'Primeiro desafio de Bolsonaro é unir a nação', afirma leitor

Candidato do PSL superou Haddad (PT) nas urnas e será o próximo presidente da República

Eleição presidencial

Parabéns a Jair Bolsonaro (PSL) pela vitória. Seu primeiro desafio é unir a nação, que está rachada por causa da disputa eleitoral. Ninguém governa só para os seus eleitores ou seguidores. Não estamos mais na Guerra Fria. Ele tem de mostrar um novo tempo: de tolerância, de aceitação do diferente. É hora de recolher as armas, desarmar os espíritos e partir para a aceitação do outro. 

Luiz Thadeu Nunes e Silva (São Luís, MA) 

 

Acordamos no pesadelo tal qual em um enredo kafkiano. Resta agora torcer para que o final trágico não seja o destino dos que se oponham ao sistema.

André Luiz Ferreira dos Anjos (São Paulo, SP)

 

Gostaria de parabenizar a Folha e seus colaboradores pela postura crítica e destemida, assumida ao longo do processo eleitoral que ora se encerra. Não seremos “massa amorfa de cordeiros seguindo o lobo”, conforme salientou Angela Alonso. Doravante, faz-se mister redobrarmos a vigilância, exercitarmos o poder que de nós emana, resgatarmos a crença na superação de nossas mazelas, de modo a preservarmos a democracia, a cidadania e os direitos humanos —pilares da sociedade a que tanto aspiramos.

Maria Esther Fernandes (Ribeirão Preto, SP)

 

Apesar do profundo desalento em saber que o candidato da barbárie foi eleito, meu brio não foi maculado, porque não fui um dos meus patrícios que ajudaram a quebrar o ovo da serpente. O conhecimento acima de tudo.

João Paulo de Oliveira, professor e coordenador pedagógico (Diadema, SP)

 

O país atirou uma moeda para cima. O próximo governo enfrentará grandes desafios para aprovar reformas estruturais visando a retomada da economia. As instituições políticas serão testadas em seu limite máximo. O presidencialismo de coalizão e a Constituição de 1988 devem mostrar resiliência, mas há risco de o país debater um novo processo de impeachment. A sorte está lançada.

Luiz Roberto Da Costa Jr. (Campinas, SP)

 

Escolhemos quem entra, mas também quem não entra. E quem não entra pode fazer tanto quanto aquele que entra. Escolhemos todos juntos. Acertamos e erramos juntos. O tempo logo nos revelará a verdade quanto às intenções do vencido e do vencedor. Vale, nestas eleições, observar atentamente o vencido! Política não ocorre só com a caneta (e o dinheiro) do povo. O vencido, alegremente, deveria retornar a sua obra, não? Queria muito trabalhar pelo povo? Fora do poder não falta obra.

Fernando Cezar Nunes Brizola, advogado (Florianópolis, SC)

 

Votei em Ciro Gomes no primeiro turno. No segundo, tive duas decepções inesperadas: tanto sua viagem à Europa quanto sua declaração de “neutralidade”, em nome de um projeto político pessoal ou partidário que se sobrepõe à democracia. Ele perdeu meu voto em qualquer eleição futura.

Rodrigo Pires de Campos (Brasília, DF)


Democracia

Folha, também sou apartidário e sei que, apesar de contundente, a crítica do jornal ao modo de agir de Jair Bolsonaro se deve apenas aos atos dele. Infelizmente, muitas pessoas não têm memória pujante, o que as impede de se recordar das reportagens negativas feitas por esta mesma Folha acerca dos governos petistas nos últimos anos. Pobre Brasil, que nem sequer entende a função da imprensa e prefere se informar por WhatsApp (“Defesa da democracia”).

Alessandro Santos (Uberlândia, MG)

 

Mas o chefe da facção continua preso em Curitiba. Acredito que vocês estejam muito desinformados.

Lenise de Souza Ferreira (Joinville, SC)

 

Não poderia ser outro o teor do editorial. A altivez serena e a certeza do apoio de seus leitores são as melhores armas do jornal contra qualquer tentativa obscurantista de quem quer que seja no sentido de obstaculizar a sua postura em defesa dos direitos humanos, do combate à desigualdade e da solução pacífica dos conflitos. 

José Elias Aiex Neto (Foz do Iguaçu, PR)

 

Os editoriais parecem habitar uma realidade paralela em relação ao restante do jornal. Sim, existe um oceano entre o que a Folha pensa e o que diz. O diário sempre teve um perfil progressista. E não vejo problema nisso. O que realmente atrapalha, e põe tudo a perder, é um certo esquerdismo rancoroso que veio crescendo ao longo da última década e que extrapolou todo os limites do bom senso nesta eleição.

Luiz Gustavo Dias (São Paulo, SP)

 

Por falar em autocrítica, a Folha bem que poderia dizer da sua contribuição para o atual estado das coisas.

Joabe Souza (São Caetano do Sul, SP)

 

Parabéns à Folha, grande guardiã da democracia, pelo seu trabalho isento e corajoso. Sinto muito orgulho de ser assinante deste jornal, que é o que o Brasil tem de melhor —pluralidade, respeito às opiniões e liberdade, tudo aquilo pelo que lutamos a cada dia para construir nos nossos corações e mentes.

Roosevelt de Souza Bormann Filho (São José do Rio Preto, SP)


Dias Melhores

Parabéns ao repórter Matheus Alves pelo texto “Casal de músicos cegos se apresenta no escuro e cuida do filho pelos sons”. É a melhor reportagem do jornal não só deste domingo (28), mas das últimas semanas. História emocionante a desta família e nos faz querer participar de uma apresentação do casal de músicos.

Marcelo de S. Santini (São Paulo, SP)


Aécio Neves 

Depoimento publicado repete afirmativas desmentidas pelo Ministério Público (“Aeroporto de Aécio Neves foi derrocada de um quase presidente”). Não existe “aeroporto” em Cláudio, apenas uma pequena estrutura de apoio e uma pista que foi asfaltada onde antes havia uma de terra Documentos provam que a área era pública quando recebeu melhorias. A gestão é da prefeitura, que nunca foi oficialmente ouvida pelo jornal. Investigações pedidas pelo PT foram arquivadas pela PGR, MPE e Conselho Superior do MPE, após constatação de que a obra atendeu ao interesse público.

Luiz Neto, assessor de imprensa do senador Aécio Neves (PSDB-MG)


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