Leitores da Folha defendem seus filmes favoritos para vencer o Oscar

Para assinantes, "Os Fabelmans" e "Tár" se destacam e "Tudo em Todo Lugar" cativa

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São Paulo

O jornalista André Rossi, 30, de Americana (SP), diz que se arrependeu de não ter estudado cinema após assistir "Os Fabelmans", de Steven Spielberg. Ele afirma que é impossível não sair da sessão revigorado e defende que o longa, indicado a sete categorias do Oscar, é tecnicamente irretocável.

"Atuação, roteiro, montagem. Tudo funciona em perfeita harmonia", diz o leitor da Folha. Ele também compara o filme com outros concorrentes ao principal prêmio da noite deste domingo (12). "O filme não ousa como 'Triângulo da Tristeza', mas também não escorrega igual o sueco. Não abre discussões contemporâneas como 'Tár', ao passo que não deixa temas mal resolvidos."

Mateo Zoryan Francis-DeFord em cena do filme "Os Fabelmans", de Steven Spielberg
Mateo Zoryan Francis-DeFord em cena do filme "Os Fabelmans", de Steven Spielberg - Merie Weismiller Wallace/Divulgação

O drama protagonizado por Cate Blanchett é defendido por Elanisa Martins, 64, de Petrópolis (RJ). Para ela, a interpretação da atriz é uma das mais impecáveis que já viu. "O diretor (e roteirista) fez um filme simples, sem muitas locações, um elenco mínimo, apresentando a vida de uma maestrina fantástica, de um talento absurdo (que nem existe)."

Alípio França, de Duque de Caxias (RJ), concorda com Rossi. "Sem apelar para dramalhão, sem guerra e muito amor ao cinema." O leitor ainda compara o longa com o clássico "Cinema Paradiso" (1988), de Giuseppe Tornatore, vencedor do Oscar de melhor filme internacional em 1990. "Guardadas as devidas proporções", reforça.

"Uma leitura de Caim e Abel e 'O Mercador de Veneza'" é como o psicanalista Geraldo Martins, 66, de Belo Horizonte (MG) define "Os Banshees de Inisherin", que tem nove indicações.

Para o jornalista Luan Monteiro, 23, de Goiânia (GO), a abordagem do filme protagonizado por Colin Farrell e Brendan Gleeson ganha pela delicadeza. "Por representar a amizade e a solidão de uma forma extremamente humana", escreve.

No entanto, "Tudo em Todo Lugar ao Mesmo Tempo", estimado como o favorito para levar a premiação, ganhou o coração de muitos leitores. No caso do estudante Eduardo Ribeiro Lima, 20, ele tem o mérito de trazer uma nova energia para o gênero da ficção científica, mas também ao tema comum de drama familiar.

"O filme faz gargalhar e chorar, muitas vezes na mesma cena", escreve. E o também estudante Cairê Antunes Dantas, 20, de Florianópolis (SC), diz que o filme é inovador e elogia o roteiro. "Temática nunca abordada no Oscar."

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