Não dá pra passar pano para quem acena a qualquer ato discriminatório, diz leitora

Leitora discorda de artigo da Folha sobre cancelamento de show do Mayhem

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Acusações
"Cancelar show do Mayhem por suposto nazismo é só lacração para redes sociais" (Ilustrada, 18/3). A opinião exarada pelo João Perassolo acerca do "cancelamento" do Mayhem muito me espanta. O repórter acredita ser "lacração" o fato de questionarem posicionamentos da banda. Porém, defender que voem livres insinuações e acenos explícitos ao nazismo e aos seus signos, é, ao meu ver, "passação de pano". E, convenhamos, em pleno 2023 não dá pra passar pano pra figura pública —ou não— que acena a qualquer ato discriminatório.
Tayla Fernandes (Santana de Parnaíba, SP)

Retrato da banda Mayhem
Retrato da banda Mayhem - Divulgação

Até Jesus Cristo
Excelente e sábio o juízo de Hélio Schwartsman ("Escândalo à vista", 21/3) quando diz que "no contexto atual, no Brasil, a imunidade não é mais um complemento da liberdade de culto". Pois até Jesus disse aos judeus que indagavam se era justo para tributos: "Dai a César o que é de César e a Deus o que é de Deus".
Pedro Portugal (Belo Horizonte, MG)


Pluralidade
Caros, num dia a Folha publica entrevista com Hamilton Mourão ("Governo Lula quer transformar militar em cidadão de segunda categoria, diz Mourão", Política, 18/3); no outro, com Flávio Bolsonaro ("Podia ser um copo de água, ninguém sabia o que tinha dentro, diz Flávio sobre caixa com joias", Política, 19/3). E assim o jornal contribui para manter acesa a chama do bolsonarismo que quase incendiou o Brasil. O pluralismo também exige responsabilidade e ponderação.
Simon Widman (São Paulo, SP)

"Futuro do bolsonarismo é tema de série de reportagens da Folha" (Política, 15/3). Bolsonarismo vai passar como todos os outros ismos, só muda de nome e tamanho, o que fica é a extrema direita, que sempre existiu e infelizmente existirá. A democracia tem que se aperfeiçoar para que o radicalismo não cresça, mas com gente como o Lira e o dito centrão, esses radicais se mantêm junto com o fisiologismo.
Roberto Ken Nakayama (São Paulo, SP)


Governo
"Governo se aproxima dos 100 dias com bateção de cabeça e sem marca" (Opinião, 21/3). Temos agora ministros de verdade na Saúde, Educação, Cultura, Meio Ambiente, Direitos Humanos e mais. Depois de quatro anos de demolição institucional, não é pouca coisa.
José Marcos Thalenberg (São Paulo, SP)


Pressão
"Lula diz que vai ‘continuar batendo’ para que BC reduza taxa de juros" (Mercado, 21/3). Age soberana e republicanamente o governo Lula na questão dos juros. O Brasil não pode se submeter à orgia financeira da Faria Lima orquestrada pelo Banco Central.
Jonas Nilson da Matta (São Paulo, SP)


Omissão
"Paulo Pimenta, ministro de Lula, omitiu ao TSE casa em área nobre de Brasília" (Política, 20/3). Se investigar a fundo esse cara saem cobras e lagartos.
Salete Conceição Possebon (Santa Maria, RS)

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Fachada da casa do ministro Paulo Pimenta, da Secom (Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República) - Pedro Ladeira/Folhapress

Novas vagas
"Mais Médicos prevê a contratação de 15 mil profissionais" (Cotidiano, 20/3). Ainda bem que vai gastar com os brasileiros desassistidos de assistência médica principalmente nas regiões mais carentes do país. Pois, com certeza, não haverá milhões jogados no lixo com vacinas e medicamentos que foram comprados e não distribuídos.
Conceição Gomes (Mogi das Cruzes, SP)

O governo Lula não vai aguentar quatro anos. Do jeito que ele está fazendo, só cavando buraco nas contas públicas, não há economia que aguente. Até agora nenhum projeto para gerar empregos e riqueza.
João Leite (Osasco, SP)


Decadência
"Brasil desaba em ranking da felicidade; Finlândia mantém liderança" (Mundo, 20/3). Nunca fomos felizes senão alienados e anestesiados. Uma sociedade tão desigual não pode ser feliz.
Maristela Ramos (Uberaba, MG)

Acho que os últimos quatro anos de terror contribuíram muito para fazer desabar o nível de felicidade.
Eloisa Giancoli Tironi (São Paulo, SP)


Comunidade
Os quilombos como comunidades multirraciais ("Brasil tem 6.000 quilombos, mas os trata como invisíveis", Cotidiano, 21/3) têm mesmo profundidade histórica. Indígenas, mulheres e outros grupos contribuíram para a formação de sociedades alternativas à violência escravista. Palmares continua a inspirar a convivência, frente à destruição.
Pedro Paulo Funari (Campinas, SP)

Aprendi muito lendo este conteúdo. Texto muito bem organizado e com a habilidade de dar voz pra duas mulheres maravilhosas.
Adalto Fonseca Júnior (Vitória, ES)

Leitor e leitor
O leitor Jaime Pereira da Silva (Painel do leitor, 21/3) queixa-se de que o principal problema do Brasil é a corrupção. Discordo. Penso que é a burrice mesmo: 44% da população acredita que o Brasil pode virar um país comunista, mas não têm a mínima ideia do que seja isso.
Marcos Antônio da Silva (Londrina, PR)

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