'Discurso de despetização chega a ser infantil', afirma leitora

Onyx decidiu demitir servidores de cargos comissionados e submetê-los a uma avaliação

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‘Despetização’ na Casa Civil

Nosso país precisa ser levado a sério. O discurso de “despetização” chega a ser infantil. O país precisa de pessoas competentes, independentemente de posição partidária. Estamos numa crise que precisa de soluções sérias. A eleição acabou. Está na hora de agirem como pessoas responsáveis, maduras e provarem que são competentes. Outra observação, fora desse tema, mas importante, é que gostaria de ter notícias de Fabrício Queiroz (“‘Caça a petistas’ de Onyx desarticula todo o corpo técnico da Casa Civil”).

Geralda Alves Ferreira (Brasília, DF)

 

Os ideólogos do bolsonarismo precisam entender que servidor público trabalha para sucessivos governos. Onyx está criando um tumulto desnecessário. Fizesse a remodelação aos poucos (é comum a troca de cargos de chefia a cada governo), mas com critério, reduzindo a instabilidade natural que ocorre a cada início de mandato com troca de partidos no poder. O governo está se pautando pela mediocridade, o que, aliás, não chega a surpreender. Mas espera-se que acerte. Aliás, as eleições já acabaram.

Luiz Paulo Santana (Belo Horizonte, MG)

Jair Bolsonaro

Renato Lessa nos brindou com sua primorosa escrita na Ilustríssima (“Presidencialismo de assombração”). Fez uma análise acurada dos discursos de posse, destacando a ratificação das falas de campanha e o uso da palavra “ideologia”, esta em tom acusatório contra a esquerda. Resta torcer para que o presidente recém-eleito tenha a capacidade e a coragem de apreciar o texto, que poderá norteá-lo nos seus futuros pronunciamentos. Difícil crer, dadas a sua falta de autocritica e a cegueira que o poder lhe confere.

Inês Vieira Lopes (Campinas, SP)

Deus

Demétrio Magnoli vem se firmando como um dos mais lúcidos autores do cenário político atual, na minha opinião (“O Deus deles —e o de todos”). A análise que fez do uso da figura de Deus pelo atual governo foi precisa. Realmente fica fácil fazer política invocando uma figura mítica e inalcançável e que valida tudo.

Claudia Roveri (Blumenau, SC)

 

Parabéns a Demétrio Magnoli por sua brilhante coluna. Urge garantir uma mínima laicidade estatal.

Vanderlei Vazelesk, professor de história da América Latina na Unirio (Rio de Janeiro, RJ)


Paulo Guedes

Parabéns, Folha, pela reportagem sobre o caso Funcef, que vem atormentando milhares de aposentados, entre os quais familiares meus (“Guedes foi fiador de empresa de prateleira”).

Carlos Roberto Penna Dias dos Santos, historiador e professor de história aposentado (Rio de Janeiro, RJ)

Brasil e Israel

O paralelo traçado por Mathias Alencastro entre as mudanças nas sociedades brasileira e israelense é interessante (“A Prometida e a Promessa”). Em ambas há populações com vontades e ideais diferentes buscando colocá-los em prática. No entanto, há uma diferença determinante no caso israelense. Israel é um país em que a maioria de seus habitantes tem um passado de perseguições e extermínio em massa e que continua sendo ameaçado de aniquilação pelos seus vizinhos. Esse inimigo externo real felizmente não temos no Brasil.

Artur Holender (São Paulo, SP)


Paulo Freire

Referência internacional na educação, Paulo Freire nos ensinou que o aluno é o sujeito, não o objeto, do processo educacional. As bases desse processo se assentam sobre ação, reflexão e ação e isso certamente, incomoda (“Na mira de Bolsonaro, obra de Paulo Freire é pilar de escolas de elite”).

Maria Angela Barbato Carneiro, professora da Faculdade de Educação da PUC-SP (São Paulo, SP)

 

“Educadores estrangeiros” que cultuam Paulo Freire são puramente de esquerda, com viés político por detrás da educação. A luta de classes marxista foi o combustível desse ativista político. 

Ricardo Cohen, coordenador do Centro de Obesidade e Diabetes do Hospital Alemão Oswaldo Cruz (São Paulo, SP) 


Índios

Joenia Wapichana enfrentará ao  menos dois desafios: a ação missionária de pastores indígenas voltada para etnias isoladas; e a discriminação do governo, que esvaziou a Funai e delegou a demarcação de terras indígenas a um ministério comandado por um ruralista. Desejo, senhora deputada, que transforme seu gabinete em um espaço de autonomia, poder e desenvolvimento de onde partirá o grito indígena que alcançará todos os brasileiros (“Temos de mudar o discurso de que somos empecilho para o desenvolvimento”).

Paulo Fernando C. Franco (Santos, SP)


Pós-eleições

Fiquei feliz ao reencontrar na Folha um texto de Carlos Brickmann (“A guerra acabou”, Tendências / Debates). Caso raro, o autor consegue pensar e escrever bem ao mesmo tempo, sem perder o bom humor. Só acho que a guerra não acabou, está apenas começando.

Ricardo Kotscho (São Paulo, SP)


Força Nacional no Ceará

Não há lógica operacional que justifique o envio de 300 efetivos da Força Nacional ao Ceará, que dispõe de cerca de 20 mil policiais que já estão respondendo ao problema com mais conhecimento local. Poderiam ser pagas as mesmas diárias da tropa federal a quantidade maior de policiais cearenses para reforçar a segurança em suas folgas. Jair Bolsonaro não deve repetir o engodo político que faziam Lula, Dilma e Temer (“Moro autoriza Força Nacional no Ceará para conter violência”).

José Vicente da Silva Filho, coronel reformado da Polícia Militar de SP e ex-secretário nacional de Segurança Pública (São Paulo, SP)


Efetivo policial 

O Instituto Sou da Paz promete fazer campanha nacional contra a flexibilização do acesso a armas no país (“Sem rendição”). Diz, acertadamente, que violência e crime se combatem com investimento em segurança. Só não me lembro de ter lido protesto do instituto contra a absurda defasagem do efetivo das polícias e dos salários dos policiais, deixada pelos governos passados. Que tal incluir isso na sua campanha?

Jarim Lopes Roseira, presidente da seção regional de São Paulo da International Police Association (São Paulo, SP)


Woody Allen

O ato de banir as obras de um artista e evitar que novas sejam produzidas apagará os crimes que ele possivelmente tenha cometido (“Apagando Woody Allen”)? Não é necessário um julgamento? Se julgado e condenado, a sua genialidade e suas obras também devem ser condenadas?

Maria Tereza Montes R. (São Paulo, SP)


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