Descrição de chapéu folha mauá carro elétrico

Ranking Folha-Mauá: BMW iX50 é o mais eficiente entre SUVs elétricos de alto luxo

Utilitário esportivo atingiu a primeira colocação em todas as provas de desempenho e consumo

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São Paulo

A venda de modelos elétricos da BMW representou 2,7% de todos os emplacamentos da marca no Brasil no primeiro semestre. Ainda é um percentual pequeno, mas Michele Menchini, diretora de vendas da BMW Brasil, diz que há tendência de crescimento.

O iX50 é um dos principais modelos oferecidos pela marca alemã no segmento, com preço a partir de R$ 890 mil. Trata-se de uma vitrine tecnológica, com foco em eficiência energética.

BMW iX50
BMW iX50 é o modelo elétrico mais caro da marca no mercado brasileiro - Divulgação

O modelo superou os concorrentes nas medições de desempenho e consumo na categoria SUvs Premium Elétricos. Apenas o chinês BYD Tan conseguiu igualar o tempo obtido na prova de aceleração de zero a 100 km/h. Ambos cumpriram o teste em 4,8 segundos.

Mas o SUV premium da BMW foi o líder isolado nos outros quesitos avaliados pelo IMT (Instituto Mauá de Tecnologia) em parceria com a Folha.

O modelo alemão é equipado com dois motores elétricos. Combinados, rendem 523 cv de potência.

Segundo os dados aferidos pelo IMT, é possível rodar 580 quilômetros na cidade com uma carga completa de suas baterias.

A lista de equipamentos inclui 30 alto-falantes. O sistema de som faz os bancos vibrarem no ritmo da música, função que pode ser incômoda no uso cotidiano. Após seguir alguns comandos na complexa central multimídia, é possível desligar esse recurso.

O sistema pode ser acionado por meio de gestos, com funções como aumento de volume e troca de faixas musicais. Outro item de série é o teto de vidro, que fica translúcido ao toque de um botão e assim reduz a entrada de luminosidade na cabine.

O BYD Tan (R$ 529,9 mil) não fica atrás no quesito conectividade e oferece uma tela gigante sensível ao toque, que concentra as principais funções do carro. É um painel giratório, com rotação eletrônica. É mais curioso do que funcional, mas tem o poder de encantar os fãs de gadgets.

COMO SÃO FEITOS OS TESTES

Para aferir o desempenho dos carros, o Instituto Mauá de Tecnologia utiliza o V-Box, equipamento que usa sinal de GPS. Os testes de aceleração e retomada são feitos na pista da empresa ZF, em Limeira (interior de São Paulo).

A etapa que verifica o consumo na cidade tem 27 km. Para simular um percurso rodoviário a 90 km/h, os pilotos de teste dirigem por 31 km.

Ambos os trajetos ficam em São Caetano do Sul (ABC), onde está a sede do instituto. Se o carro for flex, são feitas duas medições: uma com etanol, outra com gasolina.

O consumo de modelos elétricos é medido por meio do carregador instalado no IMT. O teste calcula o gasto para rodar 100 km nos modos urbano e rodoviário.

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