Leitores comentam pesquisa Datafolha sobre urnas eletrônicas

Neymar, Trancoso e vacinação também são alvo de comentários

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Urna eletrônica
“73% querem que país siga usando urnas eletrônicas nas eleições, diz Datafolha” (Poder, 3/1). A insistência de Jair Bolsonaro, em continuar dizendo que há fraudes no sistema da urna eletrônica, parece estar reforçando a tese de que ele só conseguiu se eleger presidente porque houve fraude nas eleições de 2018. Se vitorioso, a urna é confiável, mas derrotado, passa a ser desacreditada?
Tsuneto Sassaki (São Paulo, SP)
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Seria interessante uma pesquisa, pelo menos junto a leitores de jornais, sobre a overdose de publicações de pesquisas de opinião. Afinal, exceto para fins mercadológicos, qual o valor útil dessas pesquisas frente às científicas? O que se esperar de científico, por exemplo, da maioria que elegeu Bolsonaro? A Folha preferiu ouvir o povo no lugar de técnicos —se restringiu a apenas uma. Mas foi providencial a garantia da técnica de que “a segurança do sistema brasileiro é inquestionável”.
José Zimmermann Fiho (São Paulo, SP)
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São funções dos promotores de Justiça e juízes eleitorais a auditoria das urnas eletrônicas e participação na lacração delas, que possuem selos invioláveis. Atos públicos, realizados na semana anterior à eleição, não são prestigiados porque não há divulgação. Insto a imprensa e o TSE a iniciarem uma campanha para que todos compareçam aos cartórios eleitorais na próxima eleição e constatem a segurança da nossa tecnologia.
Patricia Aude, promotora de Justiça (São Paulo, SP)
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Se o sistema eletrônico é tão bom e confiável assim, por que outros países não o adotam? Por que o Brasil é o único país a usar esse sistema? E não apoio Bolsonaro, não.
Pedro Henrique Alves Lopes (São Paulo, SP)

Vacinação
“Inépcia mortal” (Opinião, 3/1). A incompetência e a inépcia estão no projeto desse governo. Não é porque eles não conseguem ser competentes, é porque não querem. Não acham importante. Jair Bolsonaro e Eduardo Pazuello são incompetentes por opção e compromisso de um com o outro.
Fernando do Amaral Leite (Rio de Janeiro, RJ)
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Um país tende a ser vagaroso no que faz quando seu governante é arrogante e insensato, exemplo disso é o Brasil. O rumo que nossa nação está dando no combate ao coronavírus chega a ser o mais retardatário possível diante de países com economia bem inferior à nossa.
Anderson Medeiros Ferreira (Rio de Janeiro, RJ)

Traição
“A traição se demonstra” (Poder, 3/1). Janio de Freitas, essa turba está destruindo o Brasil. Está desmontando todos os ministérios. Está matando quase mil pessoas por dia.
Silvia Marcondes Bolivar (Indaiatuba, SP)
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O que falta para reunir todas as atrocidades em um processo? Não é possível aos juristas e instituições que ainda têm responsabilidade tomarem uma iniciativa?
Selma Silva Leite Flores (São José dos Campos, SP)
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Ótimo artigo. O Ministério da Saúde se recusou a conversar com a Pfizer e a adquirir seringas em tempo hábil, mesmo com os alertas dos fabricantes. Basta o Ministério Público Federal investigar que descobrirá um crime de responsabilidade e um crime de lesa humanidade prontos para serem julgados.
Euclides Sandoval (Atibaia, SP)

Senhas
Oportuníssimo o artigo de Hélio Schwartsman, “A tirania das senhas” (Opinião, 3/1). Se ele topar a liderança de um movimento de “rebelião contra a tirania das senhas”, faço questão de ser o primeiro inscrito para a luta.
Boanerges Prado Vianna (Cananeia, SP)
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Adoro ler seus textos, Schwartsman! Mas esse está meio esquisito. Como seria uma rebelião contra as senhas? Sem dúvida, somos reféns delas, mas quem é especialista em informática sabe da importância de suas trocas periódicas. Quanto a capacetes, em março passado, um conhecido, 25 anos e ciclista experiente, caiu da bicicleta e morreu. Bateu a cabeça. O médico disse que o capacete o salvaria.
Claudete Moreno Ghiraldelo (Jacareí, SP)
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Durante toda minha vida profissional atuei no atendimento pediátrico de urgência. Percebi que só poderíamos minimizar o impacto dos acidentes com campanhas para o uso de capacete para ciclistas. Minha dolorosa experiência pessoal atesta isso. Meu filho de 34 anos teve um traumatismo de crânio enquanto pedalava, sem capacete. Hoje está acamado sem vida laborativa. Podemos incentivar o uso desse meio de transporte com segurança.
Emilio Carlos Elias Baracat (Campinas, SP)

Moro x OAB
“Por que Moro não pode advogar em consultoria com clientes da Lava Jato” (Poder, 3/1). Depois da operação da PF e MPF sobre o Sistema S no Rio de Janeiro, quando grandes bancas foram flagradas em estranhíssimas transações, o Tribunal de Ética da OAB quer impedir Sergio Moro de advogar? Estão com inveja que o ex-magistrado tenha tão rapidamente conseguido ser contratado por empresa de altíssima expertise?
Ana Lúcia Amaral (São Paulo, SP)

Fama na calçada
“Neymar deixa marca dos pés na calçada da fama do Maracanã” (Esporte, 3/1). Amo Neymar, mas posar ao lado do Flávio Bolsonaro? Que decadência.
Neli Faria (São Paulo, SP)
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No meio de uma pandemia que já matou quase 200 mil brasileiros, esse pessoal não tinha nada melhor para fazer, não? E o Zero-Um, quando vai responder por todos os seus crimes financeiros?
Nana Hippolyte (Macaé, RJ)

Neymar exibe moldes de seus pés ao lado do senador Flavio Bolsonaro
Neymar exibe moldes de seus pés ao lado do senador Flávio Bolsonaro - No Instagram

Trancoso
“Trancoso aglomera com ceia ‘all inclusive’, muvucas open bar e batidas policiais” (Mônica Bergamo, 3/1). Foram indivíduos dessa espécie que trouxeram a Covid da Itália e redondezas para cá. Chegaria de todo modo, mas não deixa de ser representativo. Passem bem com seu “all inclusive”: comida, bebida e contaminação, tudo incluso.
Marcos Benassi (Campinas, SP)

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