Chamar os que ficaram em casa de fracos é uma afronta, diz leitor

Em MT, presidente elogiou agricultores que trabalharam durante crise do coronavírus

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'Conversinha mole'

"Conversinha mole de ficar em casa é para fracos, diz Bolsonaro sobre pandemia" (Poder, 19/9). Que desrespeito às famílias dos quase 140 mil mortos. Seriam eles fracos? O número de mortos em MT --proporcionalmente à sua população e ainda considerando a baixa densidade demográfica-- mostra a tragédia. E ainda assim manipulados vão lá gritar feito galera de auditório. Acabem com o que restou do Pantanal e transformem tudo em pasto. Assim o gado terá onde marchar.

Elias Alves (São Paulo, SP)

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Temos um Hitler ou Mussolini tropical comandando uma parte da população, e muitos brasileiros não se deram conta disso. Chamar os que ficaram em casa de fracos é uma afronta aos 135 mil que morreram e aos seus familiares.

José Luiz Padilha (Belo Horizonte, MG)

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Acho que a grande maioria dos "fortes" bolsonaristas que não temeram a Covid-19 e foram às ruas sem medo foram os grandes responsáveis pelas mortes dos mais de 135 mil "fracos" brasileiros. Talvez seja essa a solução final de Bolsonaro para selecionar seus seguidores.

Elcio Matos (São Paulo, SP)

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Deveriam banir, apagar, não dar voz a esse nome nos veículos de imprensa. Essa é a saída: não veicular imagem, nome ou qualquer rastro deste senhor. Ele se alimenta da crítica.

Dilson Ferreira (Maceió, AL)

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"Avião de Bolsonaro arremete com fumaça de queimada em Mato Grosso" (Ambiente, 19/9). Arremeteu?Isso é conversinha mole, coisa de gente fraca que tem medinho de queda de avião. Não é assim que Bolsonaro trata dos temas? E, lembrando, caem cerca de cinco aviões por dia em mortes por Covid-19.

Guilherme Rodrigues (Rio de Janeiro, RJ)

Fortunas

"Fortuna dos 238 mais ricos do Brasil é avaliada em R$ 1,6 tri" (Mercado, 19/9). A lista só mostra os números para fazer logo o imposto de grandes fortunas, que seria suficiente para resolver boa parte do déficit. Já passou da hora de fazer a verdadeira reforma tributária seguindo os modelos do mundo civilizado para taxar herança e grandes fortunas.

Rodrigo Costa (Campinas, SP)


Ruth Bader Ginsburg

"Morre Ruth Ginsburg, ícone progressista da Suprema Corte dos EUA" (Mundo, 19/9). Os EUA perderam uma grande jurista, e as mulheres, uma importante defensora da causa feminina. Mas a memória dela não deve ser celebrada como se tivesse sido uma nova Madre Teresa. A reputação foi construída de maneira calculada, com uma forte aproximação à média, algo inusitado para a corte. Atrás da aparência frágil havia uma pessoa obcecada pelo poder, tanto que recusou se aposentar ao atingir idade, negando a Obama a chance de indicar um liberal. Ajudou Trump.

Cloves Oliveira (Valinhos, SP)

Padre Julio Lancellotti

"Eu fico com a escolta, e o morador de rua com a violência? Não posso aceitar" (Cotidiano, 18/9). Enquanto muitos pregam o ódio e incitam a violência, padre Julio, por meio da caridade e do amor ao próximo, faz a diferença neste mundo, cada dia mais corrompido por políticos da pior estirpe.

Adriana Oliveira (Peruíbe, SP)

Que país é este em que os valores morais e éticos estão sendo perdidos? A população está anestesiada? Há anos o padre trabalha ajudando os necessitados. Agora vemos o surgimento de pessoas da pior laia acabando com a democracia.

Lucas Garrido (Bento Gonçalves, RS)


PT

"PT admite vantagem de Boulos nas redes, mas aposta no histórico em SP" (Poder, 19/9). O PT insistir em ser protagonista e não apoiar a candidatura Boulos desde o início só acentua a arrogância. Pelo jeito, não é o povo que importa. O que importa é ser celebridade política.

Jose Campos (São Paulo, SP)

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É por causa dessa sangria desenfreada pelo poder e da desorganização das esquerdas que estamos nessa situação trágica. É cada um querendo ser mais importante que o outro, e um querendo puxar o tapete do outro. Se fossem inteligentes, se uniriam. Mas não --o PT quer sempre ser a principal força da esquerda, não admite dividir o protagonismo com ninguém.

Marcos Oliveira (São Paulo, SP)


Vacinas

Luiz Felipe Conde erra na tentativa de justificar que os pais decidam sobre vacinação ("Imposição perpetua paternalismo", Tendências / Debates, 19/9). Quando a liberdade de escolha resulta em dano aos filhos, cabe ao Estado assumir a tutela. Dados evidenciam a necessidade de vacinação para a saúde individual e coletiva, assim como evidenciam que saber ler e escrever é bom para a criança e para a sociedade. Seguindo essa lógica obtusa das liberdades individuais irrestritas, seria permitido aos pais escolher se deveriam alfabetizar os filhos.

Antônio Marcos Coldibelli (Pouso Alegre, MG)

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Se os argumentos do autor forem levados a sério, a liberação das drogas também deveria ocorrer, não? Afinal, proibir o cidadão de se drogar viola seu sagrado direito à liberdade.

Christianne Botosso (Itapevi, SP)

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Não há um direito de não vacinar os filhos. Há uma obrigação legal para com toda a sociedade. O atual tempo de trevas não pode permitir esse tipo de decisão. Os interesses das crianças e dos adolescentes devem prevalecer junto com os da sociedade.

Luiz Manoel Gomes Junior (Barretos, SP)


Imagens de satélite

O governo tenta, mas não consegue manipular a verdade do desastre ambiental estampada nas imagens de satélites. Agora, o general Mourão vem com esta: criar um novo órgão público para produzir os dados que o governo deseja ("Mourão quer agência para centralizar imagens de satélite da Amazônia", Ambiente, 19/9). Será certamente mais um cabide de emprego para militares da reserva e só fará piorar o baixo conceito do Brasil no exterior.

Flavio Freitas Faria (Brasília, DF)

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A tese do vice-presidente é muito simples: já que o termômetro insiste em acusar febre, vamos preparar um sob medida --então a febre, leia-se, desmatamento e queimadas, desaparece. Só vai faltar combinar os resultados com os outros termômetros espalhados céu afora.

Valdo Neto (Jandira, SP)

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