O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quinta-feira (11) esperar que a Câmara dos Deputados não desidrate a reforma previdenciária na votação dos destaques da proposta.
O presidente, que defendeu publicamente que as regras para policiais federais e rodoviários fossem abrandadas, disse que, neste momento, influência pouco na tramitação do texto.
"Eu pouco influencio no momento. Eu espero que ela não seja desidratada e se, por ventura, tenha algo para ser corrigido, que o façam agora por meio de destaques", afirmou.
O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou que, mesmo com a aprovação de destaques que possam aliviar algumas categorias, como professores, é possível manobrar para manter a economia prevista.
Para ele, a votação do projeto nos dois turnos da Casa termina até a sexta-feira (12) a votação em primeiro turno deve ser encerrada na noite desta quinta-feira (11).
O texto-base foi aprovado pór 379 votos contra 131. A votação dos destaques, alterações no texto principal, estava prevista para começar nesta manhã, mas acabou adiada.
Segundo ele, não há risco de desidratações à economia projetada pelo texto principal da reforma –em torno de R$ 1 trilhão em dez anos.
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