'Transformaram a Justiça em um simples jogo de dados', critica leitor

Decisão do STF de soltar José Dirceu aprofundou divisões entre integrantes da corte

Supremo

Olhando de fora, como um brasileiro trabalhador e comum, há a impressão de que o STF (Supremo Tribunal Federal) não é para todos, somente para políticos.

Diogo Molina Gois (Itajubá, MG)

 

Pelo visto no Brasil temos três cortes, com decisões até diametralmente opostas entre elas. Assim, não se julga por um único princípio, e sim pela sorte. Transformaram a Justiça em um simples jogo de dados. Vamos ao jogo que a banca está aberta. Isso está errado.

Pedro Abilio Reseck, médico (Vitória, ES)

 

Em um país civilizado e democrático, um cidadão comum normalmente sente orgulho de sua corte suprema, além de confiança. É ela que garante a estabilidade e a crença nas leis e nas instituições. Aqui no Brasil confesso que atualmente tenho mais medo do STF do que de um crime comum.

André Luis Coutinho (Campinas, SP)


Agrotóxicos

O editorial “Semeando a discórdia” omite a questão essencial na discussão sobre o controle de agrotóxicos: trata-se de um assunto técnico e científico, não político. Envolve a avaliação de danos à saúde humana. Não deveria ser discutido na Câmara nem no Senado, mas nos ministérios da Saúde e da Agricultura.

Roberto Doglia Azambuja (Brasília, DF)


Copa do Mundo

A aceitação de que o árbitro possa errar está na essência do futebol (“Abaixo o VAR”, de Roberto Dias). Aliás, isso tem um nome: tolerância. Existe algo mais atual?

Joaquim Rosa (São José dos Campos, SP)

 

O colunista erra ao dizer que a mudança é negativa. A interrupção do jogo é mais do que compensada pela correção de erros. Prova disso é o fato de 10 de 13 decisões iniciais terem sido alteradas após o uso do VAR. O que é pior: (1) interromper um jogo por 1 ou 2 minutos, compensados no final com prorrogação; (2) facilitar uma vitória; ou (3) selar um derrota por um pênalti mal marcado ou um impedimento não assinalado? O VAR trouxe maior transparência e menor debate sobre lances discutíveis.

Roberto Boetger (Rio de Janeiro, RJ)

 

A melhor análise sobre o futebol mundial e os resultados da Copa está em Mercado, não no especial Copa 2018, como seria o esperado. Laura Carvalho é precisa ao explicar que a questão central é a mercantilização globalizada do futebol (“A globalização dos gols”).

Caio Magri (São Paulo, SP)


Manuela D’Ávila 

Fiz parte do grupo de entrevistadores do Roda Viva em duas oportunidades, conheço os bastidores e a dinâmica. Nunca assisti a uma entrevista com tanta agressão ao entrevistado por parte da bancada (“Interrupções a Manuela geram debate sobre machismo”). Nesse caso, incentivada pela falta de equilíbrio do moderador, de uma parcialidade inusitada pela tradição do programa. Parabéns pelo desempenho, Manuela D´Ávila (PC do B), você tirou de letra.

José R. Carvalheiro, professor de medicina social da USP (São Paulo, SP)

 

Falta de respeito, de profissionalismo e de bom senso de toda a bancada. Discorde ou concorde com as ideias do entrevistada, mas é preciso deixá-la falar. Irritante.

Fabiano Ignácio (Joinville, SC)


Israel

Parabéns à precisa e bela resposta do presidente da Confederação Israelita do Brasil, Fernando Lottenberg, no texto “Nós não somos fundamentalistas”. Ele mostra a forma unilateral e equivocada com que Gilberto Gil e Jom Tob Azulay analisam o conflito entre israelenses e palestinos (“Israel entre o sagrado e o profano”).

Marcelo Szpektor (São Paulo, SP)

 

Lottenberg  define Israel como uma “democracia vibrante”. Democracia com censura militar? Sem fronteiras definidas? Com tratamento diferente entre cidadãos judeus e não judeus? Com ocupação e colonização há décadas de terras que não lhe pertencem? Se não houvesse tais práticas claramente condenáveis, entre outras, certamente não haveria resoluções da ONU condenando Israel. O grande líder palestino Yasser Arafat (1929-2004), muitos anos antes de morrer, já reconhecera Israel. Faltou reciprocidade.   

Mauro Fadul Kurban (São Paulo, SP)


Venda direta de etanol

Somente os distribuidores perdem com a medida (“Álcool livre”). Os usineiros ganham porque podem vender mais caro do que venderiam para as distribuidoras, e os postos ganham porque podem comprar mais barato do que comprariam dos distribuidores. Assim, se os postos de combustível tiverem um mínimo de coerência (algo pouco provável), pode ser que os consumidores recebam alguma redução no preço do álcool em postos de bandeira branca, o que tornaria mais vantajoso o consumo de etanol do que o de gasolina.

Hipolito Gadelha (Brasília, DF)

 

Isso não vai dar em nada. Se as usinas começarem a vender etanol diretamente aos postos, enfrentarão boicote das grandes distribuidoras. A corda só arrebenta na parte mais fraca.

Virgílio Josa (Nova Canaã, BA)


Fake news

Parabéns à Folha por mais essa iniciativa, será muito útil (“Recebeu informação que acredita ser falsa? Mande para a Folha”). Sou assinante do jornal há muitos anos e fico feliz em contar com esse importante serviço. Quando tiver dúvidas, não hesitarei em pô-las à prova

Adalberto Telesca Barbosa (Toledo, PR)

 

Excelente projeto, eu estou encaminhando-o para todos que conheço.

Vanessa Plagge (São José do Rio Preto, SP)


Guarda Civil Metropolitana

Em relação à reportagem (“Guarda perde investimento em SP, e plano tucano é esvaziado”), cabe esclarecer que: no ano de 2017, só com recursos do município, o investimento foi de R$ 1.889.482,94, e em doações o valor foi de R$ 4.035.967,01, o que totaliza R$ 5.925.449,95, maior que o dos quatro anos anteriores (R$ 4.190.047,20). Também fizemos o pagamento das duas parcelas do prêmio desempenho ao GCM, num total de R$ 9.995.241,68, contra R$ 4.540.248,80 do ano de 2016, ou seja, investimento direto no nosso principal ativo, que são os agentes da GCM.

José Roberto Rodrigues de Oliveira, secretário municipal de Segurança Urbana

Resposta do jornalista Thiago Amâncio O secretário cita valores próximos ao empenhado, não ao liquidado (efetivamente realizado), além de montantes que não se referem ao investimento da prefeitura na guarda.


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