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EXPLICAÇÃO
27/10/2003
Lula rebate críticos e diz que Fome Zero inclui emprego e distribuição de renda

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva afirmou nesta segunda-feira, na abertura do Congresso da Internacional Socialista, que ao contrário do que alguns críticos querem fazer crer, o programa Fome Zero não é apenas um programa assistencialista. O processo, segundo ele, envolve a criação de empregos e políticas consistentes de saúde, educação e transporte e a abertura de um novo ciclo de desenvolvimento econômico no país.

"Vamos abrir um novo ciclo de crescimento, mas desta vez com distribuição de renda e democracia", afirmou Lula, referindo-se ao crescimento econômico do país registrado durante o regime militar, quando houve concentração de renda.

Para Lula, o programa emergencial neste momento é necessário, pois os que passam fome não podem esperar pelos resultados das políticas governamentais.

O presidente disse ainda que a política externa brasileira está voltada para a criação de novas relações internacionais, que resultem num mundo mais solidário, menos desigual e mais democrático. Ele voltou a criticar as economias que pregam o livre comércio mas praticam protecionismo e lembrou que são gastos mais de US$ 1 bilhão por dia para proteger setores ineficientes destas economias.

Lula afirmou que tem procurado desenvolver uma agenda positiva nos organismos internacionais e defendeu a reconstrução da Organização das Nações Unidas (ONU), que precisa ser reformada para construir a paz no mundo com respeito ao direito internacional.

"A única guerra que estamos dispostos a nos envolver é contra a fome. Essa valerá a pena vencer", disse o presidente, acrescentando que o Brasil busca infra-estrutura e organismos políticos comuns aos países do Mercosul e da América do Sul e inicia aproximação com a África e com os países árabes.


As informações são do jornal O Globo.

   
 
 
 

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