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Leitores debatem editorial sobre punição do TSE ao PL

Ataque a escolas que deixou 3 mortos no ES está entre os temas comentados

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O presidente do PL, Valdemar Costa Neto (centro), anuncia resultados da auditoria feita por empresa privada que pretendia invalidar votos no segundo turno das eleições, acompanhado do engenheiro Carlos Rocha (dir.), do advogado do PL Marcelo Bessa (esq.) e de correligionários no Congresso - Pedro Ladeira - 22.nov.22/Folhapress

PL multado
Fiquei surpresa com o editorial ("Farsa punida", A2, 26/11) que considera exagerado o valor da multa aplicada aos partidos que apoiam o presidente Bolsonaro. Dois partidos recuaram. Mas o PL entrou de forma irresponsável em mais uma aventura golpista. Só quando se mexe no bolso esses políticos entendem que foram longe demais. É pouco pela irresponsabilidade.
Regina Cutin (São Paulo, SP)

Concordo em gênero, número e grau com o editorial. Decisão acertada, punição exagerada. Sufoco financeiro não pode ser o caminho.
Guto Pereira Lima (Mococa, SP)

Tarifa zero
Hélio Schwartsman ("Uma má ideia", A2, 26/11), que certamente não mora na periferia e provavelmente não pega transporte público, é contra a gratuidade no transporte público. É isso.
Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)

Bolsonaro esvaziado
Esse aí nunca mais vai ser eleito, ser presidente foi um infeliz acaso. Qualquer um que seja uma pessoa normal consegue derrotá-lo ("Bolsonaro teme ter liderança esvaziada ao ficar quatro anos longe do poder", Mônica Bergamo, 25/11).
Milton Nauata (Campinas, SP)

Terror no Espírito Santo
Efeitos trágicos do lema "povo armado jamais será escravizado". Não haverá escravidão, haverá mortes intermináveis. ("Ataques em duas escolas em Aracruz deixam 3 mortos e 11 feridos", Cotidiano, 25/11)
Jocimar Bruno dos Santos (Rio das Ostras, RJ)

Neonazistas estão se disseminando no Brasil como raízes de uma árvore maligna. Uma hora, vai ser tarde.
Carolina Oliveira (Matinhos, PR)

Não é só o acesso às armas ("Ataques em escolas são resultado de política de ódio e incentivo às armas, diz educadora", Cotidiano, 25/11). Não sou favorável ao armamento da sociedade, mas o problema maior reside no desrespeito, na completa ausência de empatia e valores em jovens cujos pais não praticam o limite e estimulam o aprendizado exclusivo do direito, produzindo seres ultraegocêntricos.
Fernando Consoli (Piracicaba, SP)

Richarlison ídolo
Obrigada, Casagrande! Neymar é um contraexemplo do que seja um atleta ("Richarlison demonstrou estar pronto para ser um verdadeiro ídolo", Esporte, 25/11).
Cleide Santaella
(São José dos Campos, SP)


Nesta semana, a Folha perguntou a seus leitores se eles voltariam usar a camisa da seleção brasileira durante a Copa do Qatar ou quais seriam as alternativas escolhidas para a canarinho. Leia abaixo algumas respostas.

Voltei a usar porque o Brasil é o nosso país. Independente do que tenham tentado fazer com nossos símbolos nacionais e com a camiseta da CBF, eu nasci aqui, ainda nutro e sinto amor pelas nossas cores, pelo nosso país e tudo que representamos.
Letícia Vitória Assis da Silva Pivaro, 25, advogada (Frutal, MG)

Mesmo não sendo bolsonarista, eu nunca deixei de usar as camisasque tenho da seleção. Só não comprei a deste ano porque estou confiante no hexa, e aí comprarei a atualizada com a sexta estrela.
Thiago Toledo, 37, jornalista (Jaguariúna, SP)

Não, por um motivo bem simples: não ser confundido com pessoas que estão rezando em frente de quartel ou fechando rodovias. Se a Copa do Mundo fosse ano que vem, talvez usasse.
Rodrigo de Jesus da Silva, 41, servidor público (Belém, PA)

Não consigo, sinto repulsa só de olhar a camiseta amarela. Perdeu o sentido de amor à pátria.
Erica Patricia Gomes, 45, professor (Campinas, SP)

A camiseta da seleção tem história, a amarelinha já conquistou o Mundial cinco vezes e temos que ter orgulho. Usar a camiseta da seleção não te faz patriota ou nacionalista e sim suas atitudes do dia a dia. Comprei minha camisa amarela recentemente e irei usá-la com muito orgulho.
Rodrigo Cabral Castilho, 24, advogado (Brasília, DF)

Sim, a amarela, número 20 do Vini Jr., sem nenhum receio. A Copa do Mundo é uma das primeiras e melhores memórias que tenho com o futebol, esporte pelo qual sou totalmente apaixonado. Tenho plena segurança das minhas convicções políticas e não vou deixar ninguém tomar isso, sairei com a amarelinha e um sorriso no rosto.
Gabriel Mattos, 35, DJ (Rio de Janeiro, RJ)

Sim! Nunca deixei de torcer para a seleção brasileira, mas tinha receio de usar e ser confundindo com um bolsonarista. Agora, com a vitória do Lula, precisamos resgatar os símbolos nacionais.
Gabriel Moreira Neves, 29, advogado (Uberlândia, MG)

Não, porque o ódio de quem a usa na rua machuca muita gente. Prefiro usar azul, preta, qualquer outra que seja, mas que me dê a sensação de paz e de que estou do lado certo.
Luana Barreto, 30, dentista (Uberaba, MG)

Não, infelizmente ainda levarei um certo tempo para desvinculá-la do desserviço do governo atual e seus fanáticos. Mas não sofro, até porque a camisa azul é muito mais bonita!
Vinicius Ferreira, 29, professor (São bernardo do Campo, SP)

Sim e não. Sim, pois eu sou amante de esportes em geral e gosto de torcer pelo Brasil, principalmente no vôlei. E não, minha alternativa foi bordar em uma camisa amarela a bandeira e escrever atrás dela "sou só torcedora, não minion"— para me distanciar do movimento golpista e poder usar em paz a camisa e mostrar o apoio ao time em campo/quadra.
Thamires Noleto Klein, 29 (Rio de Janeiro, RJ)

Não! Depois desses protestos verdes e amarelos, insanos e antidemocráticos, acho que só vou usar na Copa de 2042.
Tereza de Fatima Souto Maior Sales, 59, química (Igarassu, PE)

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