Descrição de chapéu saneamento

Zema entrega à Assembleia de MG projeto para acelerar privatização de Cemig e Copasa

Texto prevê diminuir número de votos necessários para aprovar lei que altera estrutura em empresa estatal ou mista

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Letícia Fucuchima
São Paulo | Reuters

O governo de Minas Gerais protocolou na Assembleia Legislativa do Estado uma proposta para agilizar o processo de desestatização de empresas públicas, em medida que pode facilitar a privatização das companhias de energia Cemig e de saneamento Copasa.

Segundo comunicado divulgado na segunda-feira (21), a PEC (Proposta de Emenda à Constituição) do governo de Romeu Zema (Novo) prevê reduzir o número de votos necessários para aprovação de lei estadual autorizando alteração em estrutura societária ou cisão de sociedade de economia mista e de empresa pública.

Romeu Zema observa plateia durante evento em São Paulo
Zema entrega projeto à Assembleia de Minas que pode acelerar privatização de estatais - Zanone Fraissat - 31.jul.2023 / Folhapress

Hoje, é necessário que três quintos dos deputados votem a favor das alterações -- a PEC propõe quórum simples.

Além disso, o projeto desobriga o estado de realizar um referendo popular sobre as desestatizações.

"Essa consulta, além de ser cara e onerar o poder público, não é eficaz, afinal, setores regulados, como energia e saneamento, têm regras e leis específicas, que dependem de uma profunda avaliação técnica na tomada de decisões", disse em comunicado o governo estadual ao justificar a proposta.

O movimento do governo junto à assembleia local foi divulgado por Cemig e Copasa em comunicados à CVM (Comissão de Valores Mobiliários). Os textos não trazem, no entanto, comentários específicos sobre os processos de privatização dessas empresas.

A PEC passará por análise do Legislativo estadual e, conforme o avanço de estudos de viabilidade, o governo mineiro poderá encaminhar as propostas de desestatização para apreciação da Assembleia do Estado nos próximos meses.

"A intenção é que todos os processos sejam concluídos até 2026", afirmou o governo.

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