Assalto
“Criminosos invadem Araçatuba (SP) para assaltar banco e fazem reféns” (Cotidiano, 30/8). Quantas das armas liberadas para os CACs (colecionador, atirador e caçador) no atual governo não acabam sendo desviadas para ações como esta? Notem o aumento nesse tipo de ação na mesma proporção em que armas foram sendo paulatinamente liberadas. Temos milícias fortemente armadas. Em breve esses grupos passarão de assaltos para o domínio territorial de frações do Brasil. O que acontece na Colômbia atualmente será fichinha perto do que nos aguarda nos próximos anos.
Rildo Duarte (Itu, SP)
É preciso tomar muito cuidado. Temos exemplos de outros países que começaram assim e, com o passar do tempo, mesmo sendo minoria, as milícias se fortaleceram, conquistaram novos territórios e mais força e hoje conseguiram ocupar um país.
Jonnathan Oliveira (Guarujá, SP)
Ações como essa serão cada vez mais comuns num país onde milícias e organizações criminosas estão cada vez mais fortes graças ao envolvimento político e até religioso —além do afrouxamento de medidas no plano social, como a liberação de armas e a criação de uma cultura que as exalta.
Renato Motta (São Paulo, SP)
Fora da política
Fica a nítida impressão de que a polícia está se apequenando quando decide ser massa de manobra de um político. Se a PM e o Exército desejam ser valorizados e não perder o respeito da maioria da população, sugiro não se enlamearem em questões políticas. A honra da corporação está acima de um projeto de poder de um ex-militar indisciplinado e tóxico.
Ângela Luiza S. Bonacci (São José dos Campos, SP)
Instituições
“Banqueiros e empresários querem formar frente ampla histórica em defesa das instituições” (Mercado, 30/8). Basta fecharmos nossas contas na CEF e no BB. O mercado está cheio de opções. Que eles fiquem só com os bolsonaristas.
Fernando Costa (Porto Alegre, RS)
Bolsonaro vai transformar o Brasil numa Venezuela de Hugo Chaves: militares no poder, destituição dos Poderes, controle de bancos, controle da imprensa... caminhamos para o caos.
Fabricio Correia (São Paulo, SP)
Paulo Skaf é um dos maiores responsáveis pelo momento atual que vive o nosso país. Foi o maior promotor deste desgoverno nas eleições presidenciais
Frente ampla do quê? Dá licença, né? Agora que a vaca foi para o brejo, esses senhores, que apoiaram o pior presidente de todos os tempos, agora vêm com esse papo furado. Querem melhorar? Tirem o nefasto de lá!
David Silva (Serra, ES)
“Manifesto suspenso pela Fiesp pede que Constituição seja respeitada” (Mercado, 30/8). Covardia maior será se publicarem depois do 7 de Setembro, quando tudo o que poderia ocorrer já terá ocorrido. Poderão até mudar o texto da cartinha para homenagear o ditador. Fiesp pode escolher entre a desonra ou a guerra. Escolherá a desonra e terá a guerra.
Ivan Bastos (Nova Friburgo, RJ)
Sugestão de texto para nota justificando a não publicação do manifesto de polichinelo: “Lamentamos informar que não faremos o manifesto que estávamos preparando em defesa da democracia. Aquele que representa a principal ameaça à democracia não permitiu que o fizéssemos. Pedimos desculpas”.
Outro dia, esses mesmos empresários estavam jantando com esse Bolsonaro.
Rinaldo Bastos Vieira Filho (Belo Horizonte, MG)
Mais taxa
Em vez de criar a Ecotaxa, a Prefeitura de São Paulo deveria investir em conscientização ambiental, com a redução, reutilização e reciclagem do lixo.
Marcos Fernandes de Carvalho (São Paulo, SP)
Índios
A Folha está devendo aos seus leitores uma imagem impactante, que mostre a dimensão do acampamento indígena em Brasília, e uma reportagem sobre os esforços que eles enfrentaram para estarem lá. É bom lembrar sempre que eles protegem e cuidam das terras brasileiras para todos nós e para as nossas futuras gerações.
Renata Andréa Caresi Ventoze (São Paulo, SP)
Desoneração
Corajoso e correto o artigo do senhor Marcos Mendes (“A imortal desoneração da folha”, Mercado, 29/8). Tal é a gravidade do assunto que se faz necessário que as centrais sindicais se posicionem contra esse novo tipo de sonegação, sob pena de serem acusadas de cumplicidade e de serem manipuladas pelas empresas.
Luiz Antônio Medeiros, cofundador da Força Sindical (São Paulo, SP)
Comentários
Os comentários não representam a opinião do jornal; a responsabilidade é do autor da mensagem.