Descrição de chapéu Chadwick Boseman

Relembre filmes com Chadwick Boseman, o eterno Pantera Negra, no streaming

Edição da newsletter Maratonar lista sete produções que atestam talento do ator

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São Paulo

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7 filmes para relembrar Chadwick Boseman, o eterno Pantera Negra

Chadwick Boseman experimentava o auge do sucesso quando morreu prematuramente em agosto de 2020, aos 43 anos, vítima de um câncer de cólon que ele mantinha em segredo havia quatro anos.

O ator entrou para o imaginário popular e se tornou ícone pop com sua performance como o herói afro de "Pantera Negra" (2018), a sexta maior bilheteria de todos os tempos e, para muitos fãs, o melhor filme do Universo Cinematográfico Marvel.

Homenageado em "Pantera Negra 2", o ator pode ser visto como protagonista em alguns filmes disponíveis no streaming. Mesmo antes de dar vida ao herói das HQs, Boseman representou também o primeiro jogador negro nas ligas de beisebol, em "42", ou o primeiro afro-descendente indicado para a Suprema Corte, em "Marshall". Confira abaixo sete títulos que atestam o carisma e o talento do ator.

42: A História de uma Lenda (2013)

Chadwick Boseman interpreta a lenda do beisebol Jackie Robinson, primeiro negro a entrar na principal liga do esporte nos EUA, logo após a Segunda Guerra Mundial. O filme retrata como o jogador teve de enfrentar o racismo dentro e fora do campo, incluindo entre colegas do próprio Brooklyn Dodgers, que se recusavam a aceitar um negro na liga. Seu apoio vinha justamente do dono do time (Harrison Ford). A camisa 42, usada por Robinson, é a única aposentada do beisebol.

Disponível na HBO Max (128 min.)

King: Uma História de Vingança (2016)

Homem sul-africano (Boseman) chega a Los Angeles em busca da irmã e destrincha aos poucos o envolvimento dela em drogas e prostituição. Quando descobre que ela está morta, parte para a vingança. Policial de produção mais modesta, o filme se vale do carisma de Boseman, presente na maioria das cenas.

Disponível na Netflix (102 min.)

Marshall: Igualdade e Justiça (2017)

Em 1941, um homem negro é acusado de estuprar uma mulher branca em Connecticut, nos EUA. Ele alega inocência. Para representá-lo, um advogado local recebe o reforço de Thurgood Marshall (Boseman), advogado que representa a Associação Nacional para o Progresso de Pessoas de Cor e cruza o país defendendo negros injustamente acusados. O caso passou a ser um dos mais importantes na carreira de Marshall, que duas décadas depois se tornou o primeiro afro-descendente da Suprema Corte Americana.

Disponível na Netflix (118 min.)

'Marshall: Igualdade e Justiça' (2017), pelo Paramount+ - Video still Divulgação

Pantera Negra (2018)

Boseman já tinha vestido o traje do Pantera Negra em outros filmes da Marvel, mas foi com este longa dedicado ao herói que ele se transformou em ícone imediato da cultura pop (assim como o filme). Na trama do melhor filme do Universo Cinematográfico Marvel, o príncipe T’Challa (Boseman) assume a coroa de Wakanda após a morte do pai. No entanto, ele é confrontado por um primo até então desconhecido (Michael B. Jordan) que reivindica o trono e desafia o Pantera.

Disponível na Disney+ (135 min.)

Crime sem Saída (2019)

Coproduzido pelos irmãos Joe e Anthony Russo, de vários filmes da Marvel, incluindo "Vingadores: Ultimato", este policial conta a história de um detetive implacável (Boseman), que costuma matar assassinos de policiais. Nada de prisões, sua trajetória tem a ver com um trauma do passado, quando seu pai, também policial, foi morto em ação. Ele é chamado quando um caso de roubo termina com sete policiais mortos. E, para não dar espaço para fugas, ele manda fechar as 21 pontes da cidade (daí o título original, "21 Bridges"). O roteiro reserva algumas reviravoltas e J.K. Simmons e Sienna Miller integram o elenco. Leia a crítica da Folha.

Disponível no Prime Video e na HBO Max (99 min.)

Destacamento Blood (2020)

O filme se passa em duas fases temporais. No presente, um grupo de quatro militares negros que lutaram no mesmo destacamento no Vietnã se reencontra e resolve voltar ao país em busca de uma arca cheia de ouro, que eles esconderam durante o conflito. Também procuram os restos mortais do antigo líder do grupo. As lembranças do passado estão justamente ligadas ao líder, morto no combate (personagem de Boseman). O filme de Spike Lee também ressalta como os negros foram utilizados de forma dispensável durante a guerra. Leia a crítica da Folha.

Disponível na Netflix (154 min.)

A Voz Suprema do Blues (2020)

Em Chicago, nos anos 1920, em um dia de forte calor, a lendária Ma Rainey (Viola Davis), a mãe do blues, chega atrasada para uma gravação em um estúdio ao lado de um grupo de músicos. Ao longo da tarde, Ma impõe sua vontade em brigas constantes com os produtores. Enquanto isso, os músicos esperam em uma apertada sala com discussões que aumentam de tom. Entre eles, está o jovem e ambicioso trompetista Levee (Boseman). O filme, inspirado na peça de August Wilson e produzido por Denzel Washington, rendeu a Boseman sua única (e póstuma) indicação ao Oscar. Davis contou como foi contracenar com Boseman.

Disponível na Netflix (94 min.)

O que tem de novo

Inside Man

Nesta minissérie inglesa em quatro episódios coproduzida pela BBC, duas histórias se cruzam. De um lado, um vigário (David Tennant) de uma pequena cidade, que resolve guardar um pen drive de um coroinha da igreja sem saber que o conteúdo envolve pedofilia.

Quem acha o material é uma professora do filho adolescente do vigário. Ao tentar explicar a situação, uma série de incidentes faz com que ele prenda a professora no porão.

Na outra ponta, um excelente criminologista (Stanley Tucci, sempre bem) está no corredor da morte após ter assassinado a mulher. Enquanto aguarda o cumprimento de sua sentença, se entretém resolvendo casos que chegam para ele. Uma jovem jornalista faz a ligação entre essas duas histórias. Algumas soluções são exageradas, mas o elenco compensa as hipérboles do roteiro.

Disponível na Netflix (4 episódios)

Reboot

Nesta divertida série produzida pelo canal Hulu, produtores do canal Hulu (estamos na metalinguagem) se reúnem em busca de um novo projeto. Uma das roteiristas propõe um reboot da série "Step Right Up", sitcom familiar que fez sucesso 20 anos antes, com o mesmo elenco.

Claro que todos os atores originais estão na lama e aceitam rapidamente voltar à produção. O que não sabem é que a roteirista é filha do criador original da série, que era inspirada em parte de sua família. "Reboot" leva a assinatura de Steven Levitan, mesmo criador de "Modern Family", e dá para maratonar rapidinho: são oito episódios com cerca de 30 minutos ou menos.

Keegan-Michael Key e Judy Greer interpretam os atores que retornam ao papel, mas o melhor mesmo é ver a interação dos roteiristas Paul Reiser (pai) e Rachel Bloom (filha). Leia a crítica da Folha.

Disponível na Star+ (8 episódios)

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