Descrição de chapéu 11 de setembro

Leitores comentam painel com teor político e fake news no RS

Fala de Bolsonaro sobre ato pró democracia e escritor esfaqueado também motivaram comentários de leitores

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Painel?
É absolutamente ridículo que uma agência de publicidade se preste a esse papel ("Painel gigante para 7 de Setembro em Porto Alegre associa esquerda a bandido e PCC", Política, 13/8). Mais ridículo ainda é o síndico do prédio ter autorizado a veiculação. De toda forma, mesmo que o painel seja retirado, o objetivo do autor foi alcançado: a mensagem está nas telas de computadores do Brasil inteiro.
Danilo Meira (Ribeirão Pires, SP)

Painel gigante instalado em edifício residencial de Porto Alegre convoca para atos de 7 de Setembro e sugere que eleições opõem o Brasil a comunistas, associados ao PCC, à censura e ao narcotráfico
Painel gigante instalado em edifício residencial de Porto Alegre convoca para atos de 7 de Setembro e sugere que eleições opõem o Brasil a comunistas, associados ao PCC, à censura e ao narcotráfico - Helder Martins/Dhidrone

Não há mentira nesse painel.
Felipe Teixeira (São Paulo, SP)

A faixa é toda errada. É a favor da vida, mas celebra a morte. É a favor da polícia, mas autoriza o PCC a comprar armas de forma legal e barata. O PCC nem precisa mais traficar arma, basta comprar na loja. É a favor da ordem, mas já teve escândalo de narcotráfico na Espanha em avião presidencial. É a favor da liberdade, mas adora censurar mandando jornalista calar a boca.
Lucie Spark (Bauru, SP)


Carta, atos e Zé Pequeno
É engraçado ver o raciocínio bolsonarista ("Bolsonaro compara ato pró-democracia a carta contra drogas assinada por Zé Pequeno", Política). Se dizem democratas e querem o fim do STF. Dizem defender a democracia, mas, se não ganharem as eleições, não aceitarão. Se declaram democratas, mas pedem a extinção de partidos opositores e prisão de rivais. Falam de democracia, mas clamam por governo militar e fechamento do Congresso. E seu "mito" ironiza atos pela democracia. Seria cômico, se não fosse trágico.
André Ribeiro dos Santos (Barra Mansa, RJ)

Em país de 220 milhões de habitantes, querer impor ao povo a ideia de que um panfleto redigido por velhos gagás, assinado por pouco menos de 1 milhão de pessoas (boa parte nem sabe do que se trata), representa o pensamento de uma maioria é chamar os brasileiros de idiotas. Ademais, parem com esse negócio de estado democrático de Direito, parece mais slogan de Casas Bahia.
Paulo Roberto A. Lima (Belo Horizonte, MG)

Quando os deuses querem destruir alguém eles começam por tirar a sanidade. Bolsonaro está à beira de um ataque de nervos, desesperado.
Soraya T. Colmenarez (Caxias do Sul, RS)

Se Bolsonaro se dá ao trabalho de comentar, é porque teme seu efeito.
Renata de Souza Carvalho (São Paulo, SP)

Como ex-aluno da Faculdade de Direito da USP e ex-acadêmico do 11 de Agosto, endosso "ipsis litteris" as manifestações no espaço das arcadas. Não há dúvida que objetivaram a defesa da democracia. Nasci na ditadura Vargas, vivi na pretensa liberdade entre 1945 e 1964, sempre com manifestações golpistas, até em 1961 com a renúncia de Jânio Quadros, quando eu servia a pátria no Exército, e não tenho dúvida de que os detentores do poder estão pretendendo ignorar a Constituição.
Carlos Gonçalves de Faria (São Paulo, SP)


Escritor esfaqueado
Na falta de educação (mais ampla possível!), sobra fanatismo religioso ("Salman Rushdie deve perder olho e teve braço e fígado atingidos, diz agente", Ilustrada, 13/8)!
Antonio Alencar (Brasília, DF)

É impossível viver sempre numa bolha de segurança. Nesse evento ela estava claramente relaxada. O assassino, inclusive, se anunciava pelo nome: Hadi Matar.
José Cardoso (Rio de Janeiro, RJ)


Saneamento básico
Se ilude quem crê no Estado mínimo, essa figuração só serve para países ricos e pequenos ("PPPs de saneamento devem bater recorde em 2022, dois anos após novo marco legal", Mercado, 13/8). O Brasil ainda precisa da intervenção forte do Estado, destinar grandes recursos nas áreas da saúde e educação. Não será a iniciativa privada que irá eliminar a desigualdade e prover o desenvolvimento social! O privado pensa no lucro no capital, e o Estado no social, no cidadão. PPP nos moldes desse modelo do ministro Guedes só aumenta desigualdades e pobreza.
Moises Gama (São Paulo, SP)

Incrível, a Folha divulgando boa ação do atual governo! E sem a adversativa "mas" no meio da notícia.
Daniel Poço (São Paulo, SP)


A dor de uma refugiada
Nem imagino a sensação de vazio e despertencimento dessa moça em um país de cultura, idioma e costumes diferentes do seu, além da imensa saudade que deve sentir de sua família ("Decidi me matar se o Talibã me sequestrasse, diz fotógrafa afegã refugiada em SP", Mundo, 13/8). Mas, por outro lado, que bom ter tido acolhimento no Brasil, pode ser que consiga ressignificar e refazer sua vida e projetos.
Geísa Chagas (Fortaleza, CE)

Zahra Karimi é afegã da província de Herat e chegou ao Brasil, com o tio e mais quatro amigos, com quem divide uma casa na Bela Vista, há sete meses; na foto a afegã estuda português
Zahra Karimi é afegã da província de Herat e chegou ao Brasil, com o tio e mais quatro amigos, com quem divide uma casa na Bela Vista, há sete meses; na foto a afegã estuda português - Bruno Santos/ Folhapress

Os religiosos costumam execrar os suicidas. Quaisquer sofrimentos no suposto mundo espiritual não devem ser piores do que a situação de uma mulher ficar sob os talibãs.
Vanderlei V. Ribeiro (Rio de Janeiro, RJ)


A varíola e a ira
A violência cometida contra os macacos de forma atroz, através de apedrejamento e envenenamento, devido à associação do nome de varíola dos macacos com a doença, como ocorreu em 2019 com o surto de febre amarela no RJ, necessita de ação conjunta da imprensa, para ajudar a divulgar informação correta e ajudar a proteger esses animais. A sociedade está muito violenta e a agressão aos animais nada mais é do que expressão dessa violência, usando como justificativa medo da doença a partir de desinformação.
Tatiana Tavares da Silva (Rio de Janeiro, RJ)


A Mulher da Casa Abandonada
Se o Queiroz, que aparecia toda hora em churrascos e encontros, não foi encontrado, imagine essa mulher que morava escondida ("Justiça brasileira investigou Margarida Bonetti por 5 anos, mas nunca a encontrou", Cotidiano, 13/8).
Fernando Coli (Americana, SP)

O crime está prescrito, e o sensacionalismo da mídia corre solto. Provocar ódio popular contra alguém que nesse momento nada deve a ninguém ou a Justiça (repito, o crime está prescrito) espelha um lamentável uso do jornalismo para fins sensacionalistas. Deixem a idosa com problemas dela.
Caio Milani (Holambra, SP)

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