'Lula precisa tirar coelhos da cartola para cumprir promessas de campanha', diz assinante

Leitores comentam atritos entre mandatário e ministra Marina Silva

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Discórdia
A respeito da crônica de Bruno Boghossian ("Lula deixa impressão digital em artilharia contra Marina Silva", 24/5). Marina Silva conhece Lula e já deveria saber que ele não se atualizou quanto às questões climáticas, queria o prestígio dela para se eleger e conseguiu. Agora quer ela bem longe dele. Lamentável. Os poderes no Brasil estão podres. Os interesses privados viraram públicos.
Miranjela Leite (São Paulo, SP)

"Boiada está passando de novo, dizem ONGs sobre esvaziamento do Meio Ambiente" (Ambiente, 24/5). A maioria do povo brasileiro escolheu valorizar os povos originários e a preservação das florestas, na última eleição. Lula recebeu o recado: esse Congresso majoritariamente reacionário não poupará o seu governo. Ele vai precisar tirar vários coelhos da sua cartola para cumprir suas promessas de campanha. O povo brasileiro, mais do que nunca, precisará estar atento.
Célio Cruz (Recife, PE)

Charge mostra o presidente Lula abrindo portão para bois com os nomes Centrão e o logo da Petrobras passarem, enquanto Marina Silva olha brava, com as mãos na cintura, em reprovação
Charge de Carlos Iotti sobre afirmação de ONGs sobre o Ministério do Meio Ambiente de que 'a boiada está passando de novo' - Carlos Iotti

O governo, pelo visto, tal qual Pôncio Pilatos, lava as mãos e diz que a culpa é do Congresso. A questão é que quem sairá crucificado nessa história não serão nem Guajajara nem Marina, mas sim os povos indígenas e o meio ambiente.
Luciano Harary (São Paulo, SP)

Anulado
"Gabriela Hardt assume caso de grampo de Youssef que pode anular eixo da Lava Jato" (Política, 24/5). É a milícia togada do "leite quente que dói o dente da gente". O mais estranho no Brasil é que se um pé rapado roubar um celular na rua, o povo lincha. Mas se tentam roubar 2 bilhões, o povo elege e aplaude.
José Roberto Pereira (Curitiba, PR)

Conquista
"Câmara rejeita mudanças e conclui votação do arcabouço fiscal; texto vai ao Senado" (Mercado, 24/5). Driblando os pernas de pau de seu próprio time e a descrença geral da torcida, Fernando Haddad conseguiu atrair o apoio da maioria da dividida Câmara dos Deputados e emplacou seu arcabouço fiscal num só gol de placa. Um feito de craque em política nacional.
Paulo Sergio Arisi (Porto Alegre, RS)

Transparece o fato de que o sucesso do chamado arcabouço fiscal, montado pelas equipes encarregadas de conduzir as contas públicas, dependerá de um fluxo de arrecadação que garanta sua contínua operação, como numa reação química que, para não interromper a geração dos produtos, precisa da alimentação permanente dos reagentes.
Paulo Roberto Gotaç (Rio de Janeiro, RJ)

Restauração vaidosa
"Senado refaz quadros danificados no 8/1 e Renan Calheiros ganha cabelo" (Política, 24/5). Como se gasta à toa neste país da pobreza.
Regina Célia Baldin (Ribeirão Preto, SP)

Tudo vaidade! Mas careca até que o Renan parecia mais simpático!
Valter Luiz Peluque (São Paulo, SP)

Charge mostra antes e depois do retrato de Renan Calheiros sem e com cabelo
Charge sobre a notícia dos cabelos no novo retrato do Renan Calheiros - Josiane Orsolino Massa Hierikim

Virundum
"Virundum é coisa séria, embora seja impossível ficar sério diante dele" (Sergio Rodrigues, 24/5). Sergio Rodrigues traz uma apetitosa discussão sobre as audições e leituras equivocadas de músicas e versos que viram virunduns. No entanto, há que se registrar que virundum já aparecia na imprensa nacional em 1960, ainda em tom jocoso, e diretamente como sinônimo do hino nacional em 1964 no Jornal do Brasil, em texto escrito por José Nava, antes portanto do Pasquim, que surgiu em 1969.
Adilson Roberto Gonçalves (Campinas, SP)

Camisinha
"Camisinha: saiba quando é preciso usar e quando dá para ficar sem" (Laura Muller, 25/5). Valiosa recomendação. Estamos numa escalada de sífilis e outras sem tamanho. Tem milhares de pessoas com doença. E quem vê cara não vê doença. Todos são suspeitos. Deveriam voltar com campanhas incisivas de prevenção.
Rosangela Silvestrin (Farroupilha, RS)

Borogodó
"O borogodó das mulheres mais velhas" (Mirian Goldenberg, 24/5). Só mulheres velhas e que têm o temor do tempo, inexorável, é que pensam isso. Mulheres de mais de 55 tendem a pensar que existe nelas algo de especial que as distingue das mais jovens, algo como um charme inexplicável. Mas isso não ocorre. Jane Fonda, ao chegar aos 60, reconheceu isso ao dizer que, após a velhice, nenhuma beleza ou vestígios dela e nenhum dinheiro garantem ao lado de uma mulher um homem que valha a pena. Só a cultura persiste depois de tudo.
Maria Bethania Malato (Belém, PA)

Adoçado
"Com ou sem açúcar? Tem jeito certo de beber café?" (Café na prensa, 23/5). Eu comecei tomando café adoçado, afinal, só tinha 6 anos de idade! Mas já tem quase dez anos que não adoço mais. Muito bacana esse texto, cheio de informações interessantes.
Gabriela Terenzi (Belo Horizonte, MG)

Tomo café puro, seja a torra suave ou mais amarga. Gosto do sabor do café, do seu amargor, assim como o chá mate. Quando se acrescenta açúcar ou leite, ou ambos, não é mais café.
João Melo (São Paulo, SP)

Destacar as propriedades organolépticas do café é reconhecer e prestigiar o trabalho de milhares de lavradores, guerreiros na persistência do cultivo dos cafezais frente a tantas adversidades climáticas e ecológicas, é incentivar milhares de profissionais sérios que se dedicam ao aprimoramento do produto e fomento da sua produção.
Clovis Castello Miguel (Vitória, ES)

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