Leitores comentam declaração polêmica de padre na Sé

'Só me faz ter mais orgulho por ser agnóstico', escreve assinante

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Aporofobia
"Em missa para Covas, padre agradece a prefeito por ‘eficaz intervenção’ na Sé" (Cotidiano, 16/5). Morador de rua não é população? Mais uma vez, alguns representantes da Igreja (instituição) aplaudiram Pilatos e Herodes, representantes do poder que reprime e rouba os pertences do povo de rua, uma gestão pobrefóbica. Poder que, assim como na época, reprimiu e perseguiu o Jesus pobre, foi o poder homenageado nas falas. Cabe perguntar ao padre Baronto e dom Odilo Scherer: qual é o lugar dos pobres na Igreja de São Paulo? Preferência ao poder ou aos pobres?
Paulo Escobar, coordenador do Observatório de Pobrefobia (São Paulo, SP)

Só me faz ter mais orgulho por ser agnóstico. Ah, as religiões e seus falsos profetas.
Flavio Franca (Jaboatão dos Guararapes, PE)

Acho isso horrível. Uma igreja segregar quem precisa de auxílio não me parece uma conduta cristã. Segregação é um instrumento de poder.
Tania Zampieri (Piracicaba, SP)

O padre Luiz Eduardo Baronto durante missa na catedral da Sé, em São Paulo, em 2020 - Eduardo Knapp/Folhapress

Urgência
"Em primeiro teste do arcabouço, Câmara aprova com folga regime de urgência" (Mercado, 17/5). O regime de urgência não examina o mérito. Entretanto, pelo índice de aprovação, pode-se inferir que o projeto do governo terá modificações introduzidas pelo Congresso. E não nos esqueçamos que estas modificações, algumas para o bem e outras para o mal, serão introduzidas por por um Congresso com maioria de políticos majoritariamente de direita.
Mateus Vaz de Sá (Goiânia, GO)

Nas votações importantes o governo age e negocia e obtém maioria tranquila até para aprovar PECs. O arcabouço fiscal e logo em seguida a reforma tributária são fundamentais para colocar o país de volta no rumo do crescimento econômico e combate à desigualdade social.
Valdeci Gomes (Guarabira, PB)


Piada
"Governo Lula zomba da cassação de Deltan em tuíte com PowerPoint" (Política, 17/5). Não é atribuição do Estado zombar de nenhum cidadão do país, mas foi isso o que o governo fez, e de forma oficial. O governo Lula esquece que o mundo é redondo e gira e o amanhã é escuro. Eduardo Cunha promoveu um gigantesco "tchau querida" para a Dilma e logo em seguida ele mesmo perdeu seu cargo e ainda foi parar na prisão.
Ney Fernando (Curitiba, PR)

Estão certos. Aquele ridículo PowerPoint sem provas, só com convicções nos levou ao pior governo da história da República, que durou quatro anos. Tchau, Deltan, já foi tarde.
Maria Luporini (Campinas, SP)

Zombaria é o que Deltan e Moro fizeram com o Poder Judiciário, utilizando-o politicamente para perseguir adversários.
Beatriz Alves dos Santos Silva (Foz do Iguaçu, PR)


Adoçante
"Adoçante não emagrece: para que engolir algo tão ruim?" (Cozinha Bruta, 16/5). Ao adotar os adoçantes, a indústria do refrigerante não resolveu o problema do cliente. Resolveu o dela ao evitar perder compradores de seus produtos. Exatamente como a indústria automotiva faz agora com os carros elétricos.
Joao Pinheiro (São Paulo, SP)

As plaquinhas dizem: sem açúcar. Meu cérebro pensa: que ótimo! Só que depois lembra: sem açúcar, com adoçante.
Fernanda Tassinari (São Paulo, SP)


Privado e público
"Um terço dos paulistas com planos de saúde busca o SUS para internação" (Saúde, 17/5). Há que se fazer a cobrança dos planos de saúde para reembolsar o SUS quando seus dependentes utilizarem o órgão. Também já é tempo de se fazer uma auditoria nesses planos.
Petrônio Alves Filho (Três Lagoas, MS)

Racismo recreativo
"A piada de bicha e de escravo" (Thiago Amparo, 17/5). Racismo recreativo é inaceitável. Nossa pele não pode ser o token de acesso para os outros se divertirem. Ofensa não é humor. Não dá para relativizar.
Luana Costa (São Paulo, SP)

Maravilhoso. Sua fala é um alento aos que clamam liberdade de expressão sobre a normatização social da exclusão do outro. Obrigado!
Rogério Lima (São Paulo, SP)


Saudade
"A dor dilacerante da saudade" (Mirian Goldenberg, 17/5). Sua saudade não tem braços, mas aperta muito e dói! Diariamente vivo o luto do meu pai adio escrever sua memória, mas senti, do seu convite a escrever, doçura e coragem!
Catia Matsuo (São Paulo, SP)

No luto de meu pai, pensei muito nisso, no que poderia ter sido feito e não foi, no que poderia ter sido dito e não foi. Só que não somos perfeitos e a vida não é certinha.
Paloma Fonseca (Brasília, DF)

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