Intervenção no Rio
Ao ler “Busca e apreensão coletiva”, fiquei sem saber qual é a posição do autor: nem contra, nem a favor, nem muito pelo contrário.
José Maria Pacheco de Souza, professor sênior do departamento de Epidemiologia da Faculdade de Saúde Pública da USP
Argumentação correta. Trata-se de uma situação comprovadamente excepcional e limitada no espaço e no tempo. É o custo que a população atingida deverá pagar para mitigar uma situação muito mais grave —como o autor ressalta, ela já está com os seus direitos comprometidos.
Ricardo Ferreira (São José dos Campos, SP)
Que colocação infeliz. A intimidade é algo inviolável. Por isso, a invasão de domicílio é inadmissível, seja por delinquentes, seja pelo Estado. Não dá para justificar o que a intervenção anda provocando no Rio, como o fichamento com direito à fotografia de pessoas nas favelas.
Jane Medeiros (Rio de Janeiro, RJ)
Em sua charge desta segunda (26), Montanaro poderia ter sido mais sutil. A resposta à pergunta do soldado poderia estar manifestada apenas nas expressões faciais dos meninos.
José Eduardo de A. Cavalcanti (São Paulo, SP)
Campanha de Bolsonaro
O economista Paulo Guedes deu o remédio certo para o Brasil sair da UTI. O médico e o remédio são bons, só precisa trocar o dono do hospital.
Augusto Luppi (Atibaia, SP)
Poucas vezes vi um economista falar tão acertadamente a respeito da economia deste país. Sou a favor do estado mínimo. O governo tem de se preocupar com saúde, educação e segurança pública. Se fizer isso bem feito, o restante pode estar nas mãos da iniciativa privada.
Luís Fernando Pacheco Ribeiro (Santa Helena, MA)
Lipoaspiração
A lipoaspiração é técnica cirúrgica consagrada e reconhecida da cirurgia plástica. O estudo que motivou a reportagem não foi realizado por um cirurgião plástico e não aborda a realidade de inúmeros não especialistas que realizam lipoaspirações, colocando a vida de pessoas em risco. Entendemos que a cirurgia plástica deve ser realizada por profissionais qualificados e habilitados, a fim de garantir a segurança dos pacientes.
Níveo Steffen, presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica (São Paulo, SP)
Resposta da jornalista Cláudia Colllucci - O estudo se baseou em dados públicos, extraídos de certidões de óbito.
Biografia de Freud
Sobre a resenha do livro de Frederick Crews, que não li, penso ser positivo o questionamento de tudo e de todos. No caso de Freud, guardados os vieses que possam estar presentes, revelar sua humanidade, mesmo em relação a aspectos desconfortáveis ou desconcertantes, revela-o maior e mais interessante, além de cumprir seu próprio e manifesto desejo de não ser cultuado como definitivo e terminativo.
Gustavo A. J. Amarante (São Paulo, SP)
Phil Collins
É emocionante assistir a um show de um artista que teve uma carreira impecável e que, numa situação de limitação física, ainda nos deixou o exemplo de vitalidade, de alegria, fazendo um estádio cantar e dançar. Não é por acaso que a turnê tem o nome “Not Dead Yet” —ainda não estou morto.
Cleusa Bottura Russo (São Paulo, SP)
Carnaval
Em respeito à carta da presidente [Marta Porta], cabe esclarecer que houve diálogo desde o ano passado com a associação de moradores, em reuniões no Ministério Público. Na av. 23 de Maio, após o primeiro dia de desfiles, a comissão, em conjunto com os blocos, reduziu o volume na passagem da área hospitalar. No centro, os blocos desligaram o som antes das 22h. A secretaria está aberta ao diálogo com os munícipes, tanto é que as associações têm o número do celular e conversam diretamente com o secretário.
Monique Gonçalves, assessora de imprensa da secretaria das Prefeituras Regionais
Paulo Preto
O editorial sobre mais uma delação implicando o PSDB vai na linha “low profile” com que a Folha trata a corrupção tucana. Cada caso, por mais escabroso que seja, merece uma manchete isolada, algumas reportagens em páginas internas e um editorial com luvas de pelica. Pronto, está reforçada a imagem de equilíbrio do jornal. Quanta diferença com relação à corrupção que diz respeito ao Partido dos Trabalhadores.
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)
TV
Stycer critica a Globo por dois deslizes. O primeiro foi por divulgar uma técnica realizada por uma “coach”, paga para que uma personagem de “O Outro Lado do Paraíso” conseguisse relembrar de abusos sexuais, ocorridos na infância. O segundo se deu quando Neymar foi contratado para aparições em programas da emissora. A televisão não sobrevive de ibope? Nos dois casos, não obteve o índice necessário? Em ambos, só a televisão pode levar a pecha de vilã?
Walter Jalil Garib (São Paulo, SP)
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