'O menino de Rancho Queimado se queimou?', ironiza leitor

Pouca memória
"Celular de diretora da Precisa tem chamadas de aparelho de oficial da Defesa e de senador governista da CPI" (Poder, 2/8). E agora, hein Heinze? Tua maionese desandou... O menino de Rancho Queimado (SC) se queimou? Recebe 300 ligações por dia?
Isidro Oliveira (Rio de Janeiro, RJ)

Se cada uma das 300 ligações durasse apenas dois minutos, Heinze gastaria pelo menos dez horas por dia em chamadas telefônicas. Ou ele mentiu (muito provável) ou esse cara simplesmente não trabalha (muito provável também). Talvez um pouco dos dois.
Matheus Reis (São Carlos, SP)



Já tem então esses dois que vão estar na mira da CPI e da opinião pública. O que eles estavam querendo ao se meter num assunto que não lhes compete? A situação no Ministério da Saúde está muito ruim, a cada semana um escândalo.
Wilson Thomaz (São Paulo, SP)

Lição de vida
Excelente a lição de vida dada por Marcia Dessen nesta Folha ("O que você quer ser quando envelhecer?", 1°/8). Muito mais do que educação financeira, uma aula para todos, jovens e idosos.
Maria Garcia (São Paulo, SP)

2022
"Nove ministros do STF e ex-presidentes do TSE rebatem Bolsonaro em defesa de urnas eletrônicas" (Poder, 2/8). Bolsonaro não está preocupado com a urna eletrônica, com o voto impresso etc. etc. Ele só quer uma coisa: o golpe, para se perpetuar no poder e continuar a roubar.
Davilson Antonio (São Paulo, SP)

Hora certa
"Após ameaças de Bolsonaro, Fux defende hora certa para 'erguer a voz' e diz que harmonia entre Poderes não implica impunidade" (Poder, 2/8). O STF está acima das leis? Há mais de um ano vem tripudiando sobre o Executivo e o Legislativo. Tripudia sobre o próprio Judiciário, no absurdo movimento de desmoralização da Lava Jato, avalizando provas de origem criminosa, inocentando Lula na calada da pandemia e criando CPIs a mando da extrema esquerda. Ninguém é impune, nem eles.
Paulo Costa (Juiz de Fora, MG)



Bolsonaro, com suas provocações ao Poderes Judiciário e eleitoral, está conseguindo desestabilizar as instituições democráticas.
Ricardo Leme (Jundiaí, SP)



"Só Deus me tira daqui. Não errei, dei o melhor de mim." Continue assim, blasfemando, e Ele realmente tirará você daí. Direto para o inferno. Satanás deve estar preparando a festa pra recebê-lo por lá.
Ivan Zacharauskas (Campinas, SP)



O que não existe por aqui é harmonia. Para ter harmonia, todos os três Poderes têm de ser respeitados, pois estão no mesmo patamar constitucional. Para haver harmonia é preciso que cada um atue no seu quadrado, sem interferências, sem soberba, sem superpoderes, sem cercadinhos e sem Olimpo.
Jesper Ferreira (Belo Horizonte, MG)



Tudo isso que Bolsonaro está promovendo com sua irresponsabilidade tem um lado bom: desnuda completamente nossas instituições e mostra para todos que elas são frágeis como cristal. Basta ver como um completo despreparado e meia dúzia de lunáticos colocam todos debaixo da cama com medinho.
João Marcos Dantas de Andrade (São Paulo, SP)

Crime de riqueza
"Bolsonaro critica taxação de grandes fortunas e diz que agora é crime ser rico no Brasil" (Mercado, 2/8). Mas foi a oposição ou o próprio ministro dele que propôs a taxação? Ele tem que decidir se quer governar ou criticar. Na verdade, já se sabe que trabalhar não é com ele. Só quer reclamar.
Claudia Siqueira (Rio de Janeiro, RJ)

Cotas
Muito boa a reportagem "Lei de cotas exige ajustes para avançar na democratização da universidade" (Novo em Folha, 2/8). Mostra como se ampliou o acesso à educação dos jovens pobres e de origem negra ou indígena, bem como com deficiência. As cotas são, antes de mais nada, sociais. Metade das vagas é para quem estudou em escolas públicas, e é nessa metade que se apuram as cotas ditas raciais. Enfatizo isso porque a alegação de que as cotas "criariam" um racismo se baseia na desinformação a esse respeito. Caso não ocorra a revisão da lei em 2022, o texto original de 2012 continuará em vigor. E é um texto bom.
Renato Janine Ribeiro, ex-ministro da Educação - 2015 (São Paulo, SP)

Lusofonia
Mathias Alencastro, no artigo "O inimigo da lusofonia" (Mundo, 2/8), faz mais uma análise precisa. Para além dos aspectos econômicos e geopolíticos, a língua portuguesa serve à interação cultural de populações africanas, americanas, europeias e asiáticas. A quem interessa o descaso denunciado no artigo?
Pedro Paulo A. Funari, professor titular do Departamento de História da Unicamp (Campinas, SP)