Ler a Folha tornou-se um ato de resistência e de defesa do Estado de Direito, diz leitora

Presidente determinou o cancelamento de todas as assinaturas do jornal no governo federal

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Eduardo e o AI-5

Do mesmo jeito que o funcionário de uma empresa não pode trabalhar contra ela, um representante da democracia, escolhido pelo povo, não pode falar em fechar as instituições democráticas para defender o seu grupo político ("Punição a Eduardo na Câmara será teste para força política do clã Bolsonaro"). É criminoso, traição direta à pátria. Devia ter o mandato cassado imediatamente.

Davi Austregésilo Viana (Fortaleza, CE)

No embate entre Eduardo e outros políticos sobre a volta do AI-5, ouso dizer que Eduardo tem um pingo de razão. Falou condicionalmente e, por ter sido o deputado mais votado do Brasil, tem capital político para fazer isso. Já Maia, Alcolumbre, ministros do STF e outros jogavam para suas esmirradas plateias sem convencer nem a si próprios.

Iria de Sá Dodde (Rio de Janeiro, RJ)

Bolsonaro, ao comentar a desastrada manifestação de Eduardo, pareceu discordar do filho, mas empregou uma palavra inadequada, "sonho". Sonho ou pesadelo? Ao escolher sonho, o presidente está mitigando a atitude do filho, como se não merecesse crítica mais enérgica. Ou seja, Bolsonaro está absolvendo de culpa grave o imprudente manifestante, como se sua ameaça não fosse crime grave, como é.

Gilberto de Mello Kujawski (São Paulo, SP)

O caso tem que ser enfrentado com coragem nos termos da lei para que seja afastada em definitivo a hipótese de uma nova ditadura.

Sérgio Novaes (São Paulo, SP)


Espigão

Em breve, a Vila Madalena terá outro monstro como o espigão do Tatuapé ("Espigão de luxo se transforma em atração na zona leste de SP"). Será um edifício com quase 50 andares de altura. Essas aberrações urbanas são fruto do malfadado novo plano diretor implantado pela gestão anterior na Prefeitura de São Paulo.

José Luiz Teixeira (São Paulo, SP)


Educação

O texto "A gestão da educação", de Claudia Costin, destaca pontos críticos que precisam ser revistos para a melhoria do desempenho de nosso ensino. Já é sabido que a utilização de inteligência de dados (data science) tanto na aprendizagem dos estudantes (learning analytics) quanto na gestão acadêmica é fundamental se quisermos tirar a educação brasileira do estado de mediocridade em que se encontra. Se não houver ampla reforma na estrutura do sistema, dificilmente sairemos dessa ineficiência.

Oscar Hipólito, professor titular da USP ( São Paulo, SP)


Saúde

Parabenizo a Folha que deixou um pouco de lado as críticas a Bolsonaro e deu espaço ao excelente editorial "Pressão na saúde". Queremos notícias que trazem informações do dia a dia.

Antônio Augusto Gavazza (Pirassununga, SP)


Halloween

É a glamorização da morte e da podridão, como se tal evento fosse reversível e se pudesse voltar à vida de antes, com a sua rotina após passar pela morte ("Dia das Bruxas"). Banalizar a morte é uma forma de banalizar a vida. Não à toa cresce o número de suicídios, especialmente, de jovens, mais sensíveis ao vazio que a falta de sentido na vida traz.

Orlando Ferreira Barbosa (Belo Horizonte, MG)


Bolsonaro e a Folha

A assinatura da Folha foi feita pelo meu velho pai há mais de 40 anos e segue comigo ("Leitores reagem a fala de Bolsonaro e defendem assinar a Folha como ato de resistência"). Espero que continue com os meus filhos por longa data, independentemente de quem seja o mandatário maior do país.

Carlos Carmelo Balaró (São Paulo, SP)

Assinei a Folha depois da eleição de Jair Bolsonaro, principalmente porque o jornal não teme divulgar o fato nem dizer a verdade. Nestes tempos de grande risco à democracia, o jornalismo sério é fundamental para preservar a ordem democrática.

Lucinio Nones (Blumenau, SC)

Bolsonaro anuncia cancelamento de assinaturas da Folha pelo governo federal nas redes sociais - Reprodução/facebook@jairmessias.bolsonaro

Acabo de assinar a Folha. Só quem vivenciou os "anos de chumbo" sabe do valor de uma imprensa livre e democrática. Nos tempos atuais, a Folha tem esse comprometimento.

Roberto Mendez (Sorocaba, SP)

Informação é tudo. Um dos maiores instrumentos da democracia chama-se imprensa. Por ela sabemos o que acontece no país. A partir do momento em que ela é abolida, perdemos nosso maior bem, que é o conhecimento. Vivemos momentos difíceis, com um governo que quer nos deixar desinformados para tomar as decisões que bem entender sem sofrer as consequências de seus atos.

Danilo Mansur (Campo Grande, MS)

Bolsonaro deu um tiro no próprio pé. A sociedade organizada resiste. Depois da censura econômica imposta pelo presidente, ler a Folha tornou-se um ato de resistência e de defesa do Estado de Direito.

Elizabete Oliveira (Jaú, SP)

Jair Bolsonaro não quer ninguém em seu (des)governo lendo a Folha. Um grande motivo para eu continuar lendo a Folha diariamente.

Angelo Davanço (Ribeirão Preto, SP)

Resistência, não. É um ato de enfrentamento! Quem resiste está nas cordas diante da investida do adversário. A fase atual é a de partir para cima, ir para frente.

Denny William da Silva (Guarapuava, PR)

Sou assinante há muito tempo, mas vocês teriam que fazer reportagens mais educativas, mais voltadas para criação de valor para os leitores e ser menos partidários. Tem hora que enche o saco. Só descem o porrete, não há uma reportagem que não tenha viés político. 

Marco Steg (São Paulo, SP)

Jair Bolsonaro, além de suspender a assinatura da Folha, prometeu punir os anunciantes, mostrando, claramente, sua perseguição ao jornal. E a tal liberdade de imprensa inerente à democracia, onde fica?

Eni Maria Martin de Carvalho (Botucatu,SP)


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