Bolsonaro é o principal culpado, mas não o único, diz leitor sobre mortes da Covid

Para 47%, o presidente não é responsável pelos óbitos, indica pesquisa Datafolha

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Culpa por mortes

"Para 47%, Bolsonaro não é responsável por mortes de Covid-19" (Saúde, 15/8). Jair Bolsonaro é o principal culpado, mas não o único.

Carla Lins (Aracaju, SE)

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Claro que não é responsável. Da mesma forma que um chefe de equipe de vendas não tem culpa de os vendedores não venderem, e que um técnico não tem culpa do time não ganhar. Da guerra perdida, culpa dos soldados, não do general. Assim como o adulto não tem culpa das atitudes das crianças sob sua tutela. Para entender a responsabilidade dele, teria que entender o conceito de liderança, algo difícil para o pessoal que não tem capacidade de abstração.

José Geraldo (Caçapava, SP)

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Isso é um tapa na cara dos críticos do Bolsonaro, dos que o chamam de genocida, fascista, xenófobo e outras coisas. É bom destacar que apenas 11% acham que ele é culpado pelas mortes de Covid-19. Os demais acham que ele não é o único culpado, que a culpa é de todos. Um recado: como a pesquisa demonstra, o povo não é bobo e não cai mais em falácias de quem torce contra.

Antonio Ivair Arrais (Brasília, DF)

Aprovação de Bolsonaro

"Auxílio e crédito deram gás a Bolsonaro, afirma Mourão" (Poder, 15/8). Até o vice sabe que esta popularidade é fake. Daqui a pouco volta para a realidade.

Edailson Monteiro Rodrigues (Blumenau, SC)

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Enquanto isso, as oposições seguem fazendo beicinhos entre si, competindo para ver quem é o melhor quadro para perder para o bolsonarismo agora e em 2022. Bolsonaro e sua trupe de desmonte do Estado brasileiro agradecem e mandam lembranças.

Júlio Cezar B. Silva (Fortaleza, CE)

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A verdade é que o governo Bolsonaro e a direita brasileira são mil vezes melhores do que o governo PT, Lula e companhia. Os números da mais recente pesquisa Datafolha estão aí para confirmar isso.

Olavo Cardoso Jr (Marília, SP)

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O auxílio emergencial é obrigação do Estado. As ações de Bolsonaro foram o desmonte do Ministério da Saúde, a defesa da cloroquina, o "auê" sem máscara na porta do palácio, os passeios por Brasília sem o mínimo de respeito a qualquer cidadão e aos seus entes queridos morrendo sem ar. Sem contar o ódio e os ataques à democracia.

Noel Neves (Poços de Caldas, MG)


Falta de trabalho

"40 milhões querem trabalhar, mas não conseguem, diz IBGE" (Mercado, 15/8). Estes dados estão longe de refletir a dura, triste e feia realidade dos pais e mães de família que não têm como colocar comida na mesa por falta de oportunidade de trabalho. E o governo continua com a sua máquina de produzir informações falsas usando "contabilidade criativa".

Antonio José da Cosata Neto (São Luis, MA)


Motoboy ofendido

"Após ofensas, motoboy ganha R$ 200 mil em vaquinha e emprego" (Mercado, 15/8). Muito legal esta reportagem. É bom saber que o episódio resultou em algo extremamente positivo para o Matheus Pires Barbosa. Sorte e sucesso para ele.

Claudia Roveri (Blumenau, SC)

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Boa sorte e bom trabalho, Matheus. Dê um olhar atento aos jovens como você que têm talentos ainda não descobertos. Não os deixe passar por uma situação triste como a de que você foi vítima para poderem ter oportunidade de trabalhar.

Esleide Gomes (São Paulo, SP)


Queiroz

"Gilmar determina que Fabrício Queiroz fique em prisão domiciliar" (Poder, 15/8). A prisão domiciliar parece ser a mais acertada. Os presídios estão já entupidos de gente. Para que colocar mais sem necessidade? A prática de tortura travestida de prisão temporária tem que acabar.

Carlos Nunes (Campos dos Goytacazes, RJ)

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Dói que, na mesma semana em que a popularidade de Bolsonaro sobe, e 47% acham que ele não tem nenhuma culpa pelas 100 mil mortes, ainda temos que ver milicianos com pedigree sendo beneficiados pela Justiça. Meu estômago está embrulhado!

Heloisa Mendonça (Rio de Janeiro, RJ)

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Gilmar Mendes dança conforme a música que o Datafolha toca.

Miguel Fabrício Neto (Santana de Parnaíba, SP)

MP-RJ

"Gabinete de bolsonarista antecipou contagem em que MP-RJ perdeu prazo" (Poder, 15/8). A gente gosta de se iludir que é o direito ou as leis que governam o processo e os julgamentos. Gostamos de nos iludir com que há impessoalidade. Esse é um exemplo eloquente, como se diz em juridiquês, de que, mesmo não se tratando de um gesto partidário, os acontecimentos determinantes são não-jurídicos (embora usem as regras). Lamentável, espero que a reclamação no STF contra a absurda norma do foro privilegiado seja acolhida.

João Fernando de Coelho (Rio de Janeiro, RJ)

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Relapsa, negligente, indiligente, descuidadosa, desleixada, desmazelada, desidiosa, incuriosa ou simplesmente criminosa? A procuradora tem de ser investigada para apurar se cometeu crime de prevaricação. Basta analisar o histórico de seus recursos para constatar se foi justamente só nesse caso que perdeu o prazo ou se é relapsa contumaz e costuma apresentar recursos no último dia de prazo --ou além dele.

Antonio Melo (São Paulo, SP)

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Creio ser muita imaginação concluir que houve intenção de favorecer o Flávio Bolsonaro. E, de qualquer forma, ele está juridicamente certo.

Paulo Roberto Fernandes de Andrade (Santos, SP)


Pensão alimentícia

"Ex-mulher e filhos de Pelé cobram pensão alimentícia na Justiça" (Esporte, 15/8). Como atleta, reconhecidamente, de valor indiscutível. Como cidadão, coloco um monte de pontos de interrogação.

Maria Filomena Martins de Almeida Gomes (São Paulo, SP)


Djamila Ribeiro

"Axexê para Pipo" (Ilustrada, 14/8). Obrigada, Djamila Ribeiro, por esse texto belíssimo nos apresentando uma mulher tão forte. Obrigada também por trazer um pouco da crença espiritual tão presente no Brasil, mas que muitos desconhecem.

Simone Costa (São Paulo, SP)

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