Mendonça no STF
"Evangélicos serão maioria no Brasil em dez anos, disse Mendonça, indicado ao STF" (Poder, 1°/12). "Meus irmãos e minhas irmãs: em dez anos nós já seremos maioria neste país. Em dez anos. Não é porque é um processo de dominação. É um processo de restauração." Que bobagem tudo isso. Papo de Velho Testamento. O Brasil precisa de progresso, distribuição efetiva de renda, acesso a conforto alimentar, educação e inclusão social. A busca por Jesus é questão individual.
Paulo Sales (Belo Horizonte, MG)
Vamos nos tornar um Afeganistão latino-americano?
Então eu tenho dez anos para ir embora do Brasil. Imaginem um país evangélico. Vai ter queima de infiéis, de livros, dízimo obrigatório...
Otto Cabral Mendes Filho (Jaboatão dos Guararapes, PE)
Deus me defenda... Nem me acostumei direito com as contradições e incoerências dos católicos e já me jogam essa? Assim não dá!
Eliane Ivonete da Silva (São Paulo, SP)
Pessoas que pregam o Evangelho nos espaços políticos não são cristãos, são aproveitadores e oportunistas.
Terezinha Lobato (Belém, PA)
Não sei se a frase do "pastor" encerra uma previsão ou uma ameaça. Em dias futuros, que espero não sejam tão distantes, ninguém mais falará em religião ou em deus; serão referidos apenas nos livros da história, no capítulo relativo às maiores indignidades da humanidade.
Jesse Grimberg (Porto Alegre, RS)
"Mendonça enaltece CPI da Covid" (Poder, 1°/12). É a mesma pessoa que serviu ao negacionismo de Bolsonaro durante toda a pandemia. Portanto é pura hipocrisia.
Paulo Bittar (São Paulo, SP)
Novamente a razão superou a emoção. André Mendonça foi aprovado para o Supremo Tribunal Federal. Méritos para o presidente Bolsonaro.
Arcângelo Sforcin Filho (São Paulo, SP)
Como na escravidão
"Policial algema homem negro a moto em movimento em SP; PM afasta agente" (Cotidiano, 1°/12). É preciso desmilitarizar a polícia. Não importa o crime cometido pelo sujeito. Ele tem direito a ser julgado conforme a lei. Polícias são o braço armado do Estado, portanto devem seguir a lei, não fazer justiçamento. Se fosse um branco o policial faria o mesmo?
Soraya Terezinha Colmenarez (Caxias do Sul, RS)
Se a Polícia Militar no Brasil fosse ética, expulsaria imediatamente esse PM racista. O ouvidor foi correto em suas declarações, mas vamos ver se o alto comando não irá acobertar o crime de um dos seus mais uma vez.
Jenny Gonzales (São Paulo, SP)
Pessoal, o sujeito não estava vendendo pipoca na porta do cinema. É um traficante do PCC. Estão querendo transformar o policial militar em bandido e o marginal em mocinho?
Eduardo Freitas (São Paulo, SP)
Nossa sociedade está surfando em uma onda de descaso na qual barbáries como essa acontecem a todo momento.
Educação
Li o editorial "Involução na Capes" (Opinião, 1°/12). A educação, a ciência e a tecnologia estão sob um ataque sem precedentes. Qual será o próximo passo desse projeto de mediocrização? É a pergunta que fazemos todos nós, cidadãos e educadores deste país, àqueles que hoje comandam a política educacional. O obscurantismo e o pacto com o atraso não passarão.
Azuaite Martins França, diretor de escola aposentado (São Carlos, SP)
Bálsamo
Os dois artigos da jornalista Melina Cardoso nas duas últimas quartas-feiras, na página A2, foram um bálsamo em meio às notícias turbulentas do nosso país.
Calebe Henrique Bernardes de Souza, estudante de jornalismo (Mogi das Cruzes, SP)
Estou perplexo, estarrecido. Como a Folha pode dar espaço a proselitismo religioso e obscurantismo na sua página de opinião, sempre pautada por alto nível intelectual? Citar profetas e um Deus inventado na Idade do Bronze num jornal do século 21? Por favor, não retrocedam à Idade da Trevas.
João Braga, astrofísico do Inpe (São José dos Campos, SP)
Garimpo
"É cruel e ineficaz incendiar balsas de ribeirinhos garimpeiros" (Leandro Narloch, 1°/12). Não são ribeirinhos, e o colunista sabe disso.
Alexandre Tadeu Navarro Gonçalves (São Paulo, SP)
O colunista tem esse mesmo pensamento em relação aos "pobrezinhos" dos traficantes que passam as fronteiras?
Nivaldo Villela (Rio de Janeiro, RJ)
Há chance de ganhar dinheiro com turismo ambiental na Amazônia, mas isso não gera grande riqueza imediata. Daí o garimpeiro não quer. Se tivessem compromisso com o meio ambiente, não estariam praticando garimpo daquele jeito, poluindo o rio daquela maneira. São gafanhotos: depois que aquela área estiver totalmente poluída e degradada, sem água potável para as populações locais, irão para o próximo ponto de garimpo e começarão tudo outra vez.
Tiago da Luz (Florianópolis, SC)
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