Para leitor, mérito do 1º ano do governo Bolsonaro foi permitir protagonismo do Legislativo

Câncer de Gilberto Dimenstein e fuga de Carlos Ghosn motivam comentários de leitores

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Governo Bolsonaro
Acredito que um dos maiores méritos deste ano 1 de governo Bolsonaro foi, embora por linhas tortas, permitir o protagonismo e a independência do Legislativo (“Bolsonaro, ano 1”, Ranier Bragon, Opinião, 31/12). Em governos anteriores, tínhamos a compra e consequente submissão do mesmo. Assim as coisas bem ou mal aconteceram.
Raimundo José de Sousa Rocha (Teresina, PI)

O governo Bolsonaro fez a reforma da Previdência. Estava na fila havia 20 anos. O resto é espuma.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)

Presidente em férias. Sumiu o noticiário, o Brasil sossegou (“Bolsonaro muda planos e decide passar Réveillon com Michelle em Brasília”, Poder, 31/12). Não se fala mais em crise. Puxa! Se o presidente ficasse em férias mais seis meses, que impulso o Brasil não teria?
José Roberto Gomes Rocha (Aracaju, SE)

E o contribuinte arcando com as despesas dessas viagens. O “homem” que iria mudar tudo no Brasil.
Marina Gutierrez (Sertãozinho, SP)

As entrevistas dadas pelo presidente nas “saidinhas do Palácio” são tão prejudiciais à população quanto as saidinhas de banco. São um assalto a segurança do povo. Parem de dar atenção à “saidinha do Palácio”. Elas devem ser ignoradas.
Antônio Carlos Rossatti Schimitd (São Paulo, SP)


Dimenstein e o câncer
Esse é o lado positivo da doença (“Aquele Gilberto Dimenstein de antes do câncer morreu”, Equílibrio, 31/12). Você recebe um alerta. As mortes fulminantes fazem com que você deixe a “mesa desarrumada”. Não torcerei para que você não morra, embora tê-lo aqui, neste momento em que há “trevas medievais” tão presentes, seja de importância crucial. Mas torcerei para que você mantenha, e aumente, essa lucidez tão útil a todos nós! 
Marilda Renosto Ferreira (São Bernardo do Campo, SP)

Gilberto Dimenstein, ex-diretor da Sucursal de Brasília e ex-colunista da Folha e criador do site Catraca Livre, que está em tratamento contra um câncer de pâncreas
Gilberto Dimenstein, ex-diretor da Sucursal de Brasília e ex-colunista da Folha e criador do site Catraca Livre, que está em tratamento contra um câncer de pâncreas - Bruno Santos/Folhapress

Que texto comovente. Não tenho netos, mas tenho três filhos, e imagino o que o senhor está passando. A partir de hoje estarei sempre orando para que se recupere e curta bastante seus netinhos. Um conselho: Trump e Bolsonaro também têm filhos, netos, qualidades e defeitos. Nos julgar melhor que eles tem um nome: soberba. Toleremos os seus erros, pois também temos erros que desejamos que sejam tolerados. Isso ajuda na caminhada. 
Francisco Gugé (Salvador, BA)

Caro Dimenstein, estou sem palavras. Lia todos os dias sua coluna na Folha e sempre era uma motivação para mim. Seus netos, como os meus, te darão muito mais força para lutar pela vida. Vou contribuir com minhas preces sinceras. Cuida bem de você e se guarde para nós.
Elizabete Tukaze (São Paulo, SP)


Participantes de 11 a 13 anos de concurso de miss mirim esperam resultado 
Participantes de 11 a 13 anos de concurso de miss mirim esperam resultado  - Raul Spinassé/Folhapress

Misses mirins
O texto (“Ansiedade e adultização rondam misses mirins”, 29/12) merece aplausos, pois aborda temática importante e difícil de ser enfrentada no dia a dia das misses crianças. O limite de todos os temas que envolvem o assunto é tênue e os pais problematizam mais ainda a questão. É necessário encontrar o equilíbrio para que o sonho das crianças não seja frustrado.
Kissia Oliveira (Belém, PA), Miss Brasil Global 2020


Fuga de Carlos Ghosn
Ficou preso em solitária, com luz acesa o tempo todo (“Não sou mais refém de um sistema judicial tendencioso, diz Ghosn”, Mercado, 31/12). Só pode dormir o tempo determinado e em apenas uma posição. Banho duas vezes por semana. Nenhum contato com familiar. Interrogatórios diários sem presença de advogado. Nenhum país do mundo prevê prisão pelo que foi acusado. Assim que é no Japão.
Danilo Pelucio (Três Corações, MG)

Ghosn está certo: o sistema é tão tendencioso que permitiu que ele escapasse.
Sandro Oliveira de Carvalho (Curitiba, PR)


Editorial
Sou assinante da Folha e leio-a há mais de 40 anos. Fiquei muito feliz ao ler “Continuidade” (Editoriais, 29/12), sobre o governo Bolsonaro, até concordando com ações e medidas do governo e dos ministros. 
Alaor dos Santos (São Paulo, SP)


Porta dos Fundos
Fábio Porchat falou que não se deve brincar com religião, mas agora diz que pode. E fica por isso mesmo?
Antonio J. G. Marques (Rio de Janeiro, RJ)

Bolsonaro e Moro não se manifestaram sobre o ataque à sede da produtora Porta dos Fundos. O ataque é afronta ao Estado de Direito e à liberdade de expressão. Esse silêncio não se configura como endosso, incentivando ataques a democracia e a certeza de impunidade?
Maria Helena Beauchamp (São Paulo, SP)


Lei de abuso de autoridade
Sobre “Promotores de SP criam manual para evitar punição com nova lei de abuso” (Poder 31/12), é preciso registrar que o objetivo do MPSP é orientar promotores na aplicação correta da nova lei, que possibilita interpretações equivocadas. Tanto que, num dos enunciados, recomenda-se a lei de tortura, mais gravosa, no lugar da lei de abuso de autoridade contra quem molestar física ou psicologicamente o preso. 
Claudio Augusto, assessor do Ministério Público de SP (São Paulo, SP)


Juiz das garantias
O juiz das garantias foi criado para atenuar crimes do “colarinho branco” (“Sergio Moro acreditou num truque e se deu mal”, Elio Gaspari, 29/12). Se o magistrado observar falhas, poderá solicitar medidas para reforçar sua plena convicção na decisão final? Se a resposta for sim, desmoralizará o colega; caso negativo, favorecerá o criminoso. Que xeque mate que o Legislativo deu no Executivo, com o auxílio do Judiciário. 
Luiz Felipe Schittini (Rio de Janeiro, RJ)


Liberdade de imprensa 
As acusações contra a liberdade de imprensa da China lançadas pelo Comitê para a Proteção de Jornalistas foram infundadas (“China e Turquia lideram ranking de prisões de jornalistas em 2019”, Mundo, 26/12). Além de não haver censura à imprensa, a China empenha-se em defender o direito à liberdade de expressão e, sendo estado de direito, não permite crimes sob qualquer pretexto. Que os órgãos concernentes deem respeito à verdade e façam avaliações objetivas sobre a liberdade de imprensa da China.
Qu Yuhui, porta-voz da Embaixada da China no Brasil (Brasília, DF)


Boas-festas
A Folha agradece e retribui os votos de boas festas recebidos de Butterfield & Robinson, Carlos Battesti, Convergência Comunicação Estratégica, Reverso Comunicação Integrada, ILOA Resort e Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e TV).

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