Descrição de chapéu mercado de trabalho

Desemprego cai em 15 estados no segundo trimestre; veja ranking

No Brasil, taxa recuou a 6,9% e voltou ao menor patamar da série para período de abril a junho, diz IBGE

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Rio de Janeiro

A queda da taxa de desemprego no Brasil, no segundo trimestre deste ano, foi acompanhada por reduções significativas em 15 estados. É o que apontam dados divulgados nesta quinta-feira (15) pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Segundo o órgão, na comparação com o primeiro trimestre, houve reduções significativas em termos estatísticos nos seguintes locais: Santa Catarina (3,2%), Rio de Janeiro (9,6%), Goiás (5,2%), Minas Gerais (5,3%), São Paulo (6,4%), Pará (7,4%), Ceará (7,5%), Maranhão (7,3%), Espírito Santo (4,5%), Acre (7,2%), Tocantins (4,3%), Alagoas (8,1%), Amazonas (7,9%), Piauí (7,6%) e Bahia (11,1%).

Pessoas aguardam em mutirão de emprego em São Paulo sem longas filas
Pessoas aguardam em mutirão de emprego em São Paulo sem longas filas - Rafaela Araújo - 12.ago.24/Folhapress

Nas outras 12 unidades da Federação, o IBGE disse que o indicador não teve variações consideradas significativas. Ou seja, a taxa ficou dentro da margem de erro da pesquisa.

Os dados integram a Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua). A série histórica começou em 2012.

Na média nacional, a taxa de desocupação recuou a 6,9% no segundo trimestre, após marcar 7,9% nos três meses iniciais de 2024. O resultado do país já havia sido divulgado pelo IBGE no dia 31 de julho.

Com a taxa de 6,9%, o desemprego no Brasil retornou ao menor patamar da série para o intervalo de abril a junho, repetindo o nível registrado dez anos atrás, em 2014 (6,9%).

No ranking das unidades da Federação, as maiores taxas no segundo trimestre de 2024 foram verificadas em Pernambuco (11,5%), Bahia (11,1%) e Distrito Federal (9,7%). As menores foram registradas em Santa Catarina (3,2%), Mato Grosso (3,3%) e Rondônia (3,3%).

Tradicionalmente, o desemprego costuma cair no segundo trimestre, após alta no início do ano. Esse movimento, conforme analistas, também reflete o desempenho positivo de outros indicadores macroeconômicos e a volta de atividades presenciais após a pandemia.

Taxa de desemprego no 2º trimestre, em %

Santa Catarina 3,2
Mato Grosso 3,3
Rondônia 3,3
Mato Grosso do Sul 3,8
Tocantins 4,3
Paraná 4,4
Espírito Santo 4,5
Goiás 5,2
Minas Gerais 5,3
Rio Grande do Sul 5,9
São Paulo 6,4
Roraima 7,1
Acre 7,2
Maranhão 7,3
Pará 7,4
Ceará 7,5
Piauí 7,6
Amazonas 7,9
Alagoas 8,1
Paraíba 8,6
Amapá 9
Sergipe 9,1
Rio Grande do Norte 9,1
Rio de Janeiro 9,6
Distrito Federal 9,7
Bahia 11,1
Pernambuco 11,5

Fonte: IBGE

  • Salvar artigos

    Recurso exclusivo para assinantes

    assine ou faça login

Tópicos relacionados

Leia tudo sobre o tema e siga:

Comentários

Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.