Leitor diz que o humorista Bolsonaro envergonha o país

Constituição não prevê parlamentarismo no Brasil, diz leitor

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Choro e riso
Em mais um dia em que choramos e lamentamos as mortes na Baixada Santista, dois humoristas talentosos trocam piadas e sorrisos diante de repórteres em Brasília. Esses humoristas, Bolsonaro e Carioca, envergonham a nação. Vivemos um período em que piadas e alegria não combinam com as mortes ocasionadas pelo descaso de nossos governantes. Mortes que acontecem em todos os estados. Será que teremos tempo de sorrir no futuro com este governo?
Paulo Rogério Lencioni (São Paulo, SP)

Bolsonaro com o humorista Carioca fantasiado de presidente - Twitter


A atitude de Bolsonaro, ao colocar um humorista distribuindo bananas a jornalistas, é desrespeitosa e infantil, em uma época de crise econômica, humanitária e com uma epidemia derrubando Bolsas e causando pânico. Bolsonaro desrespeitou toda a humanidade e, principalmente, os que o elegeram.
Daniel Marques (Virginópolis, MG)

Bolsonaro com o humorista Carioca - Twitter


Tenho certeza de que Jair Bolsonaro está adorando a cobertura jornalística da participação de Carioca na sua passagem pela portaria. É isso o que ele quer, que batam palmas para ele dançar. Os jornais devem deixar de mandar profissionais ao portão do Alvorada. Será mais saudável para os jornalistas e vai tirar do presidente um palanque.
Antonio Barros (Nice, França)

Quando, no Carnaval, Marcelo Adnet imitou Bolsonaro dando "bananas" na avenida, toda a grande imprensa, sem exceção, aplaudiu. Agora, quando o humorista Carioca imitou Bolsonaro distribuindo bananas (a fruta) aos jornalistas, estes viraram de costas, protestaram e se apressaram nas redes sociais e em seus jornais, com mau humor, em alegar ofensa aos profissionais.
Paulo Boccato (São Carlos, SP)

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Marcelo Adnet desfila pela São Clemente - Julio Cesar Guimarães/UOL/Folhapress

Presidencialismo
Esse tal parlamentarismo branco —na realidade marrom— no Brasil é ilegal, ilícito, ilegítimo e inconstitucional. A Constituição Federal não prevê nenhum parlamentarismo no nosso país. Prevê, sim, o presidencialismo. O plebiscito rejeitou o parlamentarismo. Respeitemos o plebiscito e a nossa Constituição Federal.
Ney José Pereira (São Paulo, SP)


Terras indígenas
Respondendo ao comentário de Antônio Carlos Fogaça ("Painel do Leitor", 4/3), digo que a dignidade e o direito à vida dos povos nativos passa pelo reconhecimento de que a terra que habitam foi invadida. Nós, brasileiros, somos produto de guerras, invasões e destruição em massa. Em relação à eleição, a maioria da população não votou em Bolsonaro, portanto este não tem legitimidade para invadir terras e propriedades que não lhe pertencem. O nazismo e o fascismo, estes sim, tiveram o apoio da maioria da população --mas nem por isso deixam de ser execráveis.
Michael dos Santos Gomes (Campinas, SP)

Jeferson Alves, deputado estadual pelo PTB-RR, corta corrente em área indígena - Reprodução

Fanatismo
O colunista Helio Beltrão está certo ao condenar o fanatismo da esquerda e dos eleitores de Bolsonaro ("Contra o fanatismo", Mercado, 4/3). Mas fez uma análise farisaica, pois demonstrou seu próprio fanatismo ao deixar de listar todos os demais nefastos fundamentalistas da extrema direita não bolsonarista e os nefastos defensores do mercado desregulado e do estado mínimo. Estes são a maior causa das desgraças e das desigualdades da humanidade
Arialdo Pacello Piracicaba (SP)


Celso Pinto
As colunas de Celso Pinto me ajudaram muito a entender o debate econômico desde a época do Plano Real. Como aponta o texto "Morre o jornalista Celso Pinto, criador do jornal Valor Econômico" (Poder, 3/3), eram muito bem escritas e sóbrias. Que ele descanse em paz.
Antonio Monteiro Stotz (São Paulo, SP)

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O jornalista Celso Pinto - Valor Econômico

Motim no Ceará
Morrem 241 pessoas e Moro assegura que prevaleceu o bom senso ("Moro politiza fim da paralisação e não vê radicalismo após 241 mortes no CE", Cotidiano, 3/3). Puro cinismo. Onde estiveram o bom senso e a prudência que permitiram esse massacre? Para abrigar e justificar tanta insensatez do governo ao qual serve, o inefável ministro, sem nenhum pudor, deturpa o conceito dessas duas virtudes, porque certamente a perda de tão preciosas vidas nada significa para ele.
Elisabeto Ribeiro Gonçalves (Belo Horizonte, MG)

África
Mil parabéns a Vensam Iala ("Contra estereótipos, imigrante cria camiseta 'África não é um país', Mundo, 4/3). Tudo o que desejava saber sobre o continente africano consegui lendo a reportagem. Que ele continue. E obrigada à Folha também. Desde 1965, todos os dias, continuo sua fã nos meus 86 anos.
Romilda Rodrigues Dias, decoradora e paisagista (São Paulo, SP)

O guineense Vensam Iala, que lançou a marca Visto Africa - Bruno Santos/Folhapress

Previdência paulista
A reforma da previdência paulista foi obtida por ato de força do presidente da assembleia, mancomunado com uma maioria forjada pelo governador. Desde a primeira votação bloquearam o acesso da população. Na segunda, votações ocorreram em sessões especiais, convocadas no dia anterior. E a população foi recebida com gás lacrimogêneo e balas de borracha. O Executivo e o Legislativo desrespeitam os servidores, expondo um deplorável viés antidemocrático. Um país se constrói com amplo debate, respeito a direitos e deveres.
Paulo Francisco Von Bruck Lacerda (São Paulo, SP)


Lula
A senhora Gildete Nascimento ("Painel do Leitor", 4/3) diz que Lula só foi homenageado em Paris porque, por lá, não sabem de seu suposto envolvimento no mensalão e no petrolão. O fato, porém, é outro: os franceses sabem das acusações, mas não acreditam nelas.
Eduardo Guimarães (São Paulo, SP)


Folha, 99
Perfeito Elio Gaspari no artigo "Tereza e Mandetta dois êxitos" (Poder, 4/3). Fiz um print da tela e tuitei. E parabéns à Folha pelos 99 anos e pela equipe de articulistas.
José Dieguez (São Carlos, SP)
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A Folha chega aos 99 anos como o mais importante jornal brasileiro em vendagem e prestígio, com apartidarismo, criticismo, apartidarismo e pluralidade 
Diogo Molina Gois (Itajubá, MG)


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