Universidades
corporativas complementam tradicionais, diz professor
Cristina
Mori
Equipe GD
Universidades
corporativas não ameaçam as instituições
tradicionais de educação continuada. A opinião
é do professor Rubens da Costa Santos, coordenador dos programas
de Pós-Graduação e MBA da Fundação
Getúlio Vargas de São Paulo.
Para o professor,
o mercado é tão diversificado e carente de boas propostas
que as universidades corporativas só vêm a somar. "Elas
atendem às necessidades do mercado com outros valores",
afirma.
Santos ressalta
que, na educação de adultos, o conhecimento da indústria
não sobrevive sem a competência educativa. "Não
dá para desprezar 50 anos de experiência na área",
lembra.
Os argumentos
rebatem a previsão da consultora norte-americana Jeanne Meister
em entrevista ao jornal Valor desta quarta-feira. Segundo ela, as
universidades corporativas ameaçam desbancar, em poucos anos,
os cursos de pós-graduação e especialização
tradicionais nos Estados Unidos.
No Brasil, 20
universidades corporativas estão em funcionamento. Para o
professor da FGV, cada um dos modelos possui suas vantagens. Enquanto
os cursos fechados auxiliam a integração de diversas
áreas da empresa, os abertos promovem contato com experiências
diferentes. Muitos executivos valorizam ainda a saída do
ambiente de trabalho para assistir às aulas.
Ele avalia que
as instituições tradicionais podem auxiliar, inclusive,
na implementação e no ajuste das universidades corporativas
à realidade brasileira, como já vem acontecendo.
Leia
mais:
- Educação
corporativa ameaça "pós" tradicional (Valor - 26/07/00)
- Universidades
Corporativas garantem formação permanente
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