Descrição de chapéu Mercosul América Latina

Leitores comentam interrupção do jogo Brasil x Argentina

Coluna de Antonio Prata é elogiada por leitores

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Sem futebol
Os argentinos pensaram: "Se o presidente deles não cumpre as normas sanitárias, por que que nós vamos cumprir?" ("Agentes da Anvisa entram em campo e Brasil x Argentina é suspenso", Esporte, 5/9).
Humberto Sanchez (Araçatuba, SP)

O Guardian, da Inglaterra, também destaca a suspensão do jogo e diz que autoridades tentam deportar quatro jogadores.
O jornal The Guardian, da Inglaterra, destaca a suspensão do jogo - Reprodução


Vivendo e aprendendo, hoje eu descobri que quatro argentinos que passaram pela Inglaterra são mais perigosos para o Brasil do que os milhões e milhões de trabalhadores que se aglomeram todos os dias nos ônibus, nos metrôs, em vans e em carros comunitários para trabalhar e colocar o pão em suas mesas.
Davi Uriel (Passos, MG)

Esse imbróglio desportivo-sanitário entre Brasil e Argentina, envolvendo incertezas e brechas jurídicas oportunistas, não deixa de ser uma crônica anunciada. Quando tínhamos 500 mil mortos e aceitamos a Copa América, então recusada por Argentina e Colômbia, abrimos, de forma intencional ou não, a permissão para que ocorresse essa ópera bufa. Resumindo, é o retrato do desgoverno do Brasil.
José Roberto Machado (São Paulo, SP)

Há poucos dias se realizou no Brasil a Copa América. Dez times completos, com técnicos, pessoal de apoio etc., permaneceram um mês viajando pelo Brasil. Isso pode, tudo bem. Agora, porque é a Argentina e porque personagens como Flávio Bolsonaro têm bronca em relação àquele país, organiza-se essa palhaçada. A Argentina agora é um inimigo do Brasil.
Ricardo A. Schmitman (São Paulo, SP)


A questão indígena
Hoje melhorou o tom com a coluna "Marco temporal para terras indígenas com menos de 15 mil anos é insulto à justiça e à história", de Reinaldo José Lopes, que discute a estratégia para a apropriação inconstitucional de terras indígenas, mais conhecida como "marco temporal". O artigo de Demétrio Magnoli ("O índio atemporal", Poder, 4/9) é revoltante, um desfile de ignorância e desinformação a respeito da realidade indígena no Brasil. A entrevista com Luiz Eloy Terena ("Marco temporal é interpretação forçada e afronta a Constituição", Poder, 1°/9) é excelente e didática. Por que não ouvir alguém como o antropólogo Bruce Albert, que tenta chamar a atenção para a realidade do país?
Vanessa Lea, professora titular do Departamento de Antropologia da Unicamp (Campinas, SP)


Ainda aguardando
"Centro-direita aguarda atos do 7 de Setembro para discutir reação a Bolsonaro" (Poder, 5/9). Deixe-me lembrá-los de que mais de 65% da população rejeita esse governo, pois o que ficou claro à sociedade é que a extrema direita representa uma parcela da sociedade que perdeu a vergonha de ser preconceituosa, racista, misógina, homofóbica e, claro, que perdeu a vergonha de declarar que este governo não aceita o contraditório. Vem daí a defesa golpista.
Cláudio Lourenço Rocha (São Paulo, SP)

O presidente Bolsonaro ganhou democraticamente as eleições, e essa oposição esquerdista ainda não se conformou com a derrota. Por que não vão fazer alguma coisa de útil para o bem do Brasil? O nosso presidente é democrático e defende a democracia. Deixem de criticar destrutivamente e passem a colaborar com críticas construtivas para o desenvolvimento do Brasil.
João Lima (Fortaleza, CE)

Falam, mas nada fazem. O PSDB diz que a manifestação é legítima (vá lá, é liberdade de expressão, se for pacífica). Mas dizer que tem fundamento é um acinte! Não se reconhece como fundamento algo que busca transformar a democracia em ditadura.

César Paes

Curitiba, PR

Trevas Nunca Mais
Mas sei, que uma dor assim pungente, não há de ser inutilmente... Vingaremos nossos poetas. O Brasil sairá dessas trevas ("Canção do exílio", Antonio Prata, Cotidiano, 5/9).
Bruno José Fortes (Teresina, PI)

Parece que o debate político e a disputa pelo poder fizeram aflorar supostas visões inconciliáveis de mundo. Mas, na prática, as divergências são mais aparentes do que reais. Essa tensão fez surgir um discurso de ruptura da democracia. Só a poesia de Prata para nós salvar.
Rodrigo Naftal (São Paulo, SP)

Legislativo omisso
Excelente a entrevista com o desembargador Marcelo Semer ("Não cabe ao Judiciário papel de apaziguador da crise institucional, diz desembargador", Poder, 5/9). Não cabe ao Judiciário mediar e encontrar saídas para a crise política, mas, sim, ao Legislativo, cuja omissão infelizmente não surpreende.
Egle dos Santos Monteiro, advogada (São Paulo, SP)


Psicologia social
Estou relendo livros de psicologia social e gostaria de alertar a todos que o chapéu de boi do Bolsonaro pode ser equivalente a uma nova facada. Não transformem esse cara em vítima novamente. Bolsonaro é assessorado por especialistas em marketing político, que são mil vezes mais inteligentes do que qualquer esquerdista brasileiro. Eles sabem das fragilidades da "ignorância orgânica" anti-Gramsci da esquerda brasileira e se aproveitam disto.
Rynaldo Papoy (Guarulhos, SP)


Significados
Em um domingo de notícias mornas ou requentadas, o quadrão de Jan Limpens pagou minha assinatura. Muito bom de humor e de significados (Ilustrada, 5/9)
Sebastião Galinari (São Paulo, SP)

quadrão ilustrada
Quadrinho de Jans Limpens para a Ilustrada - jan Linpems
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