Descrição de chapéu TSE

Por que PCO incomoda esquerda e agrada bolsonaristas

Partido radical de esquerda se opõe a pautas identitárias e foi contra ação que tornou ex-presidente inelegível

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Danilo Thomaz

Jornalista, dramaturgo e mestrando em ciência política (UFF)

[RESUMO] Formado por grupo expulso do PT, o PCO é o menor partido de esquerda no país, mas faz barulho no mundo virtual com suas opiniões contracorrentes, muitas vezes mais próximas da direita. O partido é favorável ao armamento da população, ataca STF e TSE, rechaça políticas identitárias, acusa parcela da esquerda de apoiar censura e contesta decisão que tornou Bolsonaro inelegível. No ano passado, PCO declarou apoio crítico a Lula e segue com forte oposição a membros do governo bem-vistos nos meios progressistas, como Marina Silva e Sonia Guajajara.

No fim de maio, o Trot Cast, podcast da esquerda trotskista, causou celeuma ao anunciar que o presidente do PCO, Rui Costa Pimenta, participaria de um de seus programas. Integrantes de outras organizações trotskistas pediram o cancelamento da entrevista e ameaçaram uma ação de boicote contra o podcast. A entrevista, contudo, foi mantida.

"Ou todos eles são trotskistas e nós não somos, ou eles não são tão trotskistas assim", disse Rui depois, ao final de seu comentário semanal Análise Política da Terça, que vai ao ar às 16h, na Rádio Causa Operária, ao vivo, pelo YouTube.

Manifestação do PCO contra o então presidente Jair Bolsonaro e a favor da candidatura de Lula, na av. Paulista, em dezembro de 2021 - Cris Faga

Reações desse tipo são comuns quando o assunto é o PCO (Partido da Causa Operária). Reinaldo Azevedo, colunista da Folha e apresentador do programa O É da Coisa, na BandNews FM, afirmou, após um caso de agressão entre militantes do partido e membros do PSDB, que o PCO é "irrelevante, sem importância, minoritário, extremista, com uma pauta que se assemelha muito a do Bolsonaro —por exemplo, no caso das armas".

De fato, o PCO é partidário do armamento da população, o que entende ser "um direito democrático". De acordo com Rui, isso parte do prognóstico do partido de que, em determinado momento, haverá uma crise do sistema e o povo precisará estar armado para tomar o poder. Para o líder da sigla, o bolsonarismo não é realmente favorável às armas. "Duvido que Bolsonaro defendesse que a população da favela andasse armada."

No programa Greg News, misto de humorismo e jornalismo na HBO, Gregório Duvivier disse que o PCO "é um partido tão de esquerda que toda esquerda odeia, porque faz a esquerda se sentir de direita". E que defende figuras como Josef Stálin, o que o partido refuta —até porque Stálin mandou matar Leon Trótski, mentor intelectual do PCO.

"Eu considero o stalinismo uma abominação. Foi uma ditadura brutal, não defendemos isso", afirma Rui. "Nós reconhecemos a necessidade, no meio da revolução, de que haja uma ditadura dos trabalhadores, mas não que esse seja o modo de realização do socialismo. A nossa expectativa é que as pessoas tenham maior liberdade que no capitalismo."

Nos últimos dias, foi a vez de o PCO ir ao embate virtual contra Duvivier, que contestou em seu programa posições do ministro do STF Cristiano Zanin, recém-empossado na corte. "Uma vez mais, o ‘humorista’ Gregório Duvivier criticou o presidente por indicar um homem branco, criticando também Zanin por suas acertadas decisões e criticando nominalmente os que estão cotados para assumir a próxima vaga —não por questões técnicas, mas por serem homens e brancos", afirmou o PCO em rede social.

Duvivier tem sido uma das vozes mais ativas na defesa pública de que uma mulher negra ocupe a próxima vaga no STF, no lugar de Rosa Weber. O PCO considera a campanha uma pressão indevida, que usa o "identitarismo para atacar o governo Lula e chantagear o presidente".

Um exemplo mais ruidoso da posição contracorrente do PCO ocorreu quando o TSE tornou o ex-presidente Jair Bolsonaro inelegível, em 30 de junho. Enquanto a esquerda brasileira ficou em festa, o partido se opôs à decisão, que chamou de "política". A ação teve como foco a reunião em julho do ano passado com embaixadores estrangeiros no Palácio da Alvorada, quando Bolsonaro fez afirmações falsas e distorcidas sobre o processo eleitoral.

Rui Costa Pimenta, presidente do PCO
Rui Costa Pimenta, presidente do PCO, em setembro de 2023 - PCO/Divulgação

"O que estão usando para tornar Bolsonaro inelegível é ridículo. Ele chamou uma reunião, fez um discurso dizendo que as urnas são vulneráveis e vai ser afastado por isso. Não é o jeito de fazer a coisa. Se você conseguisse pegar o Bolsonaro tentando dar um golpe de Estado e botar na cadeia é uma coisa, o pessoal podia aceitar, mas aqui não. Ele vai ser tornado inelegível por nada", declarou Rui na época.

Apoiadores do ex-presidente, como o deputado Mário Frias (PL-SP), espalharam pelas redes sociais memes com a foto de Rui e a legenda "Nem comunista concorda". Bolsonaro chegou a ler a declaração em um pronunciamento: "Rui Costa, que integra a esquerda brasileira, disse: ‘é claro que o julgamento de Bolsonaro é totalmente político'".

Para Rui, a inelegibilidade de Bolsonaro e o uso do Judiciário para tirá-lo do jogo político-eleitoral pode ter efeito semelhante ao que ocorre nos Estados Unidos, onde processos criminais tiveram o resultado imprevisto de fortalecer Trump. "Isso pode arruinar o PT e fortalecer o bolsonarismo. A repressão só vai jogar água no moinho da direita", afirma Rui à Folha.

Rui e o PCO enxergam a dinâmica política brasileira pelo viés clássico marxista —ou seja, em linhas gerais, há aqueles que defendem a classe trabalhadora e o desenvolvimento soberano do país, e aqueles que não.

No primeiro grupo, na visão do partido, encontram-se, além dele próprio, determinados setores do PT, o MST, a CUT, os demais partidos de esquerda, apesar das discordâncias com eles, e os trabalhadores em geral. No segundo, estariam os bolsonaristas, os identitários e todo o restante do espectro político.

A defesa das liberdades individuais e as críticas frequentes ao STF e ao movimento identitário têm quebrado barreiras e aproximado o PCO de diferentes grupos além da esquerda. Rui já esteve no podcast Flow, no Pânico, da Jovem Pan, e até em um canal católico, em que um dos apresentadores disse não aguentar mais "concordar com o PCO".

Tamanho barulho não encontra correspondência nos números da legenda divulgados pelo TSE. O PCO contava, até julho deste ano, com 4.775 filiados em todo o Brasil. Trata-se do menor partido de esquerda do país, perdendo até mesmo para a UP (6.711), registrado em 2019, e o PSTU (15.133). O número equivale a aproximadamente 40% do PCB (12.324) e 1% do PCdoB (397.736).

E está bem distante de legendas como o PSOL (291.378) e o PSB (620.376). A Rede, que ora compõe uma federação com o PSOL, tem 41.959 filiados. O PDT conta com 1,1 milhão, e o PT, com 1,6 milhão.

Em quase 30 anos de história, o PCO elegeu apenas um vereador, na cidade de Benjamin Constant, no Amazonas.

A comunicação do PCO, porém, tem alcance bem maior. No YouTube, a COTV, principal canal da agremiação, possui 113 mil inscritos, e o perfil da Rádio Causa Operária passa dos 10 mil. O tradicional Jornal Causa Operária, vendido nas portas de universidades e do Cine Belas Artes, tem tiragem de 5.000 exemplares semanais. Os programas, como a Análise Política da Terça e a Análise Política da Semana (aos sábados), chegam a 10 mil visualizações em 24 horas. No Twitter são 50 mil seguidores.

Em todos esses espaços, o partido opina sobre os mais diversos assuntos: política, economia, seleção brasileira, o filme da Barbie, a adaptação de "O Guarany", de Carlos Gomes, por Ailton Krenak, exploração do petróleo, ecologia e muito mais. E quase sempre em divergência com o restante da esquerda.

Esse posicionamento trouxe visibilidade, mas também altos custos. Recentemente o partido foi condenado a pagar R$ 100 mil a João Doria, em razão de uma crônica fictícia publicada no Diário da Causa Operária em que o ex-governador de São Paulo era linchado. O PCO criou uma "vaquinha virtual" para saldar a dívida.

A igreja esquerdista

Para entender como o menor partido de esquerda do país consegue fazer barulho virtual e participar de debates públicos relevantes, mas não transforma esse influência em votos, é preciso voltar ao período da ditadura militar.

No final dos anos 1970, o renascimento do movimento trabalhista e as históricas greves do ABC ajudaram a desmontar o arcabouço autoritário. Rui, ainda na universidade, iniciou naquele período sua militância.

Nascido em São Paulo, no bairro do Ipiranga, convivia com a política desde criança. Um de seus avôs foi militante anarquista e um dos fundadores do Partido Comunista Brasileiro, em 1922. Rui chegou a militar na OCI (Organização Comunista Internacionalista, de caráter trotskista), mas saiu dela para unir-se, em 1980, ao grupo fundador do PT. Dentro do partido, participou da ala que editava o Jornal Causa Operária.

A tendência permaneceu no PT até o final de 1991. Naquele período o partido havia começado a regulamentação de seus grupos internos. A medida fazia parte do processo de moderação e burocratização que pretendia "disciplinar" os setores mais à esquerda.

"A alegação oficial foi que nós não cumpríamos a disciplina partidária. Isso era só uma aparência. O PT nunca teve uma disciplina partidária", conta Rui. O real motivo, afirma, era se oporem à aliança petista com setores tradicionais da política. "Nós travamos uma luta para permanecer no PT. O nosso afastamento nos colocava em isolamento. Você estava excomungado da igreja esquerdista."

E assim foi. Entre 1992 e 1995, ele e seu grupo colheram assinaturas em diversos estados do país para fundar um novo partido. O PCO foi oficialmente criado em 1996. Desde então, Rui ocupa a presidência nacional.

Além dele, sua mulher, a líder sindical Anahí Caproni, e a filha, Natalia Pimenta, compõem o diretório nacional, formado por 20 membros. O filho, João Caproni Pimenta, atua na comunicação do partido.

Volta e meia o PCO é chamado de "ditadura da família Pimenta" por seus críticos, que também já acusaram o clã, sem apresentar provas, de enriquecimento por meio da política. Ao TSE, Rui tem declarado como patrimônio apenas um imóvel, que perdeu 20% do valor ao longo dos anos e valia R$ 80 mil em 2014, último vez em que se candidatou.

O partido não recebe mais o fundo partidário, por conta da cláusula de barreira que estipula um rendimento mínimo nas eleições, mas é contemplado pelo fundo eleitoral. Em 2022, dispunha de R$ 3 milhões para todas as suas campanhas. No dia a dia, O PCO se sustenta com contribuições voluntárias, cursos, palestras e assinaturas de suas publicações.

Um novo caminho

Em 2002, um novo bordão chegou ao horário eleitoral: "Quem bate cartão não vota em patrão". O slogan virou espécie de marca registrada do partido, apesar de não ter sido uma criação própria. "Era da base do PT", conta Rui. Ele terminou aquelas eleições com pouco mais de 38 mil votos, 0,05% do total, em último lugar entre os presidenciáveis. Foi como "atravessar o oceano num barquinho", define.

Um dos motivos, diz, que impedem o avanço eleitoral é o próprio PT. "O PCO é um PT ideológico. Nós e o PT ocupamos o mesmo lugar e não há lugar para dois partidos. O PT é um partido grande, ninguém vai votar na gente. É um sistema oligárquico, é muito caro fazer uma campanha."

Em 2006, sua candidatura foi indeferida por problemas na prestação de contas da eleição anterior. Em 2010, novamente candidato, Rui teve ainda menos votos, 12.277 (0,01%). Em 2014, 12.324 (0,01%). Também foi o último colocado nas duas disputas. Depois disso, não se candidatou mais à Presidência.

"A nossa possibilidade de propaganda foi diminuindo com a redução do tempo de televisão. As regras eleitorais ficaram cada vez mais duras. Hoje você não consegue quase fazer uma campanha de rua. Até para colocar cavalete tem regulamentação. O TSE meio que extinguiu a campanha de rua para que a campanha ficasse na TV."

O partido é bastante crítico ao TSE, pelo que considera uma excessiva burocracia e interferência no processo eleitoral. Nesse aspecto, as diatribes mais furiosas foram lançadas ao ministro do STF Alexandre de Moraes, que presidiu a corte eleitoral na eleição de 2022. Isso teria levado, acredita Rui, o ministro a retirar todas as redes do PCO do ar, em junho do ano passado. A sigla pediu a dissolução do STF em uma postagem.

"Nós falamos que havia uma manipulação das eleições por parte da Justiça Eleitoral. Não acusamos ninguém, falamos de um problema político."

"Nós ficamos as eleições sem as redes sociais. Passou a eleição, as redes foram devolvidas. Teve um custo político. Se a esquerda não apoiasse isso aí, o Alexandre de Moraes não conseguiria fazer quase nada", completa Rui.

Em junho, o PCO saiu em defesa do podcast Monark, que teve seus canais e perfis online bloqueados por determinação de Moraes, sob o argumento de que divulgavam informações fraudulentas.

"Perseguição a Monark é implacável. Seu único crime: ter uma audiência e falar o que quer. Isso não é defesa da democracia, nem luta contra o fascismo, é uma perversão do Estado de direito", afirmou Rui em seu perfil no Twitter.

Ele joga constantes farpas ao que chama de "esquerda pequeno-burguesa", a seu ver representada sobretudo pelo PSOL. "É o partido dos bairros de classe média, a classe média bem pensante. Não é esquerda, é esquerdizante."

O PCO se opõe a qualquer restrição à liberdade de expressão, à existência de crimes de opinião e à solução de problemas de minorias pela via judicial, como o aumento de penas para casos de injúria racial. "A lei contra a discriminação racial abriu caminho para uma censura generalizada no país", avalia Rui.

A esquerda erra ao apoiar censura e limites à livre expressão, diz. O resultado é "aparecer uma pessoa como o Bolsonaro como defensor das liberdades democráticas".

Por esse tipo de crítica ao chamado identitarismo, o PCO é recorrentemente visto como inimigo das minorias. "A nossa política é orientada pela luta de classes. O movimento das mulheres praticamente foi inventado pela esquerda marxista. Os marxistas têm uma política para isso. Quando surgiu o identitarismo, nós passamos a criticar isso como uma política reacionária. Nós somos a favor da igualdade de homens e mulheres, do casamento gay."

Na última sexta (8/9), o Diário Causa Operária, publicação do partido, afirmou: "O identitarismo é a ideologia que acredita que é preciso fazer determinados ajustes culturais na sociedade, a linguagem, por exemplo. Não é uma luta por reformas concretas e objetivas, mas por questões subjetivas. Principalmente, o identitarismo retira o problema central da sociedade, que é a luta de classes, para introduzir outras questões. Por exemplo, se um operário for homofóbico, segundo os identitários, ele precisa ir para na cadeia. Não importa se a cadeia é uma máquina de prender gente pobre, nem importa se o operário vai preso, o que importa é o bem-estar de algum gay que se sentiu ofendido por aquele operário".

E completou: "O problema, portanto, é que não se deve mais organizar os trabalhadores, unificar os trabalhadores e os oprimidos para lutar contra os capitalistas. O que importa é cada grupo defender o seu próprio interesse na sociedade".

O PCO tem grupos de trabalhos de mulheres, negros e jovens, mas não vê necessidade de um específico para a população LGBTQIA+.

Reaproximação com o PT

Duas décadas após sair do PT, o PCO iniciou uma reaproximação. Era o segundo semestre de 2012, e alguns dos principais quadros petistas estavam no banco dos réus do STF no julgamento do mensalão. "Nós dissemos: isso aqui é uma farsa judicial e precisa ser combatido. O pessoal foi sacrificado sem luta, sem resistência. De lá para cá, a situação política contribuiu para essa aproximação."

O PCO se colocou contra a Operação Lava Jato e se opôs à prisão de Lula, em abril de 2018. Lançaram o slogan "Eleição sem Lula é fraude" e mantiveram a posição até o fim. Com a troca na candidatura petista, não transferiram seu apoio a Fernando Haddad, nem mesmo no segundo turno contra Bolsonaro.

No entanto, sustentaram a fidelidade a Lula. Durante os 580 dias em que o presidente esteve na prisão, organizaram três caravanas para a capital paranaense, com militantes saindo do Brasil inteiro.

Foi nesse período que o PCO expandiu suas ações. Criou a Conferência Nacional de Luta, para discutir a situações dos trabalhadores, e o Coletivo Terra Vermelha, que atua junto às populações indígenas.

"Essa inserção dos identitários dentro do movimento dos índios vinha deturpando a luta. No caso de Belo Monte, eles usaram os índios para ser contra a construção da usina", afirma Renato Galata, coordenador do coletivo. "O índio é um sem-terra. O problema do índio também é o latifundiário. A gente combate aquela ideia do índio como um ser puro, da floresta, isso é uma idealização. O índio é uma pessoa normal", diz Galata.

Também nesse aspecto o partido tem uma perspectiva distinta da esquerda. Embora contrário a uma política predatória sobre a Amazônia, defende que o Brasil explore os recursos da floresta, inclusive em terras indígenas.

Em 2022, o PCO lançou o líder guarani-kaiowá Magno Souza como candidato ao governo do Mato Grosso do Sul. Neste ano, Souza e outros nove kayowás foram detidos durante a ocupação de uma terra em litígio. O PCO fez a notícia chegar ao presidente Lula.

Apoio crítico

Ano passado, o PCO declarou "apoio crítico" à candidatura de Lula à Presidência. Criticou o clima de "já ganhou" que norteou o PT e seus acólitos durante o primeiro turno, assim como a ideia do "amor" contra o "ódio". No segundo turno, distribuiu cerca de 6 milhões de panfletos.

Passados nove meses, o apoio crítico se mantém. O PCO, por exemplo, refuta nomes em geral bem-vistos nos meios progressistas. Chama Sonia Guajajara, ministra dos Povos Indígenas, de "índia do imperialismo", diz que Flávio Dino, ministro da Justiça, é "de direita, gosta de baixar o porrete", e lançou a campanha #ForaMarina —contra Marina Silva, ministra do Meio Ambiente—, quando o Ibama negou licença para a Petrobras explorar petróleo na Amazônia.

Por outro lado, o partido apoia as iniciativas de Lula em tentar baixar os juros, fortalecer a Petrobras, retomar o controle da Eletrobras e buscar nova regra fiscal.

"Não é exatamente o programa do PCO, mas moderadamente é uma política positiva", afirma Rui. "Ele não tem recursos para fazer nada muito diferente. O PT alimenta a ilusão de que vai chegar a um acordo com a direita que domina o Congresso, o país de modo geral. Mas o governo pode inclusive ser derrubado."

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