O mínimo que se pode esperar das investigações sobre o desabamento do prédio Wilton Paes de Almeida, no largo do Paissandu, é a responsabilização de quem promoveu a invasão e ocupação do imóvel e, ainda por cima, recebia “aluguel”. Se houver impunidade, será uma tragédia que não servirá para ensinar nada.
Luciano Nogueira Marmontel (Pouso Alegre, MG)
Muito esclarecedor o artigo de Nabil Bonduki. Moradia é um direito constitucional. Fazer valer a função social da propriedade, mecanismo previsto na legislação, é dever do Estado.
Maria do Rosario Ramalho (Mogi Mirim, SP)
Sobre os cerca de 70 prédios invadidos, fico curioso para saber quantos foram inspecionados. Dos inspecionados, quantos foram declarados em risco e quantos considerados insalubres? Dos considerados em risco e/ou insalubres, quantos foram voluntariamente abandonados? Em quantos foi ordenada a reintegração de posse? Em quantos houve desobediência do movimento dos sem-teto para abandonar os prédios?
Nelson Prado Rocchi (Campinas, SP)
O incêndio e a queda do edifício revelam a necessidade premente de preservar e restaurar os centros históricos das cidades. Há prédios que guardam entre suas paredes histórias importantes do país e de instituições relevantes, como a Polícia Federal.
Mário Negrão Borgonovi (Rio de Janeiro, RJ)
A necessidade de autocrítica da esquerda, ora clamada pelo linguista americano Noam Chomsky, é questão incontroversa desde 1989. Infelizmente, as tentativas de reciclagem se deram na fadiga de dogmas ideológicos sabidamente superados. Sem solução.
Márcio Camargo Ferreira da Silva (São Paulo, SP)
Noam Chomsky afirma: “Essa punição só pode ser interpretada como parte de um ataque generalizado das classes privilegiadas contra tudo o que o governo Lula representou”. O sofisma é escandaloso: não foi devido à transgressão da lei que o ex-presidente foi condenado, mas devido às suas boas ações. A prepotência desse raciocínio salta aos olhos.
Fernando A. M. Flora (Belo Horizonte, MG)
Como linguista, Chomsky tem uma vasta contribuição para a educação e o desenvolvimento da linguagem. Gosto de pessoas que, de certa forma, contribuem para um bom debate, enriquecem opiniões e formam pessoas com uma boa base reflexiva. Chomsky encaixa-se nessa categoria. Ele é, e sempre será, alguém para ser ouvido nos debates que interessam à sociedade.
Sergio Santos (São Paulo, SP)
A unidade das pessoas de bem dos segmentos progressista e dos trabalhadores é necessária para manter os direitos do povo.
Geraldeli da Costa Rofino (Juiz de Fora, MG)
Enquanto houver eleitores que justifiquem, defendam e votem em políticos que incentivam a violência contra seus adversários e ficam calados diante da violência praticada por seus apoiadores, esse comportamento não mudará. E não é por falta de informação que os eleitores continuam elegendo esse tipo de representante.
João Plácido (São Paulo, SP)
Eu, como um eleitor que sempre direcionou seus votos para o PSDB, fiquei sem chão pela fraqueza do partido de nem ao menos suspender o senador Aécio Neves. É uma decepção imensurável. Conseguiram afundar e se colocar no mesmo nível de outros partidos.
Flavio Nogueira Venosa (São Paulo, SP)
Radioativos a propina
Gostei da declaração de Décio Amaral, presidente da Camargo Corrêa Infra (“Somos radioativos, não peça propina; se pedir, nós vamos denunciar”). É um caminho. Não apaga o passado e não garante o futuro. Mas é um caminho.
Carlos Guimarães (Curitiba, PR)
Muito bom o posicionamento do presidente da Camargo Corrêa Infra. Projetos bem planejados e bem gerenciados dificilmente exigirão aditivos de 25% do valor do projeto. Com certeza esse posicionamento será um ponto de inflexão na forma de o privado se relacionar com o público, bem como na forma de as empresas públicas prepararem seus editais. Como sociedade e profissionais de engenharia, devemos apoiar essa determinação.
Ana Rita Xavier Haj Mussi (Curitiba, PR)
Estava faltando essa voz no meio do empresariado para mudar a cultura já. Meus parabéns pela coragem.
Luiz Eduardo Cantarelli (Belo Horizonte, MG)
Alimentos
O presidente conselho da Abia (Associação Brasileira das Indústrias da Alimentação), Wilson Mello Neto, disse: “O que nós produzimos é alimento, não é algo nocivo à sociedade” ( Mercado, 2/5). Salgadinhos e bolachas de pacote, com altíssimos teores de sódio, gordura saturada e açúcar são, sim, nocivos à sociedade.
Marcelo Melgaço (Goiânia, GO)
Reitor investigado
Não custaria nada aos investigadores admitir algum excesso ou erro, melhor do que apoiar as acusações em “comenta-se”. Isso seria melhor para a Universidade Federal de Santa Catarina e para os catarinenses, entre os quais os amigos e familiares de Luiz Carlos Cancellier. Fiquei feliz por ver Elio Gaspari não deixar esse assunto morrer.
Salomão Ribas Júnior (Florianópolis, SC)
Popularização da matemática
O conhecimento da matemática é a chave para a compreensão involuntária de quase tudo no mundo (“A matemática deve estar sempre presente”, de Marcelo Viana). Quem não domina minimamente lógica e raciocínio matemático está fadado a dificuldades e, no mais das vezes, à miséria, ainda que apenas intelectual. Enquanto isso, apreciam-se gênero, religião e ideologias políticas nos programas educacionais brasileiros. Eficiente método para manter a população sem capacidade alguma de percepção e análise do mundo real e sem capacitação e pragmatismo.
Dalton Matzenbacher Chicon (Florianópolis, SC)
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