PL multado
Fiquei surpresa com o editorial ("Farsa punida", A2, 26/11) que considera exagerado o valor da multa aplicada aos partidos que apoiam o presidente Bolsonaro. Dois partidos recuaram. Mas o PL entrou de forma irresponsável em mais uma aventura golpista. Só quando se mexe no bolso esses políticos entendem que foram longe demais. É pouco pela irresponsabilidade.
Regina Cutin (São Paulo, SP)
Concordo em gênero, número e grau com o editorial. Decisão acertada, punição exagerada. Sufoco financeiro não pode ser o caminho.
Guto Pereira Lima (Mococa, SP)
Tarifa zero
Hélio Schwartsman ("Uma má ideia", A2, 26/11), que certamente não mora na periferia e provavelmente não pega transporte público, é contra a gratuidade no transporte público. É isso.
Alex Fabiano Nogueira (São Paulo, SP)
Bolsonaro esvaziado
Esse aí nunca mais vai ser eleito, ser presidente foi um infeliz acaso. Qualquer um que seja uma pessoa normal consegue derrotá-lo ("Bolsonaro teme ter liderança esvaziada ao ficar quatro anos longe do poder", Mônica Bergamo, 25/11).
Milton Nauata (Campinas, SP)
Terror no Espírito Santo
Efeitos trágicos do lema "povo armado jamais será escravizado". Não haverá escravidão, haverá mortes intermináveis. ("Ataques em duas escolas em Aracruz deixam 3 mortos e 11 feridos", Cotidiano, 25/11)
Jocimar Bruno dos Santos (Rio das Ostras, RJ)
Neonazistas estão se disseminando no Brasil como raízes de uma árvore maligna. Uma hora, vai ser tarde.
Carolina Oliveira (Matinhos, PR)
Não é só o acesso às armas ("Ataques em escolas são resultado de política de ódio e incentivo às armas, diz educadora", Cotidiano, 25/11). Não sou favorável ao armamento da sociedade, mas o problema maior reside no desrespeito, na completa ausência de empatia e valores em jovens cujos pais não praticam o limite e estimulam o aprendizado exclusivo do direito, produzindo seres ultraegocêntricos.
Fernando Consoli (Piracicaba, SP)
Richarlison ídolo
Obrigada, Casagrande! Neymar é um contraexemplo do que seja um atleta ("Richarlison demonstrou estar pronto para ser um verdadeiro ídolo", Esporte, 25/11).
Cleide Santaella
(São José dos Campos, SP)
Nesta semana, a Folha perguntou a seus leitores se eles voltariam usar a camisa da seleção brasileira durante a Copa do Qatar ou quais seriam as alternativas escolhidas para a canarinho. Leia abaixo algumas respostas.
Voltei a usar porque o Brasil é o nosso país. Independente do que tenham tentado fazer com nossos símbolos nacionais e com a camiseta da CBF, eu nasci aqui, ainda nutro e sinto amor pelas nossas cores, pelo nosso país e tudo que representamos.
Letícia Vitória Assis da Silva Pivaro, 25, advogada (Frutal, MG)
Mesmo não sendo bolsonarista, eu nunca deixei de usar as camisasque tenho da seleção. Só não comprei a deste ano porque estou confiante no hexa, e aí comprarei a atualizada com a sexta estrela.
Thiago Toledo, 37, jornalista (Jaguariúna, SP)
Não, por um motivo bem simples: não ser confundido com pessoas que estão rezando em frente de quartel ou fechando rodovias. Se a Copa do Mundo fosse ano que vem, talvez usasse.
Rodrigo de Jesus da Silva, 41, servidor público (Belém, PA)
Não consigo, sinto repulsa só de olhar a camiseta amarela. Perdeu o sentido de amor à pátria.
Erica Patricia Gomes, 45, professor (Campinas, SP)
A camiseta da seleção tem história, a amarelinha já conquistou o Mundial cinco vezes e temos que ter orgulho. Usar a camiseta da seleção não te faz patriota ou nacionalista e sim suas atitudes do dia a dia. Comprei minha camisa amarela recentemente e irei usá-la com muito orgulho.
Rodrigo Cabral Castilho, 24, advogado (Brasília, DF)
Sim, a amarela, número 20 do Vini Jr., sem nenhum receio. A Copa do Mundo é uma das primeiras e melhores memórias que tenho com o futebol, esporte pelo qual sou totalmente apaixonado. Tenho plena segurança das minhas convicções políticas e não vou deixar ninguém tomar isso, sairei com a amarelinha e um sorriso no rosto.
Gabriel Mattos, 35, DJ (Rio de Janeiro, RJ)
Sim! Nunca deixei de torcer para a seleção brasileira, mas tinha receio de usar e ser confundindo com um bolsonarista. Agora, com a vitória do Lula, precisamos resgatar os símbolos nacionais.
Gabriel Moreira Neves, 29, advogado (Uberlândia, MG)
Não, porque o ódio de quem a usa na rua machuca muita gente. Prefiro usar azul, preta, qualquer outra que seja, mas que me dê a sensação de paz e de que estou do lado certo.
Luana Barreto, 30, dentista (Uberaba, MG)
Não, infelizmente ainda levarei um certo tempo para desvinculá-la do desserviço do governo atual e seus fanáticos. Mas não sofro, até porque a camisa azul é muito mais bonita!
Vinicius Ferreira, 29, professor (São bernardo do Campo, SP)
Sim e não. Sim, pois eu sou amante de esportes em geral e gosto de torcer pelo Brasil, principalmente no vôlei. E não, minha alternativa foi bordar em uma camisa amarela a bandeira e escrever atrás dela "sou só torcedora, não minion"— para me distanciar do movimento golpista e poder usar em paz a camisa e mostrar o apoio ao time em campo/quadra.
Thamires Noleto Klein, 29 (Rio de Janeiro, RJ)
Não! Depois desses protestos verdes e amarelos, insanos e antidemocráticos, acho que só vou usar na Copa de 2042.
Tereza de Fatima Souto Maior Sales, 59, química (Igarassu, PE)
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