Os idiotas
Fui chamado de idiota pelo senhor Bolsonaro ("Tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa, diz Bolsonaro sobre isolamento na pandemia", Poder, 18/5). De fato, fico a maior parte do tempo em casa, apesar de ainda trabalhar. Só saio se não tiver outro jeito. Mas tudo bem, ficaria muito ofendido e preocupado se Bolsonaro me elogiasse.
Túlio de Azevedo, professor aposentado (São Paulo, SP)
Gostaria de dizer ao presidente que, "tem alguns idiotas que até hoje ficam em casa" porque houve um idiota que não comprou as vacinas no momento certo. Tivesse ele feito isso, muitos dos que estão hoje isolados em casa talvez já pudessem estar circulando livremente pelas ruas.
José Valcir da Silva Rodrigues, bibliotecário aposentado (Rio de Janeiro, RJ)
Tortura na CPI
"Bolsonaro já defendeu tortura para quem pediu para se calar em CPI, como Pazuello fez agora" (Poder, 18/5). É Bolsonaro ontem, hoje e amanhã em sua melhor forma: a de um ser humano desprezível.
Alex Sgobin (Campinas, SP)
Ernesto na CPI
"Ernesto confirma à CPI ação de Bolsonaro por cloroquina e mente sobre suas agressões à China" (Poder, 18/5). Assisti, na íntegra, ao depoimento do ex-ministro à CPI. O que vi foi um interrogatório, e o ministro se saiu muito bem. Inclusive forneceu dados de sua discussão com o embaixador chinês.
Jorge Lelis Pinholi (Bauru, SP)
A insanidade jamais dura num regime democrático. Ernesto nem conseguiu honrar —no mau sentido— o que escreveu. Quando no governo, achou que estava no paraíso. Agora está acordando, vergonhosamente, no seu inferno astral.
João Aris Kouyoumdjian (São José do Rio Preto, SP)
CPI de maricas! Os caras vão até lá, mentem descaradamente e não dá em nada.
José Celso Righi (São Bernardo do Campo, SP)
O ex-chanceler Ernesto Araújo é a bomba que deu chabu. Mais uma, aliás. Anunciado como alvo de "preocupação do governo federal" pela velha mídia, o diplomata respondeu a todos os questionamentos, sem titubeios, dúvidas ou tergiversações. Nem sequer pediu salvo-conduto ao STF. A CPI segue em seu palanque visando 2022.
Plinio Góes Filho (Maceió, AL)
Moro
"Moro diz que mensagens hackeadas foram usadas com sensacionalismo para anular condenações de corrupção" (Poder, 17/5). Moro reclamando de sensacionalismo? É algo irônico e surreal. O rei da mídia, das operações dantescas...? Que ele colha tudo o que plantou.
Valter Mendes Júnior (Santo André, SP)
Grande Sergio Moro! Primeiro —e talvez o único— a ter coragem de colocar grandes colarinhos brancos na cadeia e recuperar para o Brasil bilhões desviados pelos corruptos.
Carlos Alberto Peixoto de Figueiredo Júnior (Araruama, RJ)
O maior impostor da história do país, desmascarado a tempo e modo. Não sem antes fraudar condenações, eleger um psicopata genocida e destruir milhões de empregos por um projeto pessoal de poder que naufragou graças a seu despreparo e incompetência.
Antonio Melo (São Paulo, SP)
Férias no Judiciário
"Juízes e procuradores conseguem adiar PEC que reduziria férias das carreiras de 60 para 30 dias" (Mercado, 18/5). Está mais do que na hora de acabar com essa indecência de férias de 60 dias para juízes e membros do Ministério Público. Além disso, todos eles ganham muito acima do teto constitucional e vivem criando penduricalhos.
Eduardo Henrique (Itapira, SP)
Este é o maior problema do Brasil: as pessoas cultas, estudadas, não têm vergonha na cara.
Jorge Manuel Bregieiro Mendes (Palmas, TO)
Por que as reformas sempre são aprovadas? Simples, porque os que fazem as reformas não fazem parte delas. As reformas não são para os altos salários, e sim para os menores. Cortam na carne dos outros, nas suas próprias carnes nunca.
Marco Antônio Cabral (Goiânia, GO)
O futuro de São Paulo
Como será o futuro da cidade de São Paulo? Continuará sendo apenas um trampolim político para o prefeito da vez ou para outros? Tudo o que ouço a respeito do novo prefeito é sobre como ele vai participar e que apoio vai dar à disputa eleitoral para governador e para a Presidência em 2022. A cidade de São Paulo tem problemas gigantescos, e dedicação exclusiva para resolvê-los seria a primeira (e única) missão de um prefeito. O tempo vai dizer, mas este não começa bem.
Francisco Eduardo Britto (São Paulo, SP)
País sério
Em qual país democrático e sério os cidadãos têm de se preocupar com o que pensam os militares?
Danni Sousa (São Paulo, SP)
Reforma administrativa
Sobre as notas "É um..." e "... ou é outro" (Painel, 15/5), o Ministério da Economia esclarece que o impacto econômico da Nova Administração Pública está estimado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em R$ 318 bilhões. Como o estudo do instituto foi publicado pela Folha, para esclarecer a dúvida bastava pesquisa em seus próprios arquivos ou uma consulta às notas taquigráficas da audiência realizada na Câmara na semana passada.
Gabriela Valente, chefe da Assessoria de Comunicação Social do ministério (Brasília, DF)
Resposta da editora do Painel, Camila Mattoso - As notas informaram que dois deputados querem que o governo explique se são R$ 300 milhões ou R$ 300 bilhões.
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