se a polícia tivesse atirado no sequestrador, que aliás teria sido menos traumático para todos, hoje possivelmente a polícia estaria sendo condenada.

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Osvaldo Luiz Ferrador (9) 23/10/2008 16h29

A Policia independente de ter ouvido tiro ou não, tinha q correr o risco e invadir o apto (ou estariam até hj lá).Só naum entendo, pq q insiste em dizer q ouviram um tiro, segundos antes da invasão.Na minha opinião, a invasão teria q ser feita qdo., só havia os dois no apto.Agora o CMDTE. do CHOQUE, GATE sei lá o q!!!Este tem q ser "expulso" da corporação e PROCESSADO, pois é um INCOMPETENTE, BURRO, IMBECIL, INSENCÍVEL, COVARDE Q NÃO ASSUME NEM AS M...Q FEZ... (MANCHOU A IMAGEM DA PM do ESTADO).Nunca deveria deixar a garota (criança) voltar ao CATIVEIRO (nem com autorização de quem quer q seja!!!).Será q ele tem filhos????Colocaria a filha de volta na mão do bandido???Só em pensar q nossa PM, tem este tipo como CMDTE., dá um frio na espinha!!!

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chico pontes (3) 23/10/2008 16h24

O caso Eloá vem mostrando alguns pontos interessantes, como: Despreparo da polícia, falta de uma política de segurança publica com mais inteligência por parte da tropa, que ostenta um metodo ainda selvagem para nossos dias talvez resquicios da ditadura militar que ainda impera no meio militar em geral. Uma nuvem de fumaça começa a se formar em torno do caso, que tal qual o CASO NARDONI, onde muito se debateu a aplicabilidade de penas e esta caindo no esquecimento público. Precisamos bem mais que discursos politiqueiros, de uma polícia preparada para usar a inteligência a favor e não contra o cidadão. A PM/SP, perdeu uma grande oportunidade de se passar por heroina, depois de tantas trapalhadas que fazem diotunamente. Uma pena!

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Webber Silva (2) 23/10/2008 16h23

Um fato a que deveríamos dar atenção, é que a lei da qual se diz "LEI DOS DIREITOS HUMANOS" é na realidade "DIREITO DOS MANOS". Façam uma avaliação e verão que sempre as autoridades se preocupam demasiado em proteger o culpado da história, e os que realmente deveriam ser privilegiados por tal lei, os que andam dentro da lei, nao tem essa protecao! Não seria hora dos nossos governadores acordarem pra tal realidade??

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Sérgio Vaz Vieira (3) 23/10/2008 16h17