Folha lança 'Pergunta pra Folhinha', série com animações para crianças

Primeira temporada tem oito episódios, além de um bônus, e pode ser vista de graça no YouTube

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São Paulo

A Folha lança nesta quarta-feira (22) a primeira temporada do "Pergunta pra Folhinha", uma série de vídeos animados para explicar o noticiário aos leitores com menos de 12 anos. Spoiler: os mais velhos também vão curtir –então, já pega a pipoca e chama todo mundo para ver junto.

São oito episódios curtos respondendo a dúvidas que costumam surgir na mesa do café da manhã, no transporte a caminho da escola e nas rodinhas no recreio. E ainda tem um episódio extra porque a equipe achou que o piloto (nome daquele que é feito para apresentar a ideia e convencer os chefes de que o projeto merece ser realizado) estava legal demais para não ser publicado.

Os temas vão de turismo espacial a eleições, passando por Amazônia, lixo e inteligência artificial, considerando que todos os assuntos interessam às crianças e podem ser apresentados ao público infantil. E nesse caso, assim como faz a Folhinha há mais de 60 anos, com o filtro do jornalismo profissional.

A Folhinha está disponível em formato digital e também em papel, à venda todos os sábados nas bancas ou chegando direto em casa para os assinantes. "É muito legal vê-la expandindo seus domínios e virando vídeo também", diz a editora da Folhinha, a jornalista Marcella Franco.

"Quem aprende a procurar informação nos lugares confiáveis, como costumam ser os grandes jornais, cresce mais preparado para se virar bem na internet e fora dela. Quem lê e assiste notícias é um cidadão melhor", afirma Marcella.

O projeto "Pergunta pra Folhinha" demorou quase seis meses para ficar pronto e virou realidade com a ajuda financeira do programa "Jogo Limpo 2.0", uma iniciativa do ICFJ (Centro Internacional para Jornalistas) em parceria com o YouTube Brasil.

A Folha estava entre as nove propostas selecionadas, entre mais de 80 inscritas, com soluções variadas para o combate à desinformação.

Essa é uma das discussões mais atuais no Brasil e em muitos outros países, já que vivemos em um mundo repleto de plataformas digitais e também de fake news, que circulam de maneira acelerada e impactam negativamente desde as campanhas de vacinação contra a Covid-19 até o resultado de eleições presidenciais.

"As animações são mais uma maneira de chegar às crianças com informação de qualidade, numa linguagem lúdica e divertida", diz a editora da TV Folha, Beatriz Peres, criadora do projeto. "Nós, jornalistas profissionais, precisamos apostar em formatos inovadores para atingir diferentes públicos e criar novas audiências."

Como costuma acontecer com produções audiovisuais, a série "Pergunta pra Folhinha" é resultado do trabalho de muita gente, que participa das muitas etapas do projeto.

Todos os roteiros foram escritos pela Beatriz, que conversou com os repórteres e editores do jornal especializados em cada um dos temas para garantir que os principais pontos estavam sendo abordados corretamente e com as informações mais atualizadas disponíveis. A repórter especial Cláudia Colucci, por exemplo, que trabalha na cobertura de saúde há muitos anos, revisou os roteiros desse assunto.

A repórter Ana Bottallo (que também é bióloga com doutorado em paleontologia) ajudou a contar muitas coisas sobre os dinossauros que viveram onde hoje é o Brasil. E a editora de Ambiente, Giuliana de Toledo, também colaborou com os episódios da área dela.

Com os textos aprovados em mãos, Melina Cardoso, repórter da TV Folha, gravou as narrações, enquanto Catarina Pignato trabalhava nas ilustrações –ela desenhou e coloriu cerca de 15 cenas para cada episódio.

Quem juntou uma coisa com outra e colocou as trilhas e os efeitos sonoros foi a montadora Jay Viegas.

E a vinheta de abertura foi criada por Henrique Santana, repórter multimídia da TV Folha, usando a voz de Felipe P.C.,8, que, assim como a irmã, Luiza, 10, costuma ler a Folhinha no café da manhã e disparar uma média de 20 perguntas por sábado.

"Eu acho que crianças curiosas vão gostar de assistir", diz Felipe, que foi um dos primeiros a ver o episódio-piloto e sonha em ser desenhista num estúdio de animação. "Tem muitas coisas que as crianças ficam na dúvida."

A irmã dele, que também opinou sobre o piloto, concorda que o projeto é interessante "para informar as crianças". "Tem muita fake news por aí. Até adulto vai precisar disso aí!".

Muitas das dúvidas dos dois foram parar nesta primeira temporada, e a lista para os próximos episódios não para de crescer. Aliás, se você tiver sugestões que gostaria de ver transformadas em animações, escreva para perguntaprafolhinha@grupofolha.com.br.

Todos os vídeos já estão disponíveis de graça no canal da Folha no YouTube.

TODO MUNDO LÊ JUNTO

Texto com este selo é indicado para ser lido por responsáveis e educadores com a criança

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