Na pressão
"Governo Lula está ‘meio medroso’, e MST vai aumentar pressão, diz Stedile" (Mônica Bergamo, 11/5). Os países desenvolvidos fizeram suas reformas agrárias há mais de cem anos. Sem isso não teriam se tornado desenvolvidos. O Brasil nunca fez e o resultado está aí: o poder econômico concentrado na mão de grandes proprietários e do agronegócio, mantendo o Brasil como fornecedor de grãos e carne enquanto outros países produzem tecnologia.
Alvaro Neder (Rio de Janeiro, RJ)
Stedile está certo. Sem pressão o governo entenderá que os sem-terra estão conformados. A pressão é a arma legítima que os trabalhadores rurais têm em mãos para se contrapor ao monopólio da terra que é improdutiva e não cumpre a sua finalidade social.
Mateus Vaz de Sá (Goiânia, GO)
Stedile se especializou em agitação social; é seu modo de ganhar a vida. Sempre se contrapôs aos grandes produtores rurais, porque os considera inimigos, mesmo que produzam os alimentos necessários para suprir a demanda nacional. Ficou hibernando durante o governo anterior e colocou as mangas de fora no atual. O PT devia colocar freios no Stedile.
Edison Gomes de Oliveira (São Paulo, SP)
Retrato
"Desigualdade de renda cai para menor nível em 11 anos" (Mercado). Ora bolas, deu uma "renda mínima" para grande parcela da população, por desespero eleitoral ou qualquer outra razão, e constatou-se que a desigualdade diminuiu um tiquinho. Não me parece um raciocínio lógico difícil.
Marcos Antonio Silva do Espírito Santo (Rio de Janeiro, RJ)
Os mais ricos ganharem 32,5 vezes mais que os mais pobres já demonstra o país em que vivemos.
José Zimmerman (Rio de Janeiro, RJ)
Déficit
"Lira manda repórter da Folha desligar gravador e diz que ela tem ‘déficit’" (Política). Uma pessoa pública é sempre questionada. Deve respeitar o jornalista: faz o seu trabalho, questionar. Solidarizo-me com a profissional.
Neli de Faria (São Paulo, SP)
Lula vai se arrepender, como se arrependeu com Michel Temer, de fazer acordos com esse sujeito não confiável.
Marcos Alberto Menendez (Florianópolis, SC)
O pior é ouvir esse comentário de alguém que tem déficit de caráter!
Marco Antônio Zanfra (Florianópolis, SC)
8 de janeiro
A traição cometida por financiadores e autores intelectuais dos atos golpistas é um crime de proporções inaceitáveis, e a justiça deve prevalecer para preservar a integridade de nossa Constituição e restaurar a confiança na ordem democrática. Sem anistia!
Maria da Graça Pimentel (São Carlos, SP)
Protagonista
"Dino ganha protagonismo e gera incômodo no governo por estilo centralizador" (Política). Ao fim da ditadura militar, tivemos o inesquecível Fernando Lyra como ministro da Justiça, responsável pela remoção de entulhos do sadismo fardado. Hoje, Flávio Dino nos faz crer que o obscurantismo dos quatro anos de terror miliciano será sepultado no chorume do esgoto.
Márcio Ferreira de Santana (Salvador ,BA)
É uma maldita fogueira das vaidades. Preocupem-se com as demandas da sociedade em vez de alimentar os próprios melindres.
Antonio Renato de Andrade (Rio de Janeiro, RJ)
Privatização
"Lula chama de ‘sacanagem’ modelo de privatização da Eletrobras" (Mercado). O Brasil não precisa de estatal nenhuma. Se todas fossem vendidas teríamos um lucro gigante com juros a menos de dívida para pagar.
Gustavo Ferreira (Brasília, DF)
O governo deveria ficar contente em ser acionista de uma empresa lucrativa e bem administrada.
Maria Stela Morato (São Paulo, SP)
Os que defendem a venda de ativos pelo governo deveriam demonstrar agora: o que a sociedade ganhou vendendo a Eletrobras? Nada; o governo vendeu uma empresa, colocou centenas de trabalhadores na rua, entregou para um ente privado a possibilidade de lucrar com a empresa e não teve retorno algum.
Claudio Vasconcelos (Brasília, DF)
Concurso
"Após 9 anos sem concurso, SP lança edital para contratar 15 mil professores; veja datas e salários" (Cotidiano). Um absurdo: um salário tão baixo, pago pelo estado mais rico. Isso mostra o peso que eles dão à educação básica.
Silvio Lima (Camaragibe, PE)
Os bons professores são a salvação do país, portanto deveria se exigir muito, reconhecer seu valor e realizar o pagamento merecido pela função muito importante que exercem na preparação dos futuros profissionais.
Eduardo Boghossian (Brasília, DF)
Nos EUA
"George Santos diz à Folha que é vítima de perseguição política após indiciamento criminal" (Mundo, 11/05). Esse indivíduo é uma fraude total. Ou é louco ou se faz! Uma vez acreditando nas suas próprias mentiras, cavou para si uma sentença. Não pertence ao Parlamento. Espero que seja afastado e sentenciado pelos crimes que cometeu.
Rosangela Folchini (Florianópolis, SC)
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