'Neymar pode não ser carismático, mas também não é um bad boy', diz leitora

Em rede social, jogador disse que nem todos sabem o que passou para estar na Copa

Seleção brasileira

Neymar começa a cavar o fim de sua carreira. Pelo visto, será lembrado só como um bom jogador, nada mais. Como é triste ver uma pessoa deixar passar uma oportunidade por falta de inteligência emocional (“Desliga o celular, Neymar”, de Alvaro Costa e Silva).

José Maurício Risseto Alves Bueno (Mogi Guaçu, SP)

 

Não sei se li uma defesa de Neymar ou mais um ataque da doença (“Ódio ao Neymar é uma doença autoimune”, de Sérgio Rodrigues). Ele pode não ser carismático, mas também não é um “bad boy”. Talvez os que o acusam sejam os mesmos que apoiam os gestos obscenos de Maradona ao comemorar a classificação argentina.

Evelyne Furtado (Natal, RN)

 

Os textos de Alvaro Costa e Silva e de Sérgio Rodrigues lavaram a minha alma e me explicaram muitas coisas. Não conseguia entender o que Neymar fazia de tão mal. Rodrigues foi didático sobre o que eu pensava ser um preconceito. Não é, é doença autoimune. E Costa e Silva foi exato na ironia e muito didático para explicar nossas hipocrisias. Agradeço a ambos.

Anísio Franco Câmara (São Paulo, SP)

 

Amor e ódio. Se o Neymar fizer gols e três ou quatro jogadas maravilhosas, no ato será o melhor do mundo. Se não acertar jogadas e não marcar, será execrado no final do jogo. Somos um país em que o segundo lugar não serve.

Manoel Domingo Barros (Palmas, TO)


Tolerância

Ser mais tolerante? O Brasil é o país da tolerância, do jeitinho, do deixa para lá, coitadinho etc. Por sermos tão tolerantes este país é o que é. Devemos, sim, ser mais exigentes, mais respeitosas, menos egoístas, mais conscientes dos nossos atos, ter menos complexo de grandeza e ser mais realistas (“Sobre o vídeo dos torcedores”, de Joel Pinheiro da Fonseca).

Rosalice Silva (Belo Horizonte, MG)

 

Boa reflexão! O ato pecaminoso pode mesmo ter sido um “deslize” que mereça pronta punição e que não represente, necessariamente, o caráter do malfeitor. Esse ato, todavia, não pode servir para demonizar uma pessoa, que também tem direito de se arrepender, de se reintegrar à sociedade, de se reciclar e de aprender a ser uma pessoa melhor com seu erro. Errou, pagou, vida que segue. A pessoa precisa ter o direito de se reerguer e tocar a vida sem ser achincalhada em cada esquina.

Fernando Mariano (Rio de Janeiro, RJ)


José Dirceu

No Brasil, há a Justiça dos pobres e há a dos ricos e poderosos. Esta história de que todos são iguais perante a lei é só para enganar estudante de direito. Os pobres ficam presos na primeira instância. Ricos, só depois de “trânsito em julgado” —em outras palavras, depois de muitos e muitos anos, se estiverem vivos. José Dirceu não é igual perante a lei, ele é superior. Está solto apesar de ter sido condenado a 30 anos e 9 meses de prisão.

Igor Cornelsen (São Paulo, SP)

 

A Segunda Turma do STF apenas cumpriu a Constituição: ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória.

Paulo Sergio Ribeiro Varejão (Jaboatão dos Guararapes, PE)


Agrotóxicos

Li que a deputada Tereza Cristina (DEM-MS) ganhou o epíteto de “Musa do Veneno” por conta de sua atuação na aprovação de um projeto que impõe uma via rápida, entre outras disposições, para a liberação de agrotóxicos. Talvez devesse a “laureada” repensar esse título. Bastaria olhar para os trabalhos desenvolvidos por profissionais da saúde pública sobre os malefícios provocados tanto na população que consome produtos contaminados quanto nos trabalhadores que utilizam agrotóxicos sem proteção.

Paulo Eduardo Alves Camargo-Cruz, sociólogo, Flávia Grecco Resende, pedagoga (São Paulo, SP)

 

Gostaria de sugerir que o ministro da Agricultura, Blairo Maggi, e os deputados Luiz Nishimori (PR-PR), Tereza Cristina (DEM-MS) e todos os outros favoráveis à liberação dos agrotóxicos (que, entre outros males, são cancerígenos) que ingerissem em público as tais “doses seguras” dessas substâncias que tanto defendem. E sugiro que a Folha publique tal notícia. Que vergonha!

Otelo Rigato Junior (São Paulo, SP)


Tabela de frete

Todos sabem que o problema do preço do frete é o excesso de oferta de caminhões (“Um atentado à livre concorrência”, de Cleveland Prates). Ficar buscando fórmulas mágicas para resolver um problema estritamente de mercado é bagunçar ainda mais as coisas. Um caminhoneiro qualquer, há dias sem pegar um transporte, brigará por valor de tabela? Duvido, ele negocia um valor e vai em frente.

Rinaldo Bastos Vieira Filho (Belo Horizonte, MG)


Adoção

Nós temos três filhos adotados. Gostaria de ser mais novo para adotar mais. Foi a melhor ação que fiz em minha vida. Comentam que o processo é burocrático, e acho que é mesmo, como tudo que se deseja neste país. Mas vale qualquer burocracia. O prazer é muito grande (“Uma mulher vai à Justiça a cada três dias para dar bebê a adoção”).

Ildon José Neto (Ipatinga, MG)


Desrespeito a idosos

Infelizmente, a geração que não respeita idosos é descendente destes mesmos idosos (“1 a cada 4 idosos diz que prioridade nunca é respeitada, aponta Datafolha”). O que houve na passagem da educação?

Lenise de Souza Ferreira (Joinville, SC)

 

As pessoas que fazem isso (desrespeitar) precisam se lembrar de que um dia estarão na mesma situação desses idosos.

Saiti Hirata (São Paulo, SP)


Israel

Para quem reclamou e disse que o Brasil não tem relação com o dilema israelense, digo que o país sempre cumpriu seu dever moral com o mundo e a humanidade e que é pátria de filhos e netos de refugiados palestinos, que deixaram seu país fugindo da atrocidade e massacres israelenses.

Nagib Nassar, professor emérito da Universidade de Brasília (Brasília, DF)

 

O cineasta Jom Tob Azulay, ao utilizar o termo “política israelense-americana”, mostra uma visão que vigorava na época da guerra fria. Essa visão maniqueísta do mundo jamais levará a qualquer solução honesta. Seja qual for o problema.

Artur Holender (São Paulo, SP)


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