O projeto de lei eleitoral é como dar às raposas a chave do galinheiro, diz leitor

Para Luiz Dalpian, essas reformas devem ser feitas por uma Assembleia Constituinte exclusiva

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Lei eleitoral
“Câmara reabilita projeto que afrouxa lei eleitoral”. É por esse motivo que as reformas política e eleitoral não podem ser feitas pelos políticos e pelos futuros candidatos a cargos. É como dar às raposas a chave do galinheiro. Essas reformas devem ser feitas por uma Assembleia Constituinte exclusiva.
Luiz Dalpian (Santo André, SP)

Mais desanimador impossível (“Deputados aprovam ‘versão light’ de projeto que afrouxa lei eleitoral”). A Câmara dos Deputados não perdeu tempo em aprovar o tal projeto de reforma eleitoral, que de reforma não tem nada:  é a mera retomada dos privilégios do acesso ao fundo eleitoral —dinheiro público— para financiar interesses partidários até onde for possível. Essa questão, que parecia morta e enterrada após longa discussão e pressão da opinião pública, retorna com força —e talvez com mais força do que antes. O fundo partidário é e continuará sendo antipático à sociedade, por mais que se queira dar a ele um verniz de procedência. A imoralidade volta à tona.
Luciano Harary (São Paulo, SP)

Peço à Folha que publique o nome dos deputados e senadores —com os seus respectivos partidos— que votaram a favor desse projeto “tapa na cara”. Dessa forma, os eleitores poderão fazer a lista “em quem não votar nas próximas eleições”.
Maria Ester de Freitas (São Paulo, SP)

Rodrigo Maia tira fotos com empresários de Feira de Sanatana (BA) que visitavam o plenário da Câmara dos Deputados durante votação do projeto que altera a lei eleitoral - Pedro Ladeira/Folhapress

Ação da PF contra Bezerra
O senador Davi Alcolumbre deveria esquecer o corporativismo, fechar a boca e instalar a CPI da Lava Toga (“Alcolumbre critica ação da PF contra líder do governo e diz que Senado questionará STF”). Quem é honesto não tem político —ou bandido— de estimação. Se há uma investigação, o líder do governo ou qualquer outro político —inclusive o filho do presidente— que se defenda. E ponto final.
Carlos de Souza (São Paulo, SP)

Sou antiguinha e vou recorrer a um ditado popular: “Quem não deve não teme”! (Exceção feita caso o juiz seja Sergio Moro, of course!). Se há indícios de corrupção contra o líder do governo, isso deve ser apurado. Simples assim.
Mérope Bernacchi (São Paulo, SP)

O Senado e a Câmara voltando à sua normalidade. Ou seja, a anormalidade!
Sérgio Pombo (Belém, PA)

São todos farinhas do mesmo saco. Temos corruptos de esquerda, de direita, de centro... Você pode escolher. É uma maravilha. E o povão ignaro se esgoelando na defesa de uns ou de outros.
Milton Nauata (Campinas, SP)

Polícia Federal faz operação de busca e apreensão no gabinete do senador Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE) - Pedro Ladeira/Folhapress

Salário mínimo
É inacreditável que a indecente proposta do governo de não reajustar o salário mínimo pela inflação passe incólume na discussão da reforma tributária em toda a grande mídia. Nesses veículos não há nenhuma palavra de crítica sobre esse absurdo. E ignora-se a necessidade urgente de taxação, com justiça, das grandes fortunas, das grandes heranças e dos ganhos com lucros e dividendos. Todos fazem de conta não saber que países europeus, o Canadá e vários outros têm legislação rigorosa a esse respeito para promover uma mais equânime distribuição de renda.
Dagmar Zibas (São Paulo, SP)


Educação
Excelente a iniciativa da Folha em criar um podcast e uma newsletter para os professores. Num momento de um novo obscurantismo para nós da educação, no qual alunos são incitados a gravar nossas aulas e políticos chegam a nos chamar de “doutrinadores” —quando na verdade querem nos submeter a um patrulhamento—, a atitude da Folha não deixa de ser um respaldo contra tais atitudes. Parabéns pela iniciativa.
Cassiano Alves Macedo, professor (Suzano, SP)

“Proposta para fundo de educação prevê gasto maior da União”. O valor gasto na educação não deveria ser nem medido, deveria ser dado sem mi-mi-mi. Afinal, o futuro da população mundial depende da educação.
Gabriella Pinti (São Paulo, SP)

Desigualdade
Como não ter vergonha de ser brasileiro perante a tragédia descrita por Maria Hermínia Tavares em sua coluna de 19/9? (“Desigualdade à brasileira”).
Avelino Antônio Correa (Garopaba, SC)


Homens de verdade
O artigo de Contardo Calligaris na edição de 19/9, “Mulheres desejáveis”, é um alento em meio a um festival de grosserias e vulgaridades de Jair Bolsonaro e Paulo Guedes. O colunista, com inteligência e sensibilidade, demonstra a diferença que há entre um homem e um troglodita. Valeu minha assinatura por 100 anos! Obrigada, Contardo, por mostrar que há homens de verdade no Brasil.
Therezinha Lima e Oliveira (São José dos Campos, SP)

Mão amarela de homem usando camisa e terno joga dardos verdes e amarelos num alvo azul e vermelho. Os vários dardos no chão indicam as tentativas frustradas de acerto.
Ilustração para coluna de Contardo Caligaris de 19.set.2019. - Luciano Salles

Moro
Observo o foco de diversos articulistas alinhados com a posição adotada pela Folha de investir contra o juiz, hoje ministro, Sergio Moro. Deveriam refletir melhor, pois o doutor Sergio Moro apenas, sabiamente, deu uma chance ao Brasil, não sendo responsável pelo acerto ou não da decisão democrática tomada pelo povo brasileiro.
Zenilda Nunes Lins (Florianópolis, SC)

Jair Bolsonaro e Sergio Moro uma semana após o segundo turno da eleição de 2018 - Pedro Ladeira - 7.nov.2019/Folhapress

Carteirinha de estudante
Senti vergonha alheia quando li o artigo do presidente da UNE, Iago Montalvão, uma mistura de desespero com desonestidade intelectual (“Muito mais que uma carteirinha”). Ele conclui que a criação de mais uma opção de carteirinha, e gratuita, é um direito ferido (?). Péssimos argumentos, recheados de clichês e comparações que não estão nesse debate. Confunde alhos com bugalhos. E outra coisa: o que ele tem a dizer sobre o controle que o PCdoB teve, e ainda tem, sobre essa instituição que é mais política do que estudantil? A sorte é que a maioria dos estudantes não compra mais essa falácia apresentada por ele. Viva a liberdade de poder escolher qual carteirinha utilizar, e sem custo. A Folha acerta em também apoiar essa medida do governo.
Mateus José Trindade Filho (Osasco, SP)

Iago Montalvão - Presidente da UNE (União Nacional dos Estudantes) e estudante de Economia da FEA-USP (Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade)
O presidente da UNE, Iago Montalvão - Karla Boughoff/CUCA da UNE

Cruzadas
Diariamente tento “matar” as palavras cruzadas, mas não consigo. Há, frequentemente, problemas quase indecifráveis. Atinjo a fabulosa façanha de completá-las duas ou três vezes por mês. Ali, naquele angu de letras e palavras, o cabra da peste tem que ter um conhecimento enciclopédico e um vocabulário aureliano. Poderia ser um pouquinho mais fácil.
Antonio Carlos de Oliveira (Amparo SP)


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