O personagem


 

Jan-Michael Gambill


A pergunta de hoje

O colunista responde

Aconteceu na semana
Esporte em números
Veja na TV


PENSATA

Quarta-feira, 5 de julho de 2000

ACONTECEU NA SEMANA

Thales de Menezes
     


Wimbledon não quer mesmo largar sua condição de "caixinha de surpresas". Entre os 16 classificados para as oitavas-de-final, 11 cabeças-de-chave não conseguiram seu lugar. A semana foi farta em resultados inesperados.

Na primeira rodada, a foice cortou o equatoriano Nicolas Lapentti (cabeça 16), derrotado por Slava Dosedel em jogo irregular: 6/3, 6/2, 0/6 e 6/1. O canhão britânico Greg Rusedski (cabeça 14) decepcionou a torcida local ao perder do americano Vincent Spadea em jogo duríssimo, 6/3, 6/7 (5/7), 6/3, 6/7 (8/10) e 9/7. Pura emoção em quase quatro horas de partida.

Ainda na rodada inaugural, o teen australiano Lleyton Hewitt (cabeça 7) fracassou mais uma vez em Grand Slam e caiu diante do americano Jan-Michael Gambill, em apenas três sets, 6/3, 6/2 e 7/5. E Nicolas Kiefer (cabeça 13) perdeu no duelo de alemães contra Tommy Haas, por 5/7, 6/4, 6/3 e 7/6 (7/3).

A segunda rodada apresentou mais derrapadas. O sueco Magnus Norman (cabeça 3) foi derrotado pelo inexpressivo belga Olivier Rochus, com parciais de 6/4, 2/6, 6/4, 6/7 (4/7) e 6/1. O russo Ievguêni Kafelnikov (cabeça 5) mostrou mais uma vez que a grama não é a dele, batido pelo sueco Thomas Johansson em três sets, 6/1, 7/6 (7/0) e 6/4. O francês Cedric Pioline (cabeça 6), que já fez até final em Wimbledon, caiu diante da surpresa Vladimir Voltchkov depois de cinco sets, parciais de 6/3, 6/3, 2/6, 3/6 e 6/4.

Campeão em 1996, o holandês Richard Krajicek (cabeça 11) também ficou na segunda rodada, perdendo para o sul-africano Wayne Ferreira por 5/7, 6/4, 6/3 e 7/6 (7/3). E o russo Marat Safin (cabeça 15) perdeu para o tcheco martin Damm em três sets, 7/5, 7/6 (7/4) e 6/3.

A terceira rodada marcou uma única derrota de cabeça-de-chave, justamente a de Gustavo Kuerten. Pré-classificado número 4, Kuerten perdeu para a gripe, mas quem levou o crédito da vitória foi a zebra Alexander Popp, em três sets, 7/6 (8/6), 6/2 e 6/1.

E, finalmente, o sueco Thomas Enqvist (cabeça 9), que é ótimo na grama, mas pegou o embalado Gambill (que eliminara Hewitt na estréia) nas oitavas-de-final e caiu por 7/6 (7/5), 3/6, 6/3 e 6/4.
Enquanto a bruxa correu solta no masculino, o feminino mostrou poucas zebras até ontem, quando Venus Williams mandou Martina Hingis para casa. Bem, mas aí é briga de gente grande.




E-mail: thalesmenezes@uol.com.br



Leia mais:


Colunas anteriores
:


28/06/00 - O rei da grama
21/06/00 - Um outro esporte
14/06/00 - Não tem pra ninguém
07/06/00 - Simplesmente um show
31/05/00 - Paris é uma festa
24/05/00 - O melhor do mundo
17/05/00 - Atacar ou atacar
10/05/00 - A voz do povo
03/05/00 - A volta da matadora
26/04/00 - Um esporte para fortes
19/04/00 - Panela de pressão
12/04/00 - A Copa Davis já era