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mprado@folhasp.com.br
  14 de outubro
  Aumenta, abaixa, aumenta, abaixa o volume do rádio
  Coisa mais desagradável é ter que ficar o tempo todo aumentando e abaixando o volume no dial. Será que os diretores das emissoras não percebem que, para o ouvinte que está fazendo qualquer outra coisa além de ouvir, é bastante inconveniente parar o que se está fazendo para diminuir, quando entra o raio do comercial ou aumentar quando entra o repórter de rua?

Não existe nenhuma forma de equalizar esses volumes e deixar tudo numa altura única ou, pelo menos, próxima? É obrigatório toda vinheta instrumental entrar estourando nossos tímpanos? É praxe ter que fechar todas as janelas do ambiente onde estamos para conseguirmos ouvir o depoimento de algum especialista que fala como se estivesse sussurrando?

A CBN é um bom exemplo de total falta de cuidado com o volume de sua transmissão. Falo dela porque sempre a ouço. O noticiário é alternadamente quebrado com aquela vinheta aguda. O noticiário da Eldorado, por exemplo, utiliza um som mais gostoso de ouvir, apesar de também ter problemas de volume.

Quem falou que não pode trocar as vinhetas de tempos em tempos? Apesar do conselho publicitário de fixar a imagem do programa ou da estação com determinada vinheta, sou contra, quando se trata de um som extremamente irritante. Sei que é necessário campanha extensa para trocar a música. Então, poderiam mixá-la de uma maneira mais audível?

E que tal pedir para o técnico da mesa aumentar a voz do coitado do repórter externo que cobre, às vezes, um assunto importante, sem retorno?

Não falo só da CBN, não. Diversas FMs também cometem esse deslize. As rádios jovens já têm a particularidade de apresentar sua locução de forma gritada. Talvez eles queiram "acordar" o ouvinte e, quem sabe, não deixá-lo um pouco mais tenso? Afinal, ser jovem, na cabeça deles, é falar alto, como adolescentes que querem se auto-afirmar.

Peço, em nome de todos que ouvem rádio, principalmente no carro, que pensem um pouco no ouvinte e prestem atenção na melhor forma de transmitir sua programação, seja ela jornalística ou musical.

Obrigada

*

Boca no trombone
Telefones das rádios de alguns Estados, para quem quiser reclamar da programação. Ligue e proteste. Só assim poderemos mudar a pasmaceira em que se encontra o dial. Já estão disponíveis os números das emissoras de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Bahia, Rio Grande do Sul e Mato Grosso do Sul. E semana que vem tem mais.

Dial

Confira aqui o dial das emissoras (AM e FM) da Grande São Paulo.

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