Radicais não admitem direita civilizada, diz leitor sobre crítica de Bannon a Mourão

Formulador da retórica nacionalista que elegeu Donald Trump disse que vice-presidente do Brasil 'não é útil'

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Vice-presidente

Steve Bannon tem razão (“Mourão não é útil e é desagradável, diz ex-estrategista de Trump”, Poder, 7/2). Faltou apenas ele adjetivar a suposta linha que o vice Hamilton Mourão é obrigado uma vez e outra a ultrapassar. Trata-se da “linha da besteira”. Ainda bem que o faz. Seria muito pior para a imagem do Brasil se ficasse calado.

Ramon Corrêa (Belém, PA)

 

A direita radical, iletrada e populista, representada pelos garotos de Bolsonaro e apadrinhada por Olavo de Carvalho, não admite a direita letrada e civilizada fazendo o contraponto com o poder hegemônico do grupo bolsonarista, que é o que significa a atuação de Mourão.

Mauro Umberto Alves (Uberaba, MG)

O ex-estrategista da Casa Branca, Steve Bannon, durante uma palestra na Bélgica sobre imigração
O ex-estrategista da Casa Branca, Steve Bannon, durante uma palestra na Bélgica sobre imigração - Nicolas Maeterlinck - 8.dez.18/AFP

Plano de Moro

A proposta supõe que o temor da punição severa e infalível desencorajaria a prática de delitos. Seria o mesmo que atribuir a uma suposta complacência e lentidão do sistema penal os atuais índices de criminalidade. O pressuposto é discutível, e o problema, mais complexo. Sem tratar da questão penitenciária, sem propor políticas capazes de impedir prisões de se tornarem universidades do crime e sem um projeto claro de reabilitação e reintegração do preso não me parece possível reverter o quadro.

Patricia Porto da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


Justiça e as reformas

Cabe ao Judiciário o balizamento das ações dos demais Poderes e, acima deles, das ilações da própria população, que, na sua preguiça de buscar se informar melhor, adere às teses que parecem atender aos seus interesse particulares. Parabéns, ministro Ricardo Lewandowski (“Limite às reformas”, Tendências / Debates, 4/2).

Sergio Machado (Itaúna, MG)


Novo presidente da OAB

Lembrei-me do Chacrinha, velho guerreiro, ao ler as declarações do novo presidente da OAB, Felipe Santa Cruz: cheguei para confundir, e não para explicar (“Lava Jato gera paralisia e não deve ser interminável, diz presidente da OAB”, Poder, 7/2).

Otávio de Queiroz (São Paulo, SP)


Consulta a distância

Aos médicos entusiastas da telemedicina, desejo boa sorte nesse novo jogo de adivinhação. Aos telepacientes, desejo mais sorte ainda, que os remédios teleguiados acertem o alvo com mínimas mortes civis. E, aos empresários da telemedicina, meus sinceros parabéns pelo arrivismo sem limites.

Otelo Rigato Junior (São Paulo, SP)


Visitas

Há décadas sou assinante desta Folha e o Painel está entre as colunas que não deixo de ler. Incomoda, porém, ver esse saboroso espaço ocupado pelo anúncio dos VIPs que visitam o jornal. Por que o leitor precisa saber disso? Na última sexta (8), quase um quarto do espaço estava ocupado por essa informação, que nada nos diz. Sugiro que todo o Painel seja preenchido com as notas políticas, que são o seu verdadeiro DNA.

Werner Mitteregger (São Paulo, SP)


Brumadinho

O problema não foi nas sirenes da Vale. O problema foi nas sirenes do Judiciário, do Legislativo e do Executivo. As sirenes dos Poderes estão constantemente danificadas. Mas, mesmo que funcionassem, os ouvidos dos seus membros estão constantemente surdos.

Wagner Castro (Rio de Janeiro, RJ)

 

“O homem chega, já desfaz a natureza/ Tira gente, põe represa, diz que tudo vai mudar/ Vai ter barragem no salto do Sobradinho/ E o povo vai-se embora com medo de se afogar.” Essa canção profética de Sá e Guarabyra eu já cantava na escola, nos anos 1980. De lá para cá nada mudou, o povo pobre e trabalhador é tragado pela lama e pela ambição desenfreada de empresas, que nunca se importaram com a natureza e com o ser humano.

Dani Lindenbaum (São Paulo, SP)


Deputada catarinense

Muitos brasileiros são, além de um pouco complexados e conservadores, hipócritas, inclusive mulheres. É difícil acreditar, mas, depois de tantas transformações positivas na sociedade, algumas mentes vazias ainda circulam por aí (“Peitos da discórdia”, de Mariliz Pereira Jorge, Opinião, 7/2).

Clelio Leite Pinto (Florianópolis, SC)


Paredões de som

O que tem na cabeça quem faz uma página inteira divulgando (até de jeito simpático) festas com som de 120 decibéis? O que a Folha tem a dizer sobre isso? Só se a reportagem servir para a inteligência da polícia conseguir flagrar alguma dessas festas. Pessoas com perda auditiva grave são privadas de uma fatia importante da vida. Se ocorre por doença ou idade avançada, é “mão do destino”. Mas procurar isso? Mais um exemplo lamentável dos absurdos cometidos pelos jovens em nome do “pertencimento”.

Silvia Cunha R. de Vasconcellos, bióloga e ambientalista (Jundiaí, SP)


Remuneração do magistério

Educação de qualidade se faz com professores qualificados, com vontade de ensinar, e com alunos com vontade de aprender. Qualificação exige tempo, investimento, estudo. Assim, bons profissionais precisam ser recompensados financeiramente. O resto é só falatório (“O que nos reserva o futuro”, de Arnaldo Niskier, Tendências / Debates, 5/2).

Osvaldo Missiato (Pirassununga, SP)


Charge

Jaguar é igual ao pistoleiro do cinema Ringo: não perdoa! Todos estão ao alcance dos seus desenhos “malfeitos”, mas tão perfeitos. Serve de exemplo para os demais chargistas que ocupam o mesmo espaço. O velhinho continua mocinho.

Roberto Antonio Cêra (Piracicaba, SP)

Jaguar/Folhapress

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