Leitores lamentam as mortes de Paulo José e Tarcísio Meira

Encheram nossos rostos de sorrisos e olhos de lágrimas com suas interpretações

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Paulo e Tarcísio
Terrível e dramática sequência. Em dois dias, o Brasil perdeu a necessária metamorfose de um Shazam/Macunaíma e a Coragem de um João. Eternos Paulo José e Tarcísio Meira.
José Roberto Machado (São Paulo, SP)

O ator Paulo José em 1974 - Acervo/Folhapress


O Brasil perde dois grandes nomes, não apenas das artes cênicas mas da própria história cultural do país. Durante décadas, Tarcísio Meira e Paulo José nos encheram os rostos de sorrisos e os olhos de lágrimas com suas interpretações irretocáveis. Que o legado sério e comprometido deixado por ambos seja a linha condutora para o exercício pleno do teatro, linguagem artística tão prezada por todos nós.
Danielle Nigromonte, diretora-geral da Organização Social Amigos da Arte (São Paulo, SP)

Tarcísio Meira em foto de 1974 - Divulgação

Voto impresso
"Bolsonaro descumpre acordo sobre voto impresso e eleva pressão sobre Lira" (Poder, 12/8). Aumento no número de urnas que passam por teste de integridade como prêmio de consolação é o mesmo que bater palma para maluco dançar.
Roberto Rangel (Juiz de Fora, MG)

#ChoroImpresso, repercussão da derrota da PEC do voto impresso nas redes sociaias
Montagem após derrota da PEC do voto impresso na Câmara - Reprodução


Lunáticos elegeram Bolsonaro. Como pode alguém acreditar que um indivíduo que passou a vida toda arrumando confusão, nunca produziu nada de útil, nunca foi chegado ao trabalho e sempre viveu na maciota --às custas do Estado-- iria mudar como num passe de mágica ao assumir a Presidência da República?
Johnson Fiorito (Goiânia, GO)

O alerta dessa votação é que não adiantaria, hoje, abrir um processo de impeachment. Seriam necessários 2/3 dos deputados. Mas uma boa parte deles, graças às emendas recebidas, já está comprometida a votar contra a proposta. Solução é esperar por outubro do ano que vem.

Luis Augusto Federighi

São Paulo, SP

Presidente
Dou os parabéns a Eugenia Moreyra pelo excelente artigo sobre Bolsonaro ("Bolsonaro e o presidente", Tendências / Debates, 12/8). A forma como o presidente da República se comporta, agredindo e humilhando as pessoas, usando termos chulos e atentando contra as instituições democráticas fica descolada daquilo que ele é: presidente da República! E nós, cidadãos, nem sempre nos damos conta desse fato. O responsável por "tudo isso que está aí" é Bolsonaro.
Darci Gleide da Silva (São Paulo, SP)

Percepção iluminada a de Eugenia Moreyra no artigo "Bolsonaro e o presidente". Ao se descolar da imagem de presidente da República e continuar representando como um opositor, revoltado, grosseiro e tapado, ele abre espaço para passar a boiada da retirada de direitos sociais, das violações à cidadania e do estímulo à violência e às milícias. Precisa ser destituído. À Folha fica a sugestão: substituir, nas manchetes, o sobrenome pelo cargo.
Suely Rozenfeld (Rio de Janeiro, RJ)


Investigado
"Moraes acolhe notícia-crime do TSE e manda investigar Bolsonaro por vazamento de inquérito sigiloso" (Poder, 12/8). Não há PGR no Brasil. É uma instituição estática. Deixou de existir. O Brasil precisa andar. Deixe a política de lado, senhor Augusto Aras!
Rondinelli Borges Borges da Silva (Belo Horizonte, MG)


Colunistas
Chocante a agressividade de Thiago Amparo na coluna "Negacionismo de sapatênis" (Opinião, 12/8), na qual comenta artigo de Leandro Narloch. Este fala de algumas conquistas da humanidade, que, apesar de contribuírem para o aquecimento global, diminuem a fome e aumentam sua proteção. Para Narloch, a capacidade humana de resolver problemas é uma arma para enfrentar o aquecimento global. Mas Amparo vocifera "à la Greta Thunberg", numa histeria que não leva a nada.
Jussara Helena Beltreschi (Ribeirão Preto, SP)


Tão ou mais perigoso do que o negacionismo científico e o revisionismo histórico é negar que vivemos num tempo em que o conceito de verdade está sendo redefinido e que a ciência perde cada dia mais a legitimidade para determinar as fronteiras entre a verdade e a mentira. Muito bom o texto de Thiago Amparo, refutando os argumentos de Narloch. Mas não é porque discordo do segundo que não defendo seu direito de argumentar. Parabéns à Folha pela pluralidade.
Klinger Luiz Sousa (Santo André, SP)


Cremesp
Em relação à reportagem "Reunião sobre saúde mental de presidente na USP é reagendada" (Saúde, 12/8), a diretoria do Cremesp nega que qualquer de seus conselheiros tenha enviado a mensagem em questão. Não houve nenhum tipo de interferência na reunião, que foi suspensa pelo próprio Departamento de Psiquiatria do HC/USP. Toda e qualquer mensagem do Cremesp é emitida oficialmente pela diretoria por meio de sua assessoria de comunicação.
Irene Abramovich, presidente do Cremesp (São Paulo, SP)

Resposta da jornalista Cláudia Collucci - Quatro professores do Departamento de Psiquiatria da USP confirmam o envio do email por um conselheiro do Cremesp.

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