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Lançada
nesta semana por uma agência de publicidade, uma campanha
contra a poluição visual ajuda a mostrar o óbvio
dos óbvios: o eleitor deveria , no mínimo, desconfiar
do candidato que ajuda a sujar a cidade com cartazes ou pichando
em muros.
Se ele promete defender a cidade como, então, manda
seus cabos eleitorais emporcalhar os espaços públicos?
Com o lema "Quem suja a cidade não merece seu
voto", a agência NewcomBates, em parceria com a
Cidade Escola Aprendiz, está sugerindo aos eleitores
atentar para esse detalhe de civismo _ e usá-lo com
critério.
Além dos cartazes, anúncios em jornal e outdoors,
a campanha vai usar os recursos da interatividade para protestar
diretamente com os candidatos. Um espaço na internet
está reservado para que o internauta tenha acesso às
peças publicitárias e, usando a lista de e-mails,
enviar seu aborrecimento. Em ano eleitoral, poucos coisas
podem doer mais do que ameaça de eleitor.
O problema desse tipo de campanha é que seu caráter
de episódio, de evento esporádico. Deveria ser
algo permanente. As cidades sofrem com a poluição
visual, cartazes e placas espalhados indiscriminadamente pelas
ruas, muros, fachadas, sem controle do poder público.
Tarefa básica e elementar do próximo prefeito
é enfrentar a poluição visual. Como dizem
muitos urbanistas, a paisagem também é um direito.
PS- o acesso às peças podem ser feito
pelo site do Aprendiz:
Leia
também:
Ensaio
- Estação
Sampa "Desrespeito ao eleitor"
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- É óbvio que Marta torce por
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05/09/2000 - Devemos
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29/08/2000 - Os
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22/08/2000 - O
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15/08/2000 - Insegurança
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